★
- Joo-hyung! - o pequeno garoto de bochechas gordinhas advertiu o mais velho - Corra mais devagar! Eu não consigo te alcançar.
O mais velho parou de correr apenas para esperar que o mais novo o alcançasse.
- Han seo, Corra mais rápido! - o mais velho, gritou para o menor que se aproximava - suas pernas são muito curtas, pequeno. - ele bagunçou os cabelos de han seo - e suas bochechas são bem grandes e cheinhas - apertou as bochechas de Han seo que apenas o olhou emburrado.
- Minhas pernas não são curtas Hyung! - o menino fez cara de bravo, o que ó fez ficar com as bochechas mais cheinhas. O Park mais velho achou aquilo adorável e soltou uma risadinha. - Do que está rindo?
- De como você é fofo - Han seo ficou com as bochechas cordinhas e o park riu. - Você tá com vergonha, suas bochechas estão vermelhinhas - falou em um tom de brincadeira enquanto cutucava as bochechas rosada do menor a sua frente .
- E-eu não estou com vergonha! - Han seo virou de costas para o mais velhos, ele se sentia extremamente irritado consigo mesmo, por ter ficado coradinha, mas ele não podia evitar. - S-so estou bravo, sim! eu estou bravo.
O park mais velho deu um sorrisinho de lado, vendo que o pequeno cruzou seus braços e começou a bater a perna em sinal de irritação.
- Ah, que pena - o mais velho falou em um tom melancólico - Acho que terei que pagar sorvete para outra pessoa - colocou os dedos na bochecha fazendo cara de pensativo e contou "Um....dois....tr"
- Você disse sorvete? - Han seo se virou com os olhinhos brilhando e o park sorriu satisfeito - Eu quero sorvete, Hyung! - Han seo o balançou e ele fez cara de triste.
- Não posso te pagar um sorvete, pequeno. Você está bravo comigo - o mais velho fez cara de triste começando a andar devagar para que o mesmo o alcançasse
- Não Hyung! Eu não estou mais bravo - pequeno han seo, o abraçou pelas costas e o mais velho soltou uma risadinha.
- Então vamos comprar sorvete - o mais velho pegou na mão gordinha do menor e caminhou até o carrinho de sorvete que tinha naquele parquinho.
Tirando duas notas de 5000 won do pequeno bolso daquela bermuda. O park olhou para o moço com um sorriso fofo e ingênuo.
- Dois sorvetes por favor - o homem pegou as notas e sorriu de volta - um de limão e o outro de....
- MORANGO! - Han seo deu pulinhos - Morango, Hyung.
- Morango moço - Han seo abraço o maior, que ficou um pouco coradinho.
O senhor com barbas brancas olhou a aquela cena achando tudo muito fofo. Entregou para os mesmo os sorvetes.
Os meninos correram para se sentar no balanço, que tinha naquele parque. E ficaram conversando enquanto se balançavam.
O park mais velho havia feito um presente para o menor, uma pulseira com diferentes tons de vermelho. Mas assim que retirou a pulseira do bolso.
- Han seo? - uma moça de cabelos pretos se aproximou.
O pequeno a olhou confuso, levantou do balanço apenas para olhar a mulher diretamente.
- Sim? - com a cabeça inclinada para o lado ele falou. O maior estava achando o pequeno tão adorável, mas as falas da mulher a sua frente quebraram seu coração.
- Vamos ham seo? Seu papai está a sua espera. - Han seo ficou animadinho. O pequeno era tão novinho, havia um mês que ele estava naquele orfanato. O park ficou bastante confuso? Pelo que ele sabia, a mãe do pequeno havia morrido a um mês e não havia nenhum outro familiar para ficar com o pequeno garotinho.
- Papai? - o pequeno perguntou - eu tenho um papai?
- Sim querido, você tem um papai - o mulher se abaixou para ficar na altura do menor - e ele está a sua espera, junto com seu irmão.
- eu também tenho um irmão? - o pequeno se animou, ele sempre quis um irmão.
- também - a mulher levantou - agora vamos arrumar suas coisinhas.
A verdade e que eles não iriam arrumar as coisinhas do pequeno. Ele agora seria um futuro CEO, usaria tudo do mais fino e caro.
Pegou na pequena mão do Han seo e caminhou para longe do mais velho.
O Park travou naquele momento, deixando até o seu sorvete cair. A imagem do pequeno garoto indo embora com uma desconhecida ficaria na sua mente para sempre.
O mais velho apenas saiu do seu transe, quando uma freira se aproximou para buscá-lo, apertando a maldita pulseira vermelha, em suas mãos.
Naquela noite o park não conseguiu dormir sem o seu pequeno ao seu lado. E assim foram seguindo as noites....até ele se esquecer completamente daquele garotinho fofo e de bochechas gordinhas, que um dia ele já amou.