Colonel - Asanoya

Capítulo Único; Colonel

Já passava da meia noite quando Asahi aceitou que não importava o quanto se revirasse na cama, ele não conseguiria dormir, ele se levantou com o rosto mal humorado e olhos cansados e se vestiu, uma calça de moletom cinza e uma camisa justa preta, que parecia ter ficado mais apertada desde a última vez que a usou. Ele passou a mão pelos cabelos ondulados - os fios médios já estavam abaixo de suas orelhas, ele sabia que já tinha passado da hora de cortar de novo - e saiu de seu quarto.

Os corredores eram mais do que silenciosos a essa hora da noite, todos os soldados descansavam enquanto ele estava ali, fazendo uma pequena caminhada e esperando o sono.

Estava tudo tão tranquilo até chegar perto do dormitório dos recrutas... Asahi se assusta levemente quando vira no próximo corredor, um pequeno barulho chama sua atenção.

Um gemido, seus ouvidos e seu corpo todo ficaram em alerta com o som.
Ele caminha devagar, diminuindo os passos para não ser percebido, mas ele trava completamente no meio do corredor quando a voz que ele conhece tão bem geme pateticamente o seu nome.

- Ahn, Asahi...

O som faz seu pau acordar lentamente dentro de suas calças. Ele caminha mais alguns passos, se aproximando da porta. Ele não acreditava nisso, não conseguia acreditar que Nishinoya se sentia assim sobre ele, que ele possuía qualquer atração por alguém como ele, alguém que tinha o dobro de sua idade. Asahi apertou os olhos com força quando ouviu um pequeno "Coronel" atrás da porta, ele conseguia imaginar perfeitamente a imagem de Yuu enfiando seus dedos pequenos e insuficientes em si mesmo enquanto imaginava seu coronel o empalando com seu pau enorme.

Ele podia ouvir, além dos gemidos, aqueles sons molhados dos dedos pequenos do recruta entrando e saindo de sua buceta certamente encharcada. Os gemidos de Nishinoya estavam o deixando louco, esses sons estavam matando ele.

Asahi apertou sua ereção dolorida por cima de sua calça, olhando em volta para ter certeza que ninguém podia vê-lo, o corredor estava tão vazio quanto há minutos atrás, mas ele se parou, tirou sua mão de si mesmo e se concentrou nos sons altos de Nishinoya.

- Coronel, eu estou quase lá...

Do outro lado da porta, Nishinoya se esforçava para alcançar seu orgasmo, ele tinha três de seus pequenos dedos afundando em sua buceta, três dedos, porque dois não eram o suficiente, porque ele sabia que o homem de 1,90 de altura com certeza tinha um pau enorme... E ele gostava de imaginar que era Asahi quem estava fodendo ele, e não seus dedos patéticos.

Quando ele estava perto, fez questão de gritar outra vez, ele era uma bagunça frenética e barulhenta, gemendo em bom tom "Asahi" e "Coronel" até que finalmente gozasse, desmaiando em sua cama quase imediatamente depois de gozar.

Assim que termina de ouvir o orgasmo de Nishinoya, Asahi se vira silenciosamente e vai para o seu quarto rápido, ele ainda não consegue dormir e agora estava com a consciência pesada por ter escutado Nishinoya de propósito e por estar com uma ereção dolorosa entre as pernas.

Na manhã seguinte os dois se levantam cedo, cada um indo para suas próprias atividades. Nishinoya, como sempre, tem um ótimo desempenho no treinamento matinal, assim que termina ele vai tomar um banho e segue ansioso para a sala de reuniões depois do almoço, seus olhos imediatamente procuram por Asahi, ele o encontra tomando um pouco de café enquanto conversa com Daichi, que acabou de voltar de uma longa missão com sua equipe. Quando Asahi percebe a presença de Nishinoya, seu coração pula uma batida, mas é claro, ele parecia perfeitamente bem por fora. Ele foi treinado para mentir e fingir, fazia parte de seu trabalho. Conforme os outros recrutas entram na sala, Asahi lentamente se aproxima de Yuu, sua mente repetindo sem parar os sons que ele ouviu na noite passada.