Olá, tudo bem? Esse seria o último capítulo, mas essa autora quando começa a escrever, não consegue mais parar.
O capítulo já estava tendo 10k, e nem havia começado o hot ainda, portanto decidi partir o capítulo em dois.
Aproveitem esses 7k, e em breve o hot com mais 7k❤
⚠Por favor, não esqueça que essa história se passa em 1960. Eram outros pensamentos, costumes, termos. Tenham em mente.
Não esqueça de votar!
"Você ainda há de ser muito feliz, Park Jimin. Mas antes que aquele que é prometido ser seu príncipe lhe pegue na mão, terá que sofrer mais do que a gata borralheira sofreu, pois tua madrasta será a própria vida, e para que sorria algum dia, lágrimas sem recursos têm que cair."
A correntinha tilintava enrolada no pulso fino e pálido do santo, e em sua palma aberta, a imagem de cristo brilhava no pingente dourado.
No pequeno aparelho de rádio posto em cima da cômoda velha de madeira, a missa local da cidade soava pelo pequeno quartinho do convento que ele chamava de seu espaço de paz.
Na realidade, a missa das santidades já havia acabado há horas e, agora, uma áudio novela qualquer estava sendo narrada por vozes afáveis e marcantes, que instigava qualquer um a parar o que fazia apenas para ouvi-la ser contada pelos atores.
Mas o frei não prestava atenção em nada ao seu redor, sentado debaixo da janela pequena de seu aposento humilde, enquanto observava a corrente religiosa brilhar nas mãos, fazendo aquele dourado intenso da imagem de cristo transparecer em seus olhos escuros feito um espelho d'água melancólico.
Seu quartinho consistia em uma luz escassa e alaranjada sobre sua cabeça e uma pequena janelinha no último andar do convento, bastando apenas dez passos para que se desse a volta no cômodo. Já os únicos móveis que o enfeitavam eram uma cama de madeira velha com um colchão fino, uma mesa, onde estava o pequeno rádio, e a imagem de Cristo na parede.
Ele apertou a correntinha quando o brilho dela passou a tornar-se sufocante e a levou até os lábios finos e ressecados, com os olhos enchendo-se daquela ardência que havia se tornado comum nos últimos meses. Não existia mais vontade de comer, beber ou frequentar a paróquia.
O santo Jeon não prestava atenção na missa que já havia acabado, muito menos na novelinha local.
Se fechasse os olhos molhados de lágrimas e inspirasse a correntinha entre os dedos machucados de tanto apertá-la, poderia sentir o cheiro doce de perfume francês exalar dela.
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CAMÉLIA, Jikook
Fanfiction(Concluída) Park Jimin tem seu caminho traçado ao de Frei Jeon Jungkook em uma atípica noite de caos e protestos. O prostituto mais desejado dos anos de 1960, conhecido como O garoto de ouro no passado, era filho de uma família rica e tradicional da...