*Você pega forte na arma, vê a janela com um olhar profundo, respira fundo e a abre. Você apoia o objeto no batente da janela e fica olhando para o lugar onde elas provavelmente andam. “Finalmente”, depois de um tempo, você consegue escutar uns barulhos no arbusto que dava justamente de frente a sua janela. Assim que estava preparada e confiante para matar qualquer coisa que iria vir pela frente, você examina os olhos brilhantes e hipnotizantes do animal.*
– “Porra, eu não consigo, que merda, eu sou uma inútil.” - Você pensa enquanto segura o choro e inclina sua cabeça para baixo.
*A raposa começa a se aproximar diante de ti, a pequena ainda estava agachada em ação de proteção a si mesma, as orelhas antes rebaixadas começam a se levantar, seus focinho pontudo e úmido começa a tentar cheirar algo que estava a sua direção, era você quem o animal queria, ela queria sua companhia, o bicho queria sua atenção. Assim, a pequena esposa começa a chegar bem perto de sua janela, você sentia que devia ir atrás dela. Mas por não poder sair ainda, apenas começa a esticar seu corpo até o animal avermelhado, seus pés não aguentavam mais de ficar na pontinha esperando algo acontecer, seus dedos já estavam no limite de se esticar. Sua janela faz um estralo que acaba se desesperando, assim fazendo com que caísse para fora de casa.*
– Oh céus, me desculpe senhora raposa, minha intenção não era cair-me em cima de sua pelagem tão sensível. - Você diz enquanto limpava seus joelhos com escoriações fortes.
*A raposa obviamente se assusta com o seu pulo, então a mesma corre até a floresta, onde lá, lá era seu destino.*
– Fuja, fuja que assim será melhor para ti minha querida. - Disse olhando a floresta com muita neblina e apenas com alguns vagalumes a iluminando.
*Assim que seu subconsciente volta ao normal, você olha para a bagunça que fez, agarra a arma e a aponta para cima, fazendo um barulho de tiro alto e um pouco desesperador.*
– Pegou uma filha?! - Seu pai gritou na sala, mas ainda dando para ouvir.
– Sim! Já vou mandá-la para a floresta! - Você também responde em um grito, o suficiente para o homem escutá-lo.
*Seus pés mesmo ainda meio acabados de tanto usá-los, você começa a correr diante do seu lugar de conforto total. O querido lago, a lua estava extremamente linda hoje, estava cheia, parecia um pedaço de um caco de vidro quebrado quando caído no chão. As montanhas de nuvens se formavam no céu, deixando tudo mais lindo e perfeito. Por um momento fechando seus olhos e imaginando você sendo levada pelas ondas longas e calmas da água, algo te interrompe, passos, novamente passos. Mas neste momento, você não sabia identificar se eram de gente, ou animal, assim decide-te a olhar acima de seu ombro, primeira opção era a certa. Era Alan novamente o garoto alto e charmoso da loja e noite desesperada que havia tido antes.
– Olá, te vejo aqui novamente. - O garoto se senta ao seu lado, mas ainda mantém os olhos vidrados e concentrados em ti.
– Ksksks, também vejo você novamente. - Responde com um sorriso doce e único, por um momento, Alan deixa um segundo quieto no local apenas para admirar sua felicidade visivelmente estampada.
Continua…
(Não esqueçam de votar, não revisado, então me perdoem por qualquer erro ortográfico.💓)
VOCÊ ESTÁ LENDO
Qual parte eu me perdi.(Pronomes Fems)
Acak[nome], uma garota com uma relação nada boa com as pessoas ao redor dela. Até que em uma noite de pensamentos profundos um garoto alto a interrompe para a perguntar o que faz ali.
