Two sides of love

Capitulo 12

Damon grey

To olhando pra ayla enquanto dança sozinha passando a mão no corpo balançando a cintura bebo um pouco do meu whisky até que Christian tapa minha visão, olho pro rosto do mesmo que tá com amiga de ayla, mãos dadas

Olho confuso pros dois.

Vcs tenham alguma coisa? - pergunto diretamente e vejo na cara da garota que não gosta muito que ouviu e larga a mão dele -

Q gnt não tem nada, ele que me impediu dançar com um garoto, esse idiota de merda - diz me olhando e dps olha pro Christian que revira os olhos a mesma sai quase correndo indo ter com minha loirinha e eu nego com a cabeça rindo da cara do meu amigo -

Pode parar de rir? - diz raivoso e eu levanto meus braços para cima e desviro o olhar vendo ayla muito perto de um garoto que fala alguma cosia no ouvido me levanto rapidamente sem parar de olhar pros dois e ele se aproxima fazendo meu sangue ferver e corro até eles empurrando o garoto -

Ela namora caralho - grito dando um soco nele - ela é minha mulher ! Entendeu - rosno dando outro soco -

Damon, para! - fala Morgan mas não dou atenção enquanto luto com o garoto que me deu um soco na barriga -

Não era isso que parecia, ela mesma disse que era solteira - provoca o garoto me fazendo socar a cara do mesmo -

Damon! - grita Ayla me fazendo parar e olho p mesma que tá com medo nos olhos e em qualquer momento entra em crise, ela tá se lembrando, merda como eu sou um idiota. -

Me desculpe - peço indo até a mesma que concorda com a cabeça querendo não falar com ngm -

Tá, vamos p casa vou cuidar de vc - diz e eu fico surpreso, ngm cuidou de mim, eu sempre fiz tudo sozinho -

Ok - respondo seco e olho pro garoto - nunca mais quero ver vc perto dela - rosno entre dentes -

Ayla me puxa ainda com medo e raivosa dou um sorriso de lado e só agora sinto que meu lábio tá cortado e minhas mãos tão em carne viva

Saímos da festa faz 10 minutos e só agora chegamos no apartamento da mesma ela abre a porta com uma chave entrando dentro em seguida e eu faço o mesmo e fecho a porta ela carrega o botão pra chamar o elevador, ainda não tocamos nenhuma palavra, as portas se abrem e eu entro nela e a garota ao meu lado faz a mesma coisa e tira seus saltos altos soltando um gemido baixo, fico encarando a mesma que percebe e me encara de volta

Oq foi? - pergunta e deixa seus olhos escaparam olhando meu corpo por cima da roupa que agora tem um pouco de sangue espalhado nele do garoto -

Vai me matar ou algo do tipo? - pergunto e a mesma me olha dando um sorriso fraco - Tô achando estranho vc trazer p sua casa.

Se quer ir embora, vá só não me irrita - diz saindo do elevador e eu nego com a cabeça indo atrás da mesma olhando sua bunda mas desvio o olhar para cima -

Para de olhar minha bunda seu tarado - fala enquanto abre a porta do apartamento e entro nele que tá todo decorado em tons brancos cinza e castanhos com desenhos feitos na parede e todas tem frases, quando ir embora antes vou ver o significado delas.

Meu quarto é lá no fundo do corredor da esquerda, só vou pegar as coisas - diz e eu concordo com a cabeça indo a direção que a mesma falou, abro a porta que tem uma cama de casal branca com as paredes brancas também olho no escritório que tem dentro que tem uma moldura com duas crianças e que é ela com sua falecida irmã.

Entro no close dela que tá tudo arrumado com uma estante cheia de ténis a porta e contra a parede com violência e vejo que é um rottweiler que veio correndo saltando pra cama de Ayla pensando que era sua dona que tava cá dentro o mesmo me olha pensando que ele ia entrar em alerta me atacando mas não, ele sai de cima da cama indo em minha direção sentando a frente de mim com a língua de fora

Suspiro me abaixando fazendo carinho no mesmo que fecha os olhos sentindo o carinho até que vejo Ayla chegando com um kit de primeiros socorros

Dsclp ter demorado muito - diz ainda sem me olhar e coloca as coisas em cima da cama e dps olha para mim e pro rottweiler -  como?

Que? - pergunto confuso e o cão vai até mim sentando entre as pernas dela -

Não tinha me lembrado disso, cristal é um cão muito protetor e quando vem desconhecidos aqui em casa ele começa a latir e a tentar morder as pessoas - diz beijando o nariz de cristal e dou um sorriso de lado - e a vc ele não entrou em alerta nem te atacou mas agora vamos pro que interessa se senta aí na cama

Talvez ele não queria essas pessoas perto de vc e queria que eu esteja perto de vc - provoco e a mesma revira os olhos mas consigo ver um sorriso no rosto da mesma - ele mesmo sabe que eu pertenço a vc e vc a mim, loira. - sento na cama e a mesma desvia o olhar engolindo em seco e vem até mim se sentando também na cama abrindo o kit -

Pq vc me escolheu? Pq vc não me esquece e vá viver sua vida - pergunta colocando álcool no algodão e passa no meu lábio e eu não desvio o olhar nos olhos azuis que nem o oceano -

Eu não te escolhi, e sim meu coração, nós temos muitas coisas em comum e vc não sabe disso mas eu sei muito bem, vc é minha vida, loira. Então preciso de vc para viver, eu sei que vc sente algo por mim e não quer falar - falo sincero e a mesma me olha e desvia o olhar sem falar nada e coloca novamente o algodão com algodão no meu lábio fazendo dar leves picadas -

Tira sua camisa. - manda e meu sorriso larga muito mais, céus ela não sabe quanto isso me excita, tiro minha camisa e a mesma vê os cortes no meu peitoral cobrido pelas tatuagens, eu sei que ela quer saber o que aconteceu só que não tem coragem de perguntar e eu sinto necessidade de contar a ela.

Tinha 12 anos. - começo e a mesma olha diretamente para mim - e tinha recebido uma nota ruim na escola - brinco com minhas mãos meio nervoso e ayla percebe pegando em minhas mãos me fazendo arrepiar e a mesma se arrepia também - cheguei em casa com medo do meu pai eu apenas mostrei a minha mãe, não podia tar perto da minha mãe enquanto meu pai tava perto da gente ou em casa se não ele batia nela - ela fica me olhando com pena, é isso que odeio, que as pessoas sintam pena de mim - meu pai viu a nota e pego num canivete fazendo cortes no meu peitoral e nas costas - falo com a voz tremula mas não deixo nenhuma lágrima escapar me viro para a mesma olhar minhas costas com cortes mais profundos cobrido por tatuagem grande de assas de anjo e me viro encarando a mesma que tá com a mão sobre a boca com lágrimas caindo dos seus lindos olhos -

Damon...eu sinto muito - fala e me abraça fico parado sem saber o que fazer, nunca fui abraçado,coloco minhas mãos ao redor da sua cintura cheirando seu perfume no pescoço e me afasto do seu aperto -

Não sinta, naquele momento ninguém sentiu pena então não é agora que vão sentir. - digo frio e a mesma concorda limpando as feridas da barriga colocando pensos por cima e limpa o sangue em minhas mãos.