Thirty-four

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Wanda POV

Não tem sido dias fáceis. Equilibrar a rotina com os cuidados especiais do Ben tem sido uma verdadeira maratona. Que bom que a Natasha tem se feito presente e dividido as tarefas comigo!!!

Todos os dias, após o almoço, Natasha vem ficar com o Ben para que eu possa ir trabalhar. Ela tem sido de muita ajuda, mas acredito que está sendo cansativo para ela também.

Saí do escritório super tarde, já passava das 22h. Eu estava exausta e louca por um banho, mas só de pensar que teria todo aquele trabalho, já estava me deixando mais exausta.

Entrei em meu carro e dirigi até a minha casa. Estacionei meu carro na garagem do prédio e subi pelo elevador. Ao abrir a porta do apartamento, notei que havia um silêncio ensurdecedor. Entrei procurando por sinal de vida humana, mas não vi nada no meu raio de visão. Me dirigi ao quarto do Benjamin e foi então que vi, ali estava Natasha e Ben dormindo na pequena cama do meu filho.

Tomei a decisão de não acorda-los, apenas peguei um cobertor maior e joguei por cima deles, mas quando o tecido tocou a pele clara da Natasha, ela despertou.

- Nossa, apaguei! - reconheceu, levantando-se da cama e passando as mãos pelos cabelos.

- Você está cansada, por que não fica e dorme por aqui hoje? - sugeri.

- Não quero incomodar.

- Você não incomoda, Natashq. Fica, toma um banho e volta a dormir.

- Tem certeza que não é nenhum incômodo?

- Tenho sim. Vamos, vou te emprestar uma roupa para dormir e use o meu banheiro. - ofereci estendendo a mão para que ela se levantasse da cama.

Natasha segurou minha mão e se apoiou para levantar, mas ela nem imagina que aquele toque me causou um arrepio instantâneo. Tentei manter a aparência natural, como se não tivesse sentido nada, mas mantive minha mão unida à dela até chegar no meu quarto. Ela me seguiu ainda sonolenta, parou diante do meu closet e aguardou que eu lhe entregasse algo para vestir, por mim não precisava vestir nada.

- Aquela! - apontou para uma camiseta comprida. Peguei a camiseta e um short e lhe entreguei, ela os tomou da minha mão e entrou para o banheiro depois de me agradecer.

Eu ouvia o som da água caindo e imaginava aquele corpo delicioso, todo molhado. Fiquei tentada a entrar e tomar um banho com ela, mas me contive. Notei que a porta do banheiro não estava totalmente fechada, Natasha havia deixado entreaberta, então espiei pela brecha. Ela havia feito um coque nos cabelos, para não molha-los, estava de costas para o boxe e pude admirar seu corpo escultural, aquela bunda perfeita.

Ouvi que o som da água caindo havia parado e corri para não ser pega espiando. Sentei na poltrona e fingi estar mexendo no celular. Não demorou muito e a Natasha saiu do banheiro vestindo a roupa que eu lhe emprestara. Não pude evitar ficar olhando para aquela obra de arte, a olhei da cabeça aos pés.

- Por que está me olhando assim? - Natasha me perguntou.

Eu não disse nada, apenas levantei da poltrona e andei em sua direção, puxei seu corpo contra o meu e beijei seus lábios carnudos.
Nos beijamos calmante, um beijo lento, carinhoso... Natasha colocou suas mãos em cada lado do meu rosto e sugou meus lábios, puxando- os com os seus, no mesmo instante senti minha boceta pulsar. Natasha sempre teve essa capacidade de me excitar, a forma como ela me segura, sua pegada na hora do beijo é crucial para me deixar toda molhada.

Eu chupava sua língua e Natasha gemia de prazer quando eu o fazia. O beijo começou a ficar mais intenso e então a Natasha se afastou rapidamente, me deixando beijando o ar.

- É melhor pararmos por aqui, para que não haja arrependimentos depois.

- Tudo bem. - engoli em seco e me direcionei para o banheiro.

Tomei um banho frio para acalmar os hormônios, depois do banho passei meus cremes hidratantes, vesti um baby doll fresquinho e saí do banheiro me deparando com o quarto vazio.

Procurei por Natasha no apartamento e a encontrei deitada no sofá da sala, mexendo no celular.

- Não vem para a cama agora?

- Vou dormir aqui no sofá, pode me conseguir um travesseiro e um lençol?

- Nem pense nisso! Você não vai dormir aqui nesse sofá, ele é muito desconfortável para passar a noite toda. Vamos para a cama comigo. - quando conclui com o convite, Natasha me deu um olhar questionador.

- Tem certeza? Não vou atrapalhar?

- Para com isso, você não atrapalha. A cama é bastante grande e cabe muito bem nós duas.

- Tudo bem, então.

Natasha então se levantou do sofá e me acompanhou até o quarto. Retirei a colcha e deitamos na cama. Natasha se virou para a lateral da cama, desligou o abajur e permaneceu naquela posição, de costas para mim. Eu, por outro lado, depois de desligar o abajur que ficava na mesinha de cabeceira ao meu lado, me virei para o lado oposto ao da Natasha e esperei o sono chegar.

Mas o sono não chegou. Eu fiquei tanto tempo ali de olhos fechados, mas minha cabeça só de concentrava no fato de que a Natasha estava ali na minha cama. Me virei devagar para ela e me deparei com sua costas ainda.

Cheguei para mais perto e chamei por seu nome, bem baixinho.

Natasha não respondeu, então cheguei ainda mais perto e colei meu corpo ao dela, contudo ela continuava adormecida. Passei a palma da minha mão por seu braço, fazendo um carinho suave, escorreguei a palma da minha mão por seu quadril e conclui lhe abraçando a cintura. Ficamos ali em formato de conchinha, a princípio eu estava satisfeita de estar abraçada a ela, mas eu queria mesmo era muito mais que isso. Então comecei a cheirar seu pescoço, dando beijinhos doces em alguns pontos estratégicos, com isso pude sentir sua pele se arrepiar. Continuei beijando seu pescoço, passei a lamber em alguns momentos, chupar em outros... Natasha continuava imóvel, de costas para mim, mas sua pele reagia às minhas investidas. Passei a dar mordiscadas no lóbulo da sua orelha, que lhe causava ainda mais arrepios. Passei a palma da minha mão por seu braço e senti o quanto arrepiada estava.

A essa altura eu já sabia que Natasha estava acordada, então sussurrei algumas coisas em seu ouvido.

- Eu quero você, aqui e agora. - sussurrei em seu ouvido. Sua reação foi encolher um pouco o ombro, fechando um pouco a região do pescoço.

- Eu sei que você também me quer, então por que não acabamos logo com essa situação e nos damos o que tanto queremos? - demorou alguns segundos e Natasha se virou então para mim, ficando face a face comigo.

Ela fitou meu rosto e seus olhos percorreram cada extensão dele. Eu só conseguia olhar, ora para seus lábios e ora para os seus olhos cor do mar.

- Me beija! Acaba com essa tortur... - e assim Natasha me beijou, sem que eu terminasse a frase.

Endless LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora