Eu sei que vocês querem me matar,me perdoem pelo sustinho. Eu amo todos vocês,meus bombonzinhos!.
Esse aqui só pega a referência quem leu "Lilith's hell".
Pov Soraya;
Abri meus olhos e eu estava em uma sala escura,com enormes gavetas de metais nas paredes.
Eu não me recordava bem de como havia parado ali,me levantei da maca onde estava deitada e senti meu corpo leve.Quando me aproximei da porta,tentei tocar a maçaneta mas meus dedos a atravessaram,então eu me virei para trás e me vi deitada na cama.
Senti um desespero enorme,tentei me deitar sob meu corpo e nada me fazia retornar.Algo me guiou para fora do quarto,foi onde percebi que eu havia morrido e ali era um necrotério.
andando pelo corredor,vi almas amarguradas e angustiadas. Tentava conversar com as pessoas pelo caminho,mas elas simplesmente passavam como se nao me visse.-De quem é essa criança?.-parei em frente à uma enorme janela de vidro,vendo Simone segurar uma bebê em seus braços.
-É sua!.-ouvi uma voz feminina atrás de mim e me virei,vendo uma mulher alta,extremamente branca,cabelos loiros e compridos bem amarelados.
-você consegue me ver?.-Senti alívio.
-Sim!.-colocou a mão em meu rosto.-ta vendo aquele bebe?.-apontou para os braços de Simone.-é o ser que mais sente sua falta nesse momento!.-colocou a mão em minhas costas,enquanto eu olhava para Simone ninando o pequeno ser,sendo abraçada por sua filhinha Maria Fernanda.
-Mas,como?.-Senti vontade de chorar,mas as lágrimas não saiam.
Eu nao conseguia ouvir nada do que aquela mulher dizia,minha tristeza e desespero naquele momento era enorme,só olhava o choro de Simone com minha suposta filha em seus braços.-Você está pronta para ir?.-me estendeu a mão.
-Eu nao quero deixa-los.-comecei gritar para tentar chamar a atenção da minha família que estava junto a Simone.
-Você é uma moça bonita,qual seu nome?.-tentou me acalmar.
-Soraya,e o seu?.-Já estava para aceitar meu destino,nao havia aonde correr.
-Azrael.-sem eu esperar,a mulher abriu suas enormes asas e me puxou para cima,e quando vi uma forte luz se refletir em meus olhos,sua mao me soltou,e eu cai novamente em meu corpo,abrindo os olhos.
-Sangue de Jesus tem poder!.-Uma moça que estava do lado da maca deu um grito de desespero ao me ver abrir os olhos.
-Eu estou viva?.-me sentei rápido e olhei minhas mãos.
-Eu...-A mulher colocou a mão na cabeça e caiu no chão.
-Michelle,o que...-uma outra mulher abriu a porta da salinha.-Soraya??.-era Aniele.
-Prima!.-nesse momento finalmente senti minhas lágrimas caírem.
-Você está viva! Como isso é possível?.-segurou em minhas mãos.
-Eu nao sei.-Eu nao saberia explicar tudo que vi.
Aniele saiu rápido do quarto,e em fração de segundos o local ficou aglomerado de médicos que me olhavam curiosos.-Mas como isso aconteceu? Te demos como morta!.-Um médico se aproximou de mim e começou me examinar.-talvez seus sinais vitais nos enganaram,isso é incrível!.-seus olhos brilhavam.
-Você nao imagina como irão ficar feliz quando souberem que está viva!.-Aniele começou dar pulinhos de felicidade.
Eu optei por não avisarem ainda,eu mesma iria até lá.
-Cuidado para não matar sua mãe!.-Aniele me alertou antes de abrir a porta da sala de maternidade.
-Tia,tem alguém aqui querendo te ver.-entrou na sala e puxou meu braço.-SORAYA?.-Simone de um grito que tenho certeza que todo mundo ouviu.
-Minha filha!.-Minha família veio ao meu encontro,me abraçando fortemente.
Naquele dia,eu me senti a pessoa mais amada do mundo,a felicidade da minha família,minhas amigas e meu grande amor encheram meu peito do amor mais genuíno do mundo.-Ela pode ir para casa,doutor?.-Minha mãe perguntou à um dos médicos ali,ja que todos me seguiram.
-infelizmente não. Ela precisa ser analisada e repor o sangue que perdeu.-O homem lamentou.
-bom,eu e Janja ficamos para cuidar dela e da bebe.-Simone se ofereceu e minha mãe aceitou,naquele momento ela parecia bem aliviada.
-Perdoa sua mãe,eu não sabia o que te fizeram,meu amor.-Colocou seu rosto no meu e começou a chorar.
-Eu te amo mãe,e te perdoo por isso.-Abracei forte meu pai,minha mãe e meu irmão.-Vai para casa descansar,logo retornarei para cuidar da luninha.-dei um beijo na testa de Gleice e fiz um carinho na bochecha do bebe em seus braços.
-Te esperamos ansiosamente. Nao sabe a alegria que nos encontramos.-Tentava nao derramar as lágrimas.
Minha família,gleice,Leila e eliziane saíram do quarto,deixando eu,Janja e Simone no quarto.
-Precisamos te examinar.-Aniele pegou em meu braço,mas eu a afastei e me aproximei de um berço.
-É minha?.-olhei para Simone.
-É nossa!.-Janja me abraçou e apoiou a cabeça em meu ombro.-cuidarei de vocês eternamente.-pegou minha mão e a beijou.
-Queria pegar.-Coloquei minha mão pelo orifício do lado do berço e toquei sua maozinha,fazendo seu chorinho se acalmar.
Aniele a tirou de dentro do lugar que a mantinha aquecida e colocou em meus braços.-É nossa,minha loirinha.-Simone me abraçou e começou passar a mão no cabelinho do neném.-É Maria Eduarda,espero que não se importe...-me virei para ela sorrindo
-eu amei! Maria Eduarda Thronicke tebet.-me virei para a pequena em meus braços.
-Senta aqui.-Uma outra enfermeira me conduziu a sentar-me em uma poltrona com a neném nos braços.
-Eu ainda não consigo acreditar.-simone se sentou no chão próxima aos meus pés e segurou na maozinha de Eduarda.-Mais cedo disseram com você estava morta.-Simone me olhou,ja estavamos sozinhas ali no nosso momento.
-Simone,você pode nao acreditar em mim...-suspirei.-mas eu vi um anjo,Azrael!.
-Eu vi uma outra figura hoje também,ela era alta e morena,ficou me observando um tempo e foi embora. Fiquei com um baita medo!.-Beijou meu joelho.
Me levaram para outro quarto para repor meu sangue e continuar as análises,eu nao contei a mais ninguém o ocorrido,tinha medo de me acharem louca.
Mas,o que não saia da minha cabeça era essas duas aparições....Autora;
Gostaste do sustinho? Isso é p valorizar a autora aqui.
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Fazenda Nassar (Simone & Soraya)
Fanficapós os pais de Simone envelhecerem,ela decide assumir o controle da fazenda de seu pai que estava parada à mais de 20 anos. ao retornar ao seu local de infância,encontra Soraya,filha de rivais de seus pais.