Na qual Lee Donghyuck ㅡ um jovem de 23 anos viciado em true crimes que definiu como objetivo de vida investigar o desaparecimento repentino de seu colega de quarto ㅡ começa a perceber o quão secreto é o quarto 127, o dormitório de seu quase-namorado.
gente como q vcs tão, será q alguém vai ver isso? toda vez eu apareço do nada e lanço uma oneshot. essa preciosa aq eu escrevo desde o ano passado mas só tomei vergonha na cara p terminar esse ano (mais especificamente esse mêskk)
eu to com um trilhãooo de plots p postar, todos em andamento mas que um dia vão sair. todos nessa vibe room 127 e love me (pra quem não leu essa minha oneshot, é uma renhyuck muito feliz e romântica, confia) pq eu nn sei escrever coisas bonitinhas, ent nn desistam de mim pq eu demoro mas apareço
esse plot originalmente seria uma oneshot. quando percebi que não daria, ele passou pra twoshot, threeshot, e agora é uma shortfic pq terão quatro capítulos (e ainda estou sendo generosa na quantidade de palavras).
e claro, não posso esquecer de agradecer a incrível @evilhyuckie (no spirit) pela revisão dos capítulos. obrigada pela atenção, pelo carinho e pelo tempo q vc investiu me ajudando a andar com esse projeto <3333 vou te agradecer em cada capítulo ent já se prepara !!
enfim boa leitura p vcs, lá embaixo a gente se fala <3
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21/07/2024,
Domingo, 11:54.
Era quase meio dia quando Lee Donghyuck acordou.
A cortina do quarto mal fechada na noite anterior serviu como despertador para o coreano que, querendo ou não, iria despertar de uma forma ou outra assim que o sol chegasse àquele lado do prédio e seus raios entrassem em cheio pela fresta dos panos.
A vontade que tinha de ficar entre seus lençóis quentinhos era inigualável, mas toda vez que olhava para a foto de Huang Renjun pendurada em seu quadro de notas, sua motivação voltava a dominar seu corpo.
Donghyuck entrou na faculdade em seus plenos vinte e dois anos. Era imaturo, despreparado, talvez tivesse sido mimado demais na infância ㅡ e sua mãe não se envergonha disso. Senhora Lee falhou em tentar ter filhos por anos e quando teve o Lee, não poupou esforços para que ele crescesse sendo a criança mais feliz do mundo.
Apesar de ter crescido, ainda parecia apenas uma criança, mas orgulhosamente dizia a seus pares que conseguira uma vaga bem concorrida para uma Universidade pública ㅡ algo que apenas um adulto esforçado faria. Cursar Engenharia Química o fez se tornar responsável pela força do ódio, e pessoas responsáveis agradavam Renjun. Esse, que veio da China em busca de melhores oportunidades para seguir seus sonhos, se matriculou no meio do semestre em Ciência da Computação e acabou com toda e qualquer privacidade que Donghyuck tinha sendo o único a morar no dormitório 163.
Foram longas semanas de desentendimento. Donghyuck não suportava a ideia de ter uma pessoa desconhecida vivendo tão perto de si, impondo regras e rotinas diferentes da sua e, o pior de tudo, cobrando responsabilidades. E tanto tempo distraído em formas de não surtar com o novato em seu território resultou em duas matérias reprovadas ao mesmo tempo. Esse tapa na cara o fez entender que aquilo não era brincadeira, e a partir daí Renjun começou a suportá-lo.
