Capítulo Cinco

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Letícia

Suas mãos apertam com precisão a minha cintura e ele continua se movimentando como se estivesse me penetrando, mas só estava pincelando aquele membro pulsante na minha intimidade.

Aquilo era bom demais da conta.

Cobra me olhava de um jeito indecifrável e a cada segundo aquilo ia ficando melhor.

Minha vagina estava completamente úmida e eu sentia vergonha por estar aproveitando tão positivamente aquela situação.

— Posso meter? - ele pergunta sussurrando no meu ouvido.

Nossa, que homem educado.

— Sim. - respondo com medo.

— Por que você está assim, garota?

— Assim como? - finjo demência e o Cobra para os movimentos, ficando de joelhos entre as minhas pernas.

Seus olhos encaravam os meus sem desviar e eu comecei a ficar apavorada.

Porra, será se ele descobriu?

— Vamos conversar na honestidade, moça. Fala logo o que tá pegando pra gente tentar resolver o teu problema e eu poder te foder.

— Não é nada, sério mesmo. Pode continuar. - tento ser firme ao falar, mas minha voz vacila.

— Você é virgem, não é? - meus olhos se arregalam ao escutar a sua pergunta.

Ih, fodeu!

— Não, claro que não sou mais virgem. - ele dá um sorriso sarcástico ao ouvir a minha resposta e quando eu menos espero, sem nem um aviso prévio, sinto sua respiração fazendo cócegas no meu sexo.

— Oi, buceta da Letícia. Vamos ver se você já recebeu um pau mesmo.

— Ham? O quê? - tento fechar as minhas pernas, mas ele segura fortemente as minhas coxas mantendo os meus joelhos bem separados.

— Fique quieta! Isso é uma ordem. - assinto com a cabeça e olho para o teto cheio de goteira e percebo que a lâmpada está fraca e quase queimando.

Enquanto tento me distrair pensando em qualquer outra coisa que não seja o rosto do Cobra na minha vagina, sinto seus dedos abrindo delicadamente meus lábios menores e logo em seguida, soltar uma gargalhada nervosa.

Suspiro fundo sabendo que fui descoberta.

Nenhuma mentira dura para sempre.

— Não fale nada para o Victor, por favor. Eu te imploro. Não tenho como pagar o dinheiro que ele me deu... - antes que eu pudesse terminar, ele dá um tapa minha coxa.

— Pode ir embora. Não vou te obrigar a transar comigo.

— Não, Cobra. Pelo amor de deus, eu não posso voltar sem cumprir a minha parte no meu acordo com o Victor.

— Não gosto de transar com meninas virgens, Letícia. Era pro Victor ter verificado isso antes de te mandar.

— Mano, qual a diferença? Buceta é buceta.

— A diferença é que menina virgem se apega, fica apaixonada e acaba pegando no meu pé e eu não quero isso.

Reviro os olhos e sento na cama de frente para ele.

— Eu prometo por tudo que há de mais sagrado que não irei me apaixonar por você.

— Mesmo assim... Te obrigar a ter sua primeira vez aqui não é legal. Eu sou um cretino, mas nem tanto.

— Como podemos fazer para que os dois lados ganhem? - insisto, porque sabia que não podia sair daqui sem prestar os serviços sexuais pelos quais fui paga.

— Bom, talvez um boquete resolva. Você já fez isso pelo menos? - nego com a cabeça. — Vem, vou te ensinar. - ele pega minhas mãos, senta na beira do colchão e faz um sinal para eu fique ajoelhada.

Assim que os meus joelhos encostam no piso de concreto, eu gemo de dor e Cobra percebe.

— Pega aquela toalha ali pra tu não se machucar. - ele aponta para uma cadeira que eu não tinha notado antes. — Coloca no chão e fique de joelhos.

O obedeço e logo fico com o rosto muito próximo ao seu pau que está duro.

— O que eu faço, Cobra? - finjo inocência para o mesmo pegar leve comigo.

— Primeiro tu vai bater punheta pra mim, Letícia.

Levo uma das minhas mãos até o seu pau que era grosso o suficiente para eu não conseguir fecha-la envolta daquele quase mastro.

Era grande também.

Não podia negar que ele era pauzudo.

— Isso, gostosa. - o ouço gemer quando começo a massagear toda a extensão do seu membro. — Isso... assim bate uma pra mim... Porra!

Sem esperar outra ordem do mesmo, começo a chupar seu pau e posso ouvi-lo gemer de prazer.

— Puta merda! - ele xinga enquanto deslizo minha língua por todo aquele pau que mais parecia um tronco de uma árvore.

A visão daquele pênis ereto e molhado me deixou extasiada.

Resolvo aumentar os movimentos e percebo que ele contrai o abdômen.

Suas mãos puxam meu cabelo me fazendo engolir um pouco mais do que eu queria e pretendia.

— Eu vou gozar. - ele avisa e eu tento tirá-lo da minha boca, mas o idiota do Cobra não deixa e em menos de um minuto sinto o jato quente de esperma invadir a minha boca e eu engoli.

O gosto era bom. Não achei tão ruim.

Provavelmente ele toma suco de abacaxi.

Atrás das Grades [1] [Degustação] Onde histórias criam vida. Descubra agora