6. Reencontro

9 0 0
                                    

Ao longo dos tempos sem Levi, Erwin passou por uma série de emoções intensas e desafiadoras. No início, ele se sentiu preocupado e ansioso com o desaparecimento repentino de seu amado. A incerteza e a falta de respostas sobre o paradeiro de Levi causaram um profundo desconforto emocional. Ele vasculhou cada canto do castelo, interrogou os empregados e até buscou pistas nos arredores em busca de qualquer sinal de Levi. 

À medida que os dias se transformaram em semanas, Erwin começou a sentir uma dor profunda e um vazio em seu coração. Ele sentiu falta da presença de Levi em sua vida diária, das risadas compartilhadas, dos momentos íntimos e da forma como Levi iluminava seus dias com sua personalidade única. A solidão começou a pesar sobre Erwin, e ele enfrentou noites inquietas e momentos de tristeza profunda. 

Conforme o tempo passou, a preocupação inicial se transformou em uma angústia constante. Erwin não conseguia entender por que Levi teria desaparecido, e a falta de respostas o atormentava. Ele se sentiu impotente diante da situação, desejando poder fazer algo para trazer Levi de volta. 

Meses depois, Erwin também experimentou momentos de raiva e frustração. Ele se perguntava se Levi o havia abandonado deliberadamente, e esses pensamentos tumultuavam sua mente. No entanto, por mais que sentisse essa raiva, o amor que ele nutria por Levi era inabalável, e ele continuou a busca incansável por seu amado. 

Erwin passou por uma jornada emocional complicada durante esse período difícil. A ausência de Levi deixou uma lacuna profunda em sua vida, e ele estava determinado a fazer o que fosse preciso para descobrir a verdade e trazê-lo de volta, independentemente dos desafios que encontrasse pelo caminho. 

Dez anos de ausência de Levi e as tensões e preocupações constantes haviam transformado Erwin de uma maneira profunda e visível para as pessoas ao seu redor. Ele não era mais o mesmo homem confiante e determinado que costumava ser. Aquela chama que o caracterizava, sua liderança forte e seu carisma, haviam diminuído. 

Erwin tornou-se mais reservado e introspectivo. Ele tinha dificuldade em confiar completamente em outros, pois a perda de Levi o havia tornado mais cauteloso e desconfiado. Sua expressão muitas vezes carregava um peso de tristeza e ansiedade. 

À medida que os anos passavam, o reinado de Erwin florescia. Ele demonstrava uma liderança excepcional, tomando decisões sábias e cuidadosas que beneficiavam o reino. O país prosperou sob seu governo, com economia robusta, educação aprimorada e uma infraestrutura moderna. 

Erwin também não se esqueceu dos valores de justiça e igualdade que aprendera com Levi. Ele implementou reformas sociais que melhoraram a vida dos cidadãos mais necessitados, garantindo que todos tivessem acesso a serviços básicos, educação de qualidade e assistência médica. 

No entanto, apesar de seu sucesso como rei, Erwin ainda sentia um vazio em seu coração. Ele nunca conseguiu superar completamente a ausência de Levi. As lembranças do amor que compartilharam o assombravam, e ele ainda ansiava pelo toque e pela presença do homem que o fizera sentir-se completo. 

Erwin compartilhava a mesa de café da manhã com seu filho, Armin, em uma manhã ensolarada. Os raios de sol inundavam a sala, criando uma atmosfera calorosa e alegre. A semelhança entre pai e filho era notável, com seus olhos azuis brilhantes e sorrisos confiantes.
Erwin perguntou a Armin como tinha sido a viagem que ele e sua mãe, Historia, fizeram para visitar os avós maternos no país vizinho. Armin sorriu ao lembrar da aventura. 

— Foi incrível, pai! Os avós estão muito bem, e eles nos receberam com tanto carinho. Aprendi muito com as histórias que eles contaram sobre a nossa família e a história do nosso país vizinho— respondeu Armin animado. 

 O Distinto Real: Paixão e Dever na Corte- EruriOnde histórias criam vida. Descubra agora