4 - Todo tempo do mundo

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NARRADOR POV

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NARRADOR POV

    Era fantástico! Foolish não tinha palavras que descrevessem a vista impecável que tinham de cima da roda gigante. Estava como uma criança feliz, inclinado sobre a espécie de carrinho, com os olhos brilhando enquanto a roda gigante se movia lentamente.
Felps achava aquilo banal, já tinha tido essa experiência tantas vezes que os seus olhos não brilhavam mais com a vista, porém agora era diferente, um maldito sorriso não saia do seu rosto, estava viciado na felicidade de Foolish, não só porque o sorriso dele era bonito, e as covinhas que se formavam em sua bochecha o deixavam simpático. Era só...bom saber que tinha conseguido deixar o garoto bem com tanta facilidade.

— Eu nem te agradeci...— O cabeludo se virou em direção a felps, que o observava sereno, seus cachos caiam sobre seus olhos, estava tão bonito,mesmo com a maquiagem borrada — Obrigado por salvar a minha noite! Tipo...não só o parque e o algodão doce, sua presença salvou minha noite — ele sorriu em resposta

— você também salvou minha noite — disse sincero

— Eu devo ter estragado sua festa...você veio com o cellbit e...—

— e ele ficou bem sozinho, mas você não teria ficado — o interrompeu — você acha mesmo que eu viria até aqui se não quisesse? — o garoto deu de ombros — eu te garanto que não! — deu um sorrisinho, acompanhando o garoto se sentar ao seu lado pensativo

— só penso que...você foi tão atencioso comigo, me trouxe aqui e passou todo esse tempo comigo...— suspirou — e você é lindo?! — o comentário fez com que Felps caísse na gargalhada — O que? — o cacheado se esticou para trás, cessando suas gargalhadas

— Você também é lindo Foosh! Só que nada do que cê' Ta falando faz sentido — o outro se encolheu antes de cair no choro, o que assustou Felps automaticamente

— Eu queria tanto que eu e o Vegetta déssemos certo...sei lá se eu amava ele, se gostava...mas adorava ter aquela sensação de que minha presença agradava alguém, de que eu era suficiente para alguém. E me sinto tão mal por ter praticamente te obrigado a gostar da minha presença, eu quero mesmo acreditar que você fez isso porque gosta de mim e não porque sentiu pena de me ver chorando — O brasileiro ouviu tudo atenciosamente, mas assim que o americano se calou. Ele o beijou.

Não fazia ideia se era pelo calor do momento, ou porque não havia mentido quando disse que achava o garoto bonito, talvez fosse uma boa forma de impedir que ele continuasse falando tanta bobag. Mas soube melhor do que ele esperava. Com o beijo, entendeu que aquela admiração não era a mesma que sentia pelos seus amigos. Com o beijo felps percebeu que gostava mesmo de Foolish. E nada daquilo o assustava.
O beijo foi calmo, aqueles beijos românticos de filmes clichês, que eles precisam tanto um do outro qua o amor chega a ser tateavel. Precisavam um do outro, até porque a presença de Foolish bastava para Felps. Quando se afastaram, o americano caiu no choro de novo, entre lágrimas que nem ele sabia o motivo.

— Eu quero. Mas devagar — murmurou envergonhado, Felps porém, sorriu

— Temos todo tempo do mundo! — o cacheado murmurou também, acariciando levemente a bochecha do outro

— Mesmo? — tentou esconder o sorrisinho mas era impossível

— Mesmo! —

Foolish one - sillyduoOnde histórias criam vida. Descubra agora