Capítulo 8

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José Augusto

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José Augusto

Após na sexta feira, ter tido a Bel em meus braços eu passei o sábado todo pensando nisso, o calor do seu corpo contra o meu foi...prazeroso e melhor ainda foi acariciar sua barriga, saber que meu filho tá ali dentro me dá uma alegria enorme.

Naquele momento, não me lembro bem, não sei se foi o calor do seu corpo, o perfume delicioso que me traz memórias de como nosso bebê foi feito, ou se foi apenas o cansaço do dia que me fez adormecer com ela em meus braços.

Mas ainda posso sentir a sensação viva dentro de mim e como meu filho ainda mexia tímido dentro dela, no sábado sai junto do meu pai e chegamos tarde devido ao conserto de algumas cercas que acabaram sendo arrebentadas por alguns dos povos selvagens que moram ali na região do ribeirão só que um pouco mais pra cima, escuto uns barulhos altos e abro os olhos lentamente ainda me sentindo como sono.

__Augusto! __a pessoa grita e a voz é de umas da empregadas daqui__Ô menino, acorda!

Me levanto ainda com sono devido ao horário que fui dormi tarde, ando até a porta e a destranco e encontro a mulher pálida.

__Eu quero saber o por que de uma hora dessas você está batendo na minha porta...

Paro de falar quando vejo a mulher branca e os olhos molhados e lágrimas.

__A casa da Bel e da dona Maria pegou fogo seu Augusto.

Sinto minhas pernas ficarem bambas e só consigo pensar na Bel.

Volto pra dentro do quarto, visto uma camisa e uma calça jeans, calço a botina sem meia, e desço as escadas correndo, já saindo da sala encontro com a mesma mulher que me deu a notícia.

__Cade meu pai?

__Ele foi pra lá, já tem uns dez minutos.

Aceno com a cabeça e saio com o coração disparado, pego as chaves em cima da mesinha e entro na caminhonete, o caminho não é longe, mas o favo com três minutos, quando me aproximo vejo pessoas ali perto e a fumaça preta subindo.

Estaciono a caminhonete de qualquer jeito e corro mais pra perto.

__Cade a Bel?

Pergunto quando vejo o semblante do meu pai.

__Filho...

Ele começa mas eu o corto, que caralhos como isso foi acontecer?! Minha garganta chega a fechar só de imaginar acontecer alguma coisa com ela ou com meu filho.

__Cade ela pai?!

Percebendo que eu eu estou um pouco alterado meu pai me lança um olhar severo.

__Um dos moradores a encontrou desmaiada caída perto da porta, parece que tudo aconteceu quando dona Maria foi pra missa...

__Mas ela tá bem? E meu filho?

A agonia de não saber nada é terrível e me castiga de maneira sórdida.

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