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Fearland S/n

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Fearland S/n

sério tudo isso Teach?- perguntei após seu poder falhar em mim.

-Sua puta desgraçada!- falou gargalhando sugando as trevas- Estava tão perto de conseguir meu título de corsário.

-E criar uma das maiores guerras.- falei o olhando ver sacar sua espada.

-Vou acabar com você na mão sua vadia!- falou me apontando a espada com um sorriso de traidor estampado no rosto.

-Mas veja Teach, você é um exemplo.- falei fechando o punho criando uma ilusão para o velho- De traidores, mas é.

-É uma pena S/n, pensei até em convidar você para meu bando. Mas é uma puta desgraçada!

No momento em ele falou, pude sentir a bala que seu atirador havia atirado, pegar de raspão no braço me fazendo abrir a mão.

Levei a mão até o braço sentindo o sangue escorrer por mais pouco que fosse, ainda era meu sangue.

-Sangue...-falei olhando para a mão- É o meu sangue!

Para quem não havia perdido sangue antes em batalhas, para mim era algo estúpido perder assim.

-Viu sua vagabunda?- falou antes de cravar a espada na minha perna.

Abri os olhos respirando o pouco ar que havia no meu organismo, sentia como se meu coração fosse explodir de tão rápido as batidas.

Passei a mão no rosto, sentindo suar frio mesmo estando sem roupas, talvez o medo me causasse tal efeito.

-Oe, oque houve?- perguntou com a voz manhosa por estar dormindo.

Por um minutos acabei esquecendo que estava dormindo com Zoro depois de quase quebramos o quarto do navio.

Não o respondi, apenas engoli a seco as palavras e o nó que se formou em minha garganta. Iria falar oque? Pesadelos que são minha realidade e vou a acabar morrendo para um pirata que fede?

Parece até piada.

Deitei de costas para o mesmo fechando os olhos na tentativa de voltar a dormir, mas é inútil quando sua mente te força a lembrar.

Não diria que o sentia medo, mas um certo receio de desapontar certas pessoas. Isso me corria por dentro, por mais que não aparentasse.

Abracei o lençol me cobrindo mais, mas deixei as mãos afrouxar assim que senti braços sarados me virarem e abraçarem minha cintura.

Olhei para cima, vendo o espadachim de cabelos verde ainda manter sua expressão neutra como se estivesse dormindo. Mas ele não estava.

-Não acredito que uma pirata como você, tem pesadelos.

Franzi o cenho com sua expressão "uma pirata como você", oque seria uma pirata como eu?

-Acha que sou forte o suficiente para não ter?- perguntei abaixando meu olhar.

-Não acho isso.- falou baixo e sua voz estava mais rouca que o normal, devido a estar quase dormindo novamente.

-Você é confuso.- murmurei me aconchegando em seu peitoral.

-E você tem pesadelos.

-Qual o problema nisso?- perguntei em cima de sua afirmação.

-Nenhum.- falou encostando seu queixo no topo da minha cabeça.

Suas mãos ainda permaneciam ao redor da minha cintura a abraçando de um jeito carinhoso.

-Só acho que deveria ser mais corajosa.- falou simples me fazendo quase ter um colapso de existência.

Ouvir verdades de pessoas normais tudo bem, mas agora, ouvir algo assim por alguém que você reprime sentimentos, é no mínimo algo para se pensar por três dias.

-Não que você não seja, mas pesadelos são apenas pesadelos.- falou de uma maneira tão simples- Agora durma, de qualquer forma vou estar aqui.

[...]

Encostei a porta atrás de mim, saindo do banheiro com os cabelos molhados após tomar banho e vestir uma roupa de acordo com a temperatura.

Já era de manhã, e o sol já brilhava fortemente lá fora seus raios refletiam nos vidros do Sunny. Provavelmente o horário de café já havia se passado, e eu o perdi.

-Seria bom dia ou boa tarde?

Olhei para o lado, vendo o moreno escorada na parede com um pé apoiado, e uma maçã em mãos que logo foi entregue para mim.

-Estava me esperando?- perguntei antes de morder a fruta.

-Sim estava.- respondeu levando as mãos até seus bolsos da bermuda.

Fomos conversando até a sala do aquário e se sentamos naquele sofá enorme que rodeia uma meia lua.

-Vocês estão juntos?- perguntou após se sentar de uma maneira espojada, me olhando com seus olhos que pareciam se negar aos olharem para mim.

-Apenas amizade punhos de fogo.

É claro que ele não acreditou, apesar de tudo, ele me conhecia as vezes melhor que eu mesma. Mas só as vezes em específicos casos.

-Apenas amizade?- perguntou e eu concordei com a cabeça pegando o jornal que estava mais ao lado. -Então me beije! Já que vocês não tem nada..

Cerrei os olhos mas logo os arregalei ao ler a notícia que estava estampada na primeira página.

Deixei Portgas falando sozinho e fui o capitão que estava pescando no convés, o qual agora já estava devidamente arrumado.

-Luffy, preciso que me deixe sair em uma missão. -avisei após recusar sua proposta para pescar.

 𝔒𝔩𝔥𝔬𝔰 𝔡𝔬 𝔡𝔦𝔞𝔟𝔬- ˢ/ⁿ ᵃⁿᵈ ʳᵒʳᵒⁿᵒᵃ ᶻᵒʳᵒOnde histórias criam vida. Descubra agora