o começo

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-"acho que gosto de garotas"

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-"acho que gosto de garotas".-

foi oque eu disse para minha mãe quando eu tinha 13 anos em 1995.

Aquele foi o dia mais assustador da minha curta vida, eu tinha um medo avassalador de ser expulsa de casa.

-"E eu com isso?"-

foi isso que ela falou aquele dia, ela não se importava com uma filha lésbica dentro de casa.

Essa é a história do dia em que eu me assumi lésbica para a minha mãe. Hoje eu tenho dezessete anos e não, eu não fui expulsa de casa com treze anos.

-pronta pro primeiro dia de aula no segundo ano?-

essa é a minha melhor amiga que eu poderia ter. Anika macooll é a minha confidente para tudo, nós nos conhecemos quando eu soquei um garoto que estava fazendo bullying com ela. Resumindo, eu levei uma advertência e uma melhor amiga para vida toda.

-Não, mas bora lá.-

As férias infelizmente acabaram e eu tive que voltar para a escola carinhosamente apelidada de inferno.

-Para de ser chata ô cara de cú.-

esse do lado dela é o meu melhor amigo e namorado de Anika, Dustin maicon. Ele é aquele tipo de nerd que assisti animes em vez de sair com os amigos. Nós o conhecemos quando ele tava sendo intimidado por dois brutamontes que já deveriam está na faculdade. Eu e Anika os botamos pra correr, e hoje somos melhores amigos.

-Cala a boca seu preto.-

esse é um dos motivos para a Dustin sofrer bullying, ele é negro e como ainda existe, muita gente preconceituosa por ai, ele e muito subestimado.

-Cala tu sua bru...-

mais quando ele ia terminar de me xingar sua ilustre namorada o interrompeu.

-Já vão começar logo sedo gente?-

Um trio de amigos onde se consiste em dois surtados e um sensato, e se vocês acham que a sensata é a Anika estão enganados.

-Oque aconteceu Anika?-

Anika era a mais surtada de nós duas, então ela está falando esse tipo de coisa, aposto que tem coisa por trás.

-Nada, eu tô bem.-

não, ela não tava bem, mais eu não podia a força falar, então eu fingi acreditar, por enquanto.

Entramos na escola e como sempre chamamos atenção pelas nossas vestimentas, parecia que estávamos indo andar de skate pelas roupas largas e os skates nas nossas mãos.

Entramos na escola e como sempre chamamos atenção pelas nossas vestimentas, parecia que estávamos indo andar de skate pelas roupas largas e os skates nas nossas mãos

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-bom dia, abram na página 165.-

Essa é a professora de Ciências. Eu acho que ela me odeia, mas tô pouco me fudendo já que não Superti ela.

Antes de eu achar a página do livro a porta da sala se abriu.

-Com licença professora Fátima, essa garota estava perdida na escola, então eu a trouxe-

Esse é o diretor Nicolau, existem rumores de que ele tem um caso com a professora Fátima. Mas são só rumores.

Pela porta passou a garota mais linda que eu já vi na minha vida, ela parecia ter saído de um conto de fadas. Acho que ela era ocidental, não parecia daqui. Ela estava de rosa da cabeça aos pés, com uma saia rodada, uma meia calça branca, uma luva sem dedo, com uma maquiagem leve, uma boina cor de rosa e um salto alto que ainda assim parecia ser mais baixa que eu.

-claro, obrigada diretor.-

A garota nova parecia uma princesa, com seus cabelos loiros e lisos. Ela parou ao lado da professora toda tímida olhando para o chão com as mãozinhas juntas.

Logo a porta se fechou e a garota nova ficou parada no meio da sala ainda olhando pro chão, e eu jurei ouvir um suspiro de metade dos garotos da sala.

-Ô lá em casa em gata.-

Um garoto do fundão gritou.

-Senhor Vante, por favor fique quieto que o senhor não está na sua casa.- senhorita Fátima falou.-Então querida, qual é o seu nome?-.

-kira kim.-

Sua voz era doce como se anjos sussurracem em meus ouvidos. Kira era a garota dos meus sonhos.

-Para de babar pela novata sapato grande.-

Sai dos meus devaneios com a Dustin falando baixo atrás de mim.

-Cala a boca cavalo.-

Falei de volta ainda olhando pra frente.

Fátima falou para Kira se sentar com alguém que tivesse o livro para ela não ficar perdida, ela olhou para a sala toda até que seu olhar parou em mim no meio da sala com a postura errada e os pés em cima da mesa. Ela corou e abaixou a cabeça começando a andar até mim, e se sentou ao meu lado.

-Eu.. .eu posso fazer com você?-

Esse foi o motivo do meu colapso. Eu fiquei alguns segundos sem saber como se aprende a falar.

-Claro que sim, sou Arabella.-

Falei meu nome automaticamente. Ela corou mais ainda, a mesma abriu sua mochila que era cheia de broches e que pra variar também era rosa, pegou seu caderno rosa e seus outros materiais.

-Então princesa, oque fez você vir pra esse fim de mundo?-

Tentei puxar assunto quando Anika me cutucou na costela com uma caneta que ela deve ter roubando hoje ainda.

-Bom, minha mãe queria que nós respirassemos novos ares depois que meu pai a traio com a secretária, então viemos para cá onde ela nasceu.-

Ela falou com naturalidade enquanto fazia o cabeçalho na caderno, como se o pai ter traído a mãe dela fosse rotineiro.

-Cacete, mais que filho da puta.-

Eu não tinha muito oque falar pra uma pessoa que se mudou por causa do pai desgraçado.

-Eu sei, mais acho que podemos recomeçar aqui na florida.-falou com um meio sorriso- Além do mais ele teve oque merece.-

Finalizou em um dar de ombros que indicava que ela não estava nem aí pra ele. Mas quando eu ia responder para dar continuidade a conversar, a secretária do diabo chamou a minha atenção.

-Srta. Martin, estou atrapalhando a sua conversa com a Srta. Kim?-

Sim.

-Não senhora.-

-Então pare de conversinha paralela na minha aula.-

Vadia.

-Sim senhora.-

Apertei as minha mãos no meu colo. Tenho problemas de raiva desde os cete anos, quando o meu pai foi comprar cigarro e nunca mais voltou. Mas tive que me acalmar quando eu senti uma mão pequena sobre a minha.

 Mas tive que me acalmar quando eu senti uma mão pequena sobre a minha

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1030 palavras.
:)

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