Chuva.

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E assim como a analogia que fiz da chuva e do amor, meu amor respinga como ela.

Ao respingar, não há como não se molhar, sou intenso. Como posso chegar a me amar se quando estou perto o suficiente já tenho que voltar a respingar? As gotas se juntam, mas nunca transbordam... Ao menos para mim, a chuva nunca me toca.

Existem dias em que nem mesmo há chuva para alguém.

É como se eu fosse meu próprio guarda-chuva, que de chuva não guarda nada para si.

Pensamentos de um poetaOnde histórias criam vida. Descubra agora