- EU JÁ A DISSE PARA NÃO FICAR SAINDO COM AQUELA SUA AMIGA MACONHEIRA! - A voz de seu pai era alta, vagava diretamente a sua cabeça.
- Ela não é maconheira pai. - Você responde com um tom baixo, mesmo assim dando para escutar.
- VOCÊ TÁ LOUCA DE ME RESPONDER ASSIM PORRA?! EU SOU SEU PAI É EXIJO RESPEITO!
- Se você quer respeito primeiramente respeite os outros. - Novamente você responde em um tom débil. Mas meio segundo, após responder o homem que gritava em sua cabeça, você fecha teus olhos percebendo na porcaria que falou.
- [nome], eu já disse para parar de dizer essas palavras DOIDAS CARAMBA! VÁ JÁ PARA SEU QUARTO!*Quando você estava passando nos corredores da casa fria você avista sua mãe em uma cadeira de balanço olhando para a janela, assim dando para enxergar sua feição de decepção e tristeza, provavelmente a mulher havia escutado toda a briga anteriormente. Assim dando a entrada em seu quarto, você apenas se joga no travesseiro bufando, dando uma sensação de quente e úmido na fronha.*
- Deus, eu deveria parar de ser tão respondona, as vezes pessoas ingênuas e tolas, como eu, deveriam parar de fazer tantas perguntas e respostas sem sentido.
- Você coloca as mãos na sua cabeça coçando os olhos fortemente por alguns minutos. - Eu poderia arriscar-me a ir para a floresta.*Você pega suas botas e uma bolsa de tamanho o suficiente para guardar as coisas que precisa para ir ao local. Pulando a janela cuidadosamente, certificando-se que não faria nenhum barulho. Quando tem a certeza que aterrissou seus pés na grama do lado de fora da casa, você começa a correr em direção a floresta com uma neblina que tampava um pouco de sua visão. Seu lugar favorito para descansar sua consciência era em um pedaço de árvore que ficava a frente de um lago.*
- Me leve junto a ti, minha vida desperdiçada em uma casa velha rodeada de pessoas birutas me deixa com mais vontade ainda me juntar a seus mares. - Sim, você estava falando com o lago, talvez estivesse ficando paranóica ou algo assim, mas se recusava a acreditar que estava à beira de um poço de loucura.
- Com licença? - Uma voz que você não conseguia reconhecer pôde ser escutada atrás de seus ombros, virando a cabeça para ver quem poderia ser, consegue enxergar um garoto alto, cabelos castanhos, olhos heterocromáticos e segurando uma machadinha. O menino sorri gentilmente na sua direção.
- Sim?
- Você está perdida ou algo assim?
- Ham, porque eu estaria? - Você o olha com uma feição confusa.
- Desculpe se fui inconveniente, é que apenas não vem muitas pessoas aqui nessa hora, além de lobos ou algo assim.
- Entendo, aqui é um lugar que eu costumo presumir todos os sentidos das partes de algum pedaço da minha mente perdida.
- Oh, você fala engraçado, isso é interessante. - O maior termina com uma risada um pouco rouca enquanto olha para o lago calmo.
- Eu já estava de saída, tenha uma ótima noite senhor. - Eu desço um pouco meus joelhos assim se parecendo como uma reverência.
- Para você também, bela moça.Continua..
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Qual parte eu me perdi.(Pronomes Fems)
Random[nome], uma garota com uma relação nada boa com as pessoas ao redor dela. Até que em uma noite de pensamentos profundos um garoto alto a interrompe para a perguntar o que faz ali.