Suspicious Death

Uma festa, um cadáver



Kira Kim

-Você disse que ia vim pouco gente Aicha.– Gritei com Aicha por cima da música eletrônica estourada.

-Acho que comentaram sobre a festa na escola.– Gritou de volta antes de acenar para alguém.

-Você acha?– Fui irônica antes de acenar com um "não" para um garoto que avia me oferecido uma bebida.

Aicha deve ter me respondido, mas eu não vi mais nada depois que Arabella atravessou a sala, linda, junto de seus amigos.

Ela me viu. Ela sorri para mim.

Acena para mim.

Caminha até mim com seus amigos em seu alcance.

-Oi kira.– Falou bem pertinho do meu ouvido.

-oi...– Eu não me reconhecia quando estava com ela, eu ficava tímida e corava a cada minuto.

As vezes eu odeio corar com facilidade.

-Olá Arabella.– Aicha gritou bebendo uma bebida desconhecida por mim.

-ah oi Aicha.– Acenou para Aicha com um sorrisinho sem graça– Obrigada por me convidar aliás.– agradeceu.

-não me agradeça, foi Kira que me pediu.– me entregou com um olhar de desdém direcionado para Arabella.

-Eu... Obrigada então Kira.– Segurou no meu queixo com carinho e eu me vi corando de novo.–Esses são os meus amigos, Anika e dustin.– apontou para uma garota de óculos e para um garoto também de óculos.

Seus amigos descolados como ela.

Porra.

-nossa você é linda.– A garota, Anika, falou com um sorriso bonito.

-obrigada.– deu uma voltinha pra mostrar minha roupa que tinha acabado de comprar.

-então, quer bebe alguma coisa?– Arabella perguntou quando Aicha saiu para comprimentar um grupo de garotas.

-quero.–

Fomos até a cozinha onde tinha as bebidas e alguns adolescentes se beijando.

Odeio adolescentes.

Peguei uma bebida pra mim.

-Ice ou vodka?– perguntei mostrando as duas garrafas.

-Ice.– pegou a garrafa menor– Não posso  beber muito álcool, tô dirigindo.– explicou quando eu a olhei surpresa.

Ata.

-ata.– Respondi sentando em cima da ilha da cozinha, botei um pouco de whisky que achei num armário no canto da cozinha no copo.

-então, como você é sua mãe estão lidando com a mudança?– Arabella se sentou no banco do lado do meu corpo.

-Tá sendo meio difícil sabe, principalmente pra minha mãe que tá tendo que lidar com a separação.– respondi bebendo todo o conteúdo do copo em um gole só.

-Que barra.– comentou olhando pro meu copo sem nem uma gota de álcool.

Olhei pra ela com um sorriso, a mesma olhou pra mim vindo mais pra perto botando a bebida na bancada.

Botou os braços de cada lado do meu corpo, respirando pertinho do meu rosto.

-você tem um cheiro docinho.– cheirou o meu pescoço perto da clavícula.

-Tenho?.–Respirei com dificuldade quando ela cheirou mais forte o meu pescoço.

-uhum.–chegou mais perto da minha boca.

Eu acho que ela vai me beijar.

-então a gente pode... Mas que poca vergonha é essa na minha cozinha?– fomos interrompidas por Aicha que entrou na cozinha com uma garota que usava roupas super coloridas que não combinavam nada uma com a outra.

-acho que a gente atrapalhou alguma coisa.– A garota com luvas de arco-íris falou risonha.

-você acha?– exclamou Arabella cruzando os braços em baixo dos seios.

-

Nós fomos pro

-Oque...–

Um corpo voou da secada do segundo andar até a nossa frente.

Sangue respingando na minha blusa rosa.

Horror pairou pela sala.

-AHHH.-Eu só pude ouvir gritos.



Um corpo.

Tinha a porra de um corpo no chão da sala.

-Que porra, oque tá acontecendo?– Aicha apareceu junto a Katarina da cozinha.

-Acho que ela tá morta.– A mais baixa tremia com o corpo colado ao da namorada.

-Quem... Ai meu Deus.– A rosada finalmente viu o corpo na sala, botou as mãos na boca e se virou abraçando Katarina que ainda estava paralisada.

-Você acha Sherlock?– Billy respondeu a morena tentando amenizar a situação.

-Ai merda, que porra é essa? isso é um cadáver? – mirela apareceu do segundo andar com rubi em seu alcanço super assustada.

-Claro que não matamos ela, ela caiu do segundo andar.– Billy explicou tentando checar se ela ainda respirava.

-Não surta.– Respondeu Katarina tentando a acalmar e se acalmar.

-Ai meu Deus, a gente vai ser presos?– Maia botou a mão no rosto chorando.

-Não surta gata, vai ficar tudo bem.– mais nem min-jun acreditava em suas palavras.

Maia a abraçou forte buscando consolo.

-Vai ficar tudo bem é o cacete, tem um corpo morto na sala de estar da casa dela. De quem vocês acham que eles vão suspeitar?– Anika falou e nós olhamos uns para os outros– Da gente é óbvio, e então nós vamos ser mandados para longe. Tipo algum lugar longe dos nossos pais.– ela finalizou.

-Que pai?– Billy tentou brincar mas riu sozinho.

-porra mais que cacete, que merda tá acontecendo aqui?– Noah que deve ter ouvido o falatório apareceu com o zíper da calça aberto.

-Uma garota morta no chão da sala é isso que tá acontecendo.– Falou Dustin bebendo um litro de vodka.



1403 palavras.
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