Capítulo 7

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Olá, tudo bem?

Atendendo aos inúmeros pedidos e sentindo um peso na consciência, por deixarem um gancho importante no capítulo anterior, esta é a continuação do desenrolar da história.

Aproveitem, faltam pouquíssimos capítulos para o nosso encerramento.

Não deixem de votar e comentar muito!!

Boa leitura.

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- Ana...A temperatura não está diminuindo. – A garota falou um pouco desesperada. – O que devemos fazer?

A mulher franziu a testa tentando pensar em inúmeras possibilidades.

- A sra. Luiza pediu para medicá-lo com um antitérmico, mas, ainda não fez efeito...Não é um bom sinal.

A garota levantou da cama, onde estava por um longo período, ao lado do pequeno.

- Quer saber? Não vou ficar parada nesta casa. Se ela não se preocupa...Eu me preocupo e, conheço alguém que irá concordar comigo. – Disse com firmeza e começou a caminhar para fora do quarto.

Ana seguiu a babá pegando-a pelo braço e impedindo-a de chegar até o andar de entrada da casa.

- O que vai fazer?

- O que acha? Vou ligar para a sra. Valentina. – Ana revirou os olhos diante desta resposta.

- Cecília...Você faltou nas aulas de Geografia? A sra. Valentina viajou para Madrid e são quase oito horas de avião. – A secretária da casa, pontuava todos os detalhes com um olhar quase inquisidor e movido por obviedade.

- Não interessa, vou tentar. O vôo pode estar em atraso, nunca se sabe, vale a pena tentar.

Cansada de discutir ou colocar algo na cabeça de Cecília, a mulher de meia idade terminou soltando o braço da jovem garota, que desceu os vários degraus da escada com rapidez. Ana decidiu voltar para o quarto das crianças e verificar novamente o quão insistente permanecia a febre.

No andar principal da casa, Cecília agarrou o telefone posicionado ao lado do sofá, discando o número de sua patroa. Enquanto esperava, deixou um singelo sorriso surgir nos lábios ao lembrar das vezes que Valentina ensinou os meninos a utilizarem o telefone, dizendo repetidamente, o número da polícia, bombeiros e emergência e, explicando pacientemente o propósito de cada número e seus serviços prestados.

No aeroporto, Valentina estava irritada com a demora do chamado para o seu vôo, já pensando na possibilidade de fretar um jato particular. Buscou o celular no bolso da calça e começou a verificar os seus e-mails, assustando-se com uma vibração inesperada de uma chamada, franzindo a testa ao ver que era de sua casa. Deslizou o dedo suavemente para a direita da tela, desbloqueando-a e, quando conseguiu, levou o aparelho para perto da orelha.

- Alô? Ana? – Perguntou ansiosa.

- Sra. Albuquerque...Cecília, aqui. – A garota se apresentou, respirando fundo e audivelmente.

- Cecília? Aconteceu algo? – Questionou já sentindo seu coração se acelerar, como sempre acontece quando prevemos uma má notícia.

- Hum...Sra. Albuquerque tentando de todas as maneiras encontrar uma solução, mas não conseguimos, até ligamos para sua esposa e...

- Fale logo, Cecília! Estou ficando preocupada. – E de fato, estava sentindo um aperto em seu peito.

- É o Leo. – Valentina prendeu a respiração esperando que finalizasse sua frase e aviso. – Ele está com febre, já tentamos um banho, antitérmico e nada funcionou, estamos realmente preocupadas. – A jovem babá murmurou, parecendo pela primeira vez assustada com qualquer possibilidade.

FIND U AGAIN - ValuOnde histórias criam vida. Descubra agora