Karlnapity One-shots

beer 🔥

Palavras: 1251

Mini sinopse: brigado com Alex, sapnao sai pra uma festa, só não esperava ter que lidar com seus próprios sentimentos de tal forma

Angst / fluffy

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Um bar, festa a noite, bebida cara, meus amigos e colegas, algumas garotas bonitas, doses de tequila e whisky, minha mente não descansa ainda. Eu sei que falta algo.

- Ei cara? Sap? Tá tudo bem? - Karl me puxa de lado, provavelmente me vendo aéreo a toda situação que está acontecendo em minha volta

- Tô bem - respondo seco, honestamente é a melhor coisa que eu posso pensar no momento

- Você tá chapado? - Karl grita e gesticula, e quase impossível manter uma conversa por conta da falta de luz e música alta.

Eu aceno com a cabeça um não óbvio, indignado pela sua pergunta, sorrio e Karl se vai, me deixando sozinho de novo; eu pareço a deriva num mar de gente, pra todos os lados vejo conhecidos, alguns queridos outros nem tanto, de outro vejo pessoas das quais eu quero conversar, mas nesse momento minha cabeça fica tão cheia que o cansaço emocional me vence mais uma vez.

Isso é um porre, pior que um porre.

Mexo minha cabeça esperando espantar qualquer pensamento negativo demais pra ocasião, ando pelo salão de festa, nem sei o que eu procuro, só me sinto sozinho e perdido em meio a multidão. E daí vem meu problema, cabelo liso preto, óculos de sol mesmo na escuridão momentânea, um gorro cinza bonito e despojado no sofá.

O maior motivo do meu atual sofrimento, esse filha da puta sempre esteve aqui?

Desde os desentendimento com os reinos eu estive assim, era difícil continuar vivendo minha vida quando uma saudade crescente batia no meu peito toda noite, tudo por culpa desse cara.

Quackity sempre foi algo pra mim. Sempre.

Desde que éramos só amigos, nós conhecendo, eu já sentia que sua energia era algo que conseguia me recarregar. E agora da forma que estamos, sinto que minha bateria pode zerar a qualquer momento.

Olho em volta, ele parece estar sozinho no momento, dou um sorriso de canto, e uma tristeza enorme vem e toma conta do meu corpo, a saudade que bate é dolorida e impiedosa me faz ter vontade de chorar.

Alex está sozinho, deitado no sofá de uma festa, possivelmente desmaiado.

Meu peito dói, uma dor inexplicável que pode ser consequência de tantas coisas, mas no momento acho que o que mais me dói é ver alguém que eu amei tanto ali, e ser orgulhoso demais pra dizer oi, abraça-lo e dizer que quero ele de volta.

Mas é perigoso, uma festa com alguns estranhos, escuro, um homem desmaiado, é perigoso deixá-lo... confesso, a festa é de amigos, nada pode acontecer com ele, mas eu quero de qualquer forma arrumar um desculpa pra gente se falar, pra roçar no seu cabelo de novo, voltar a queimar essa chama.

Num impulso de coragem eu me aproximo - verificando se ele está realmente desacordado - e depois de tirar minhas conclusões eu já sei o que fazer.

Chego perto do menor e tento colocar seus braços em volta do meu pescoço, ele se levanta, me olha através dos óculos.

- sap...?

Ele apaga de novo, se apoiando em mim. Porra eu quero chorar.

Levanto e vou guiando ele para o andar de cima da boate lnde há alguns quartos que podem ser usados, no caminho a única coisa que passa pela minha cabeça é porque ele está aqui, e todas querem muita que seja relacionado a mim.