capítulo 30

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Voltei,minhas vidas! To doentinha esses dias,mas jaja eu estou melhor.

Pov Simone;

-Mãe,acorda!.-abri meus olhos lentamente,me deparando com maria Fernanda sentada sob minha barriga.

-Bom dia,minha flor!.-lhe dei um sorriso e fiz um carinho em sua bochecha.

-Quero ir para a casa da vovó Ilda! A soraya levou a duda pra lá.-juntou as mãozinhas implorando para ir.

-Você nem fica mais com a mamãe,ne? Só fica atrás da Soraya!.-fiz uma cara triste.

-Não,mãe! Eu fico aqui então.-abraçou meu pescoço e eu sorri. Como é atenciosa a minha menina.

-Vou te levar até na cancela. E por favor,obedeça dona Ilda, e volte para almoçar comigo.-me levantei com ela em meus braços.

Para mim, era terrível as noites que passava sem Soraya ao meu lado, mas entendia que sua mãe não queria que ela ficasse em minha casa antes de nos casarmos, o que eu acho uma bobagem.

-Vai lá,meu bebê.-coloquei mafê no chão e lhe dei um beijo na testa, vendo a pequena correr feliz para a fazenda vizinha, para os braços de César que estava na área da casa.

-vou aproveitar o momento e ir dá uma olhadinha na plantação de café.-fazia um tempo que nao ia lá,com o nascimento de madu e agora minha total responsabilidade com mafê, eu acabei ficando sem tempo de ir lá, pois quem cuidava para mim era o filho de uns vizinhos.

Subi para meu quarto,precisava tomar um banho ja que estava muito quente, e ainda eram 6:30 da manhã!.

Como daria para ir a pé para a plantação, coloquei um vestido leve, o calor nao me permitiria pôr uma calça.

Sai do meu quarto, eu cheirava a flores do creme que ganhei de minha mãe. Passei em frente ao quartinho que secretamente eu estava organizando para Maria Eduarda. Eu sentia que minha vida estava quase perfeita, tinha duas meninas para designar como minhas filhas, e uma linda loirinha briguenta para chamar de esposa, o que mais faltava?.
No fundo eu sabia o que faltava, só não queria admitir para mim mesma...

Fui caminhando até a plantação admirando tudo ao meu redor, cavalos, galinhas, vacas, flores...Tudo aquilo trazia uma grande paz ao meu peito, nem eu mesma consigo descrever.

Assim que cheguei na primeira fileira de pés de café, algo gelou minha espinha e me fez parar, totalmente petrificada e sem reação.

A loira tinha seus dedos entrelaçados nos cachos da morena, apertando-o e puxando seu rosto de encontro ao seu. Seus toques sob a pele uma da outra eram cúmplices, evidenciando o conhecimento prolongado que tinha em relação ao corpo da outra.
A morena passava sua boca sob o pescoço da loira, que parecia ja estar sem fôlego e totalmente entregue ao momento de puro adultério.
A loira forçou a cabeça da outra, fazendo ela sugar seu seio, jogando a cabeça para trás em um gemido abafado, e segurando forte em seus cachos.
Quando a loira olhou para o lado, seus olhos se prenderam aos meus, que entregava uma expressão de pura confusão.

-Simone!?.-a loira empurrou a morena e puxou seu vestido, cobrindo seus seios desnudados.

-É sério isso, Gleice?.-Minha boca ficou aberta, formando um "O" em meus lábios.

-A gente explica.Por favor, não diz nada a ninguém!.-Gleice suplicou, e eu a entendia, como reagiriam sabendo que ela está tendo um caso com a prima do marido?.

-Vocês não tinham lugar melhor para ir não? Que ódio!.-Bufei.

-Pensamos que ninguém viria aqui hoje.-Aniele respondeu.

-Eu não preciso colocar na minha agenda o dia de ir na minha própria Fazenda! Ja pensou se eu estivesse vindo com Maria Fernanda ou minha mãe?.-Fiquei irritada com a situação.

-Erramos, Simone. Sabemos disso! Mas por favor, não diz nada pra ninguém, nem pra Soraya.-Notei uma expressão de choro no rosto de Gleice.

-Eu não contarei por que isso não é da minha conta. Mas saibam que isso está muito errado! Ninguém merece ser enganado.-Dei de ombros.

-Sabemos...-Aniele suspirou com culpa e eu só revirei os olhos, que frustrante era essa situação.

-Vou pedir com gentileza para saírem da minha Fazenda, não quero que isso aconteça novamente.-Elas concordaram com a cabeça e pediram desculpa novamente, indo embora em seguida.

Fiquei andando um tempo ali, mas minha cabeça começou a doer, ja não bastava a traição da minha mãe, agora isso! Eu sentia como se eu estivesse encobrindo esse erro.
Voltei para casa ainda desnorteado, aquilo tinha sido muito traumático.

-Onde estava, Simone?.-dei um pulo quando abri a porta da cozinha, e la estava Soraya.

-Fui dá uma olhada na plantação. Onde está as meninas?.-Fui até ela e abracei sua cintura.

-Está lá em casa, Vim te chamar para almoçar lá.-Ela deu um sorrisinho cafajeste.

-Só isso?.-Cheguei meu rosto próximo ao seu.

-E também te dar uma amostrinha da sobremesa.-A peguei pela cintura e a coloquei na mesa.-Ela está com saudades de você,sisa.-Esfregou seu sexo em minha barriga.

-Que isso aqui?.-Ela me olhou sem entender,quando levei meu braço para trás dela, pegando uma rosa vermelha do vaso e a entregando.

-Você é tão romântica!.-Sorriu tímida.

-Você acha, é?.-Sorri em sua boca.

-Hunrrum...-selou seus lábios aos meus, me beijando apaixonada.

-Estou com tanta saudades do seu corpo.-Passei minha mão possessivamente em sua cintura,descendo até suas coxas, fazendo a loira abrir mais as pernas.

-Eu também estou!.-Colocou suas mãos para trás e jogou seu quadril mais para a frente.
Entendi o que ela queria, então puxei sua calcinha para o lado e comecei fazer um carinho, deslizando meus dedos de cima para baixo.

-Você é tão gostosa!.-Olhei para seu rostinho que já estava vermelho e sua respiração ofegante.

-Enfia, sisa...-Ela olhava para minha mão dedilhando sua intimidade.
Como hoje eu estava com saudades dela, decidi não provocar e apenas ama-la como ela tanto queria.

Meu dedo entrou gentilmente em sua intimidade e Soraya grunhiu, jogando a cabeça para trás.

-Simone?.-Me afastei rápido de Soraya quando ouvi a voz da minha mãe.

-Que foi, mãe?.-Apareci na porta da sala, Soraya permaneceu sentada na mesa parecendo brava.

-Nossa, vim visitar minha filha e é assim que ela me recebe?.-Vi meu pai atrás dela com um sorriso carinhoso e fui até eles, os abraçando.

-Desculpa, estava me preparando pra sair. Dona Ilda me convidou para almoçar com eles hoje.-Sorri sem graça para minha mãe.

-Eles também nos convidaram,meu bem!.-Meu pai colocou a mão em meu rosto.

-Então podem ir rompendo, eu e Soraya vamos jaja!.-Tentei não transparecer nada.

-Te esperamos lá!.-Deram um beijo no ar e saíram.

-Que raiva, sempre alguém nos atrapalha!.-Soraya estava parada perto da porta com um biquinho.

-Deixa de birra. Depois do almoço a gente dá um jeitinho.-Fui me aproximar dela e ela se virou de costas, fazendo menção de sair.

-Não faz assim, loirinha...-Segurei em seu cabelo e a coloquei na parede.

-Simone...-Ela deu um gemido manhoso.

-Prometo que mais tarde eu faço do jeitinho que minha onça gosta,hum?.-Levei minha mão até a barra de seu vestido e agarrei seu sexo, o sentindo quente e úmido em meus dedos.

-Vamos logo!.-Se afastou de mim e arrumou seu vestido, e ali notei que sua bunda estava mais gostosa do que o normal.

Essa loira acaba comigo!.













Autora;
Sentiram minha falta? A próxima vez prometo sumir por mais um tempo kkkkkkkkkkkkkkkkkk

Fazenda Nassar (Simone & Soraya)Onde histórias criam vida. Descubra agora