Capítulo 6

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Bel

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Bel

Passado

Com o exame de sangue nas mãos caminho pra fora do hospital, minhas mãos chegam a tremer devido a meu nervosismo.

Gravida!

Gravida!

Minha cabeça ainda giro de tento absorve o que médico me disse.

Quando sinto o sol batendo na minha cara tenho a sensação de que não foi um sonho.

Esfrego o rosto entre as mãos tentando me desperta, mas nada acontece. É real. Eu estou grávida do José Augusto.

Ando até minha bicicleta e monto nela e começo a pedalar.

Minha nossa senhora faz menos de seis meses que eu terminei meu estágio e comecei a da aula e agora tô grávida!

O que quê eu vou fazer!?

Começo a dá pedaladas lentas, e penso como vou contar isso pra vó, ela vai querer me dá um coro e, pior ainda, como vou contar isso pro Jose augusto.

E agora ele vai pensar que eu fiz isso de propósito, apesar de que se agora eu estou com filho dele na barriga a culpa é toda dele.

Filho de uma égua!

Agora tô ferrada, gravida, moro com minha avó o pai da criança nem gosta de mim, aquele safado só quis me comer e eu besta fui lá e dei.

Acabo parando em baixo de uma árvore pois sol tá quente pra caramba, abro a minha mochila que está em minhas costas e pego a garrafinha de água ainda com as mãos trêmulas, e me sento no chão escorando minhas costas no tronco da árvore.

Fecho os olhos e sem querer as lágrimas começam a minar e escorrer em minha face, sinto um aperto no peito e me pergunto porque fui tão irresponsável.

Desço minhas mãos pra minha barriga e lembro do exame, positivo.

__E agora neném?

Pergunto entre soluços sem saber o que fazer,criar ele eu vou criar de todo jeito, pois não tenho coragem de tirar.

__Estamos fodidos...__Continuo minhas lamúrias com as mãos na barriga__Eu não cuido nem de mim, sou apenas uma criança de 22 anos.

Levanto meu olhar e ao longe vejo uma caminhonete despontar no horizonte levantando poeira, continuo do mesmo jeito e tento cessar minhas lágrimas e meus soluços não quero que ninguém me veja chorando.

Pego uma garrafa de água que estava dentro da bolsa e bebo um pequeno gole,  porém me assusto quando a caminhonete para diante de mim e os vidros são abertos.

__Isabel?

Não sei se é uma pergunta ou se ele está apenas me cumprimentando mas aí mesmo que a minha garganta trava, e a vontade de chorar vem contudo.

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