Capítulo III

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-Ok Erik, me mata, apenas me mata.

Erik segura meus braços, fazendo com que eu levante do chão.

-Deixa de ser ridícula garota, acha que fico pensando 24h em te matar ou matar alguém?

-Você é um serial killer!

-Eu não sou um serial killer, sou um assassino.

-E o que difere um do outro?

-Serial Killer mata por diversão, assassinos por sobrevivência.

-Que egoísmo grande o seu, matar para viver.

-Você não sabe de nada Susan.

-Então me conta.

-E por que eu contaria algo a você?

-Por que eu talvez possa te ajudar se confiar em mim.

-Tá com pena de mim Susan?

Nesse momento Erik coloca suas mãos em volta do meu pescoço o apertando.

-Eu odeio que sintam pena de mim Susan, eu não preciso da sua piedade, da sua solidariedade, eu não preciso de nada que venha de você, principalmente de um ato de caridade querida.

Naquele momento, não havia reação alguma vindo de mim. Demorei para processar tudo aquilo, foi muito rápido... E agora, vejo bem os seus instintos, suas ambições... Tudo aquilo me confundia cada vez mais. E eu não sabia o que fazer, ele apertava tanto, mais tanto...

-Você me entende agora... Certo?

Tento gritar, mas ele me solta bruscamente.

-Boa menina Susan, boa menina....

Coloco minhas mãos em meu pescoço, tentando aliviar a dor. Eu ainda estava sem nenhuma reação ou pensamento que fizesse sentido.
Mas... No momento, eu apenas o encaro enquanto alívio a dor. Ele se senta ao meu lado olhando para as janelas.

-Estava tão barulhenta, agora não tem mais nada para falar?

-Como você quer que eu tenha uma reação rápida depois de tudo isso? - falo isso com a voz baixa e rouca, tentando manter o olhar fixo em seus olhos, isso faz com que ele dê um sorriso de canto. Eu percebo que ele estava sendo irônico, tudo que ele fazia tinha um toque de sarcasmo.

-O que você está pensando agora Susan?

-Que você é realmente um louco, maníaco.

-Boa garota Susan, boa garota.

Depois disso ele levanta e me puxa pelo o braço.

-O que pensa que está fazendo?

-Vai dormir no sofá?

-Com você nessa casa? Eu não planejei dormir, seu maluco.

-Melhor ainda, posso ficar acordado a noite toda com você, mas isso no meu quarto.

Quando ele fala isso meu coração acelera, ele não faria nada comigo sem meu consentimento certo?

-O que? Não, claro que não!

-Não?

-Por favor, me deixe ir para casa, eu não tenho nada que queira, eu não sou uma pessoa agradável, e se você não vai me matar por que me prender aqui?

-Mas eu vou te matar Susan, mas só não vou fazer isso agora, eu já não avisei, quem decide o momento de te matar sou eu. SOU EU!!

Erik parecia transtornado, sua integridade mental parecia totalmente abalada, horas parecia alguém normal, e em outros momentos parecia um louco, seus olhos chegavam arder de ódio. Eu sigo Erik fielmente até o quarto, e não era a masmorra que eu estava esperando, até que era um quarto bastante comum.

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