Qual parte eu me perdi.(Pronomes Fems)

Orgulho.

– E você é o garoto da machadinha, certo? - Você responde entusiasmada ao garoto.
– Rsrsrs, claro senhorita, e o que faz aqui? - O ondulado pergunta com um sorriso na implantado na face.
– Ham, estou a procura de armadilhas para ursos e alguma arma boa que seja boa para mirar em qualquer lugar. - Você diz com um tom de insatisfação enquanto inclina a cabeça.
– Hm, se quiser eu mostro a moça onde fica essas coisas. - O mesmo adverte enquanto coloca um dedo em seu queixo e levantando sua cabeça, assim dando para admirar os seus primorosos olhos que haviam duas cores.
– Sim, por favor. - Você responde enquanto oferta um sorriso sem mostrar os dentes ao mesmo.

*Assim, estavas a acompanhá-lo até o corredor onde ficavam as coisas que você precisava.*
– Então, senhorita, chegamos ao seus destino.- Ele sorri enquanto dizia. - Mas antes de minha pessoa se retirar, qual seria seu nome?
– Ksksks, é [nome], e o seu?
– Alan, Alan Orion, se precisar de algo, é só voltar à floresta, no mesmo lugar em que nós nos encontramos. - Alan sai do local, mesmo assim mantém os olhos em ti a todo momento.

*Você paga pelas coisas e vai embora. Sorte sua que a arma nem armadilhas eram pesadas e grandes, pois assim, seria fatigante levar algo desse jeito em sua bicicleta.*
– Oi pai, boa noite, aqui estão as coisas que o senhor me pediu. - Você apenas o entrega nas mãos do mesmo e vai em direção ao teu quarto.
– Volte aqui. - O homem diz com os olhos vidrados na TV enquanto brincava com a sacola cheia em seus dedos.
– Sim? - Você dá volta e se garante em estar em bom estado para a visão do mesmo.
– Você vai fazer esse trabalho. - Seu pai, que antes estava com os olhos vidrados na TV, agora estava com os olhos vidrados nos teus.
– Como assim? - Você arregala os olhos e começa a descascar suas unhas em ação de nervosismo.
– Você é burra ou se finge garota? É você quem vai matar as desgraçadas das raposas. - Ele joga o saco com os objetos de caça em direção ao chão. - Pega e fica de olho pela janela de seu quarto. - O mesmo volta a olhar a TV. - VAI LOGO!

*Você se espanta e vai correndo ao seu tão querido quarto. Antes de fazer o que seu velho pai havia pedido, você pensou muito sobre.*
– "Elas não podem ser dignas de tamanha violência, são apenas animais tênues. Não fazem mal algum ao ser humano." - Você pensa enquanto olhava as suas mãos, que estavam segurando a sacola. - Não poderei fazer isso.

*Enquanto você dizia isso, ia se passando momentos e momentos em sua cabeça sobre o quanto seu pai sempre te cobrava coisas de sua parte, os momentos que ele gritava contigo por coisas idiotas e fúteis. *
– Eu tenho que ser o orgulho dele, pelo menos uma vez.

Continua...

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