capítulo quatro.

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S/N ESTAVA COM os braços cansados da sessão na academia mais cedo

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S/N ESTAVA COM os braços cansados da sessão na academia mais cedo. Mas era uma dor boa. A fadiga muscular se transformaria em força e a deixaria mais confiante quando fosse para o altar, assim como para a lua de mel nas Maldivas. Marcus agendou tudo. Sem consultá-la.

Ele disse que era uma surpresa, mas ela conseguiu arrancar o destino dele. Enquanto a maioria das noivas ficaria radiante com as praias, cavernas e o luxo dos hotéis cinco estrelas, S/n só conseguia pensar no voo demorado.

Ela não gostava de voar.

Correção: ela odiava voar, especialmente longas distâncias.

Além disso, não podia focar na lua de mel ainda. O casamento pairava sobre ela.

Essa era a outra razão pela qual foi para a academia logo cedo, para tentar aliviar a tensão. Não era onde costumava ir, mas havia comprado o passe de um mês para se preparar para o casamento.

Deveria ficar mais empolgada com duas semanas no paraíso? Longas e preguiçosas manhãs na cama, brunch no deque, passar as tardes ao sol?

Provavelmente.

Tentou focar essa imagem na cabeça, se concentrando ao máximo enquanto andava pela rua.

Não adiantou nada.

Seu telefone vibrou no bolso da jaqueta. Balançou a cabeça, o pegou e olhou para a tela. Não reconheceu o número. Será que seria algum idiota?

Ela já havia atendido várias ligações de telemarketing da empresa de cartão de crédito. Clicou no botão verde e olhou para o céu, vendo o sol entre as nuvens.

— Alô? É a S/n? — a voz do outro lado era forte e segura.

— Sim. Se está tentando me fazer adquirir um cartão ou assinar qualquer coisa, não estou interessada.

— Não era a intenção. Meu nome é Madelyn. O Marcus entrou em contato me pedindo ajuda. Eu ofereço um serviço chamado Madrinha Profissional.

S/n parou de andar e piscou. Na sua frente, havia um homem que limpava janelas equilibrado no telhado de uma casa com varanda. A escada balançava conforme ele subia. Deveria passar debaixo da escada, onde tinha mais espaço? Ou desviar, correndo o risco de ser atropelada por um entregador? Não era supersticiosa. Era uma mulher inteligente que acreditava que tudo acontecia por um motivo. S/n passou debaixo da escada e respirou fundo. Nada caiu em cima dela. Só restava saber quais surpresas a esperavam na ligação de Madelyn.

— Ah, oi. Ele me disse, mas tenho que ser sincera e te dizer que acho que não preciso dos seus serviços. O Marcus está tentando facilitar as coisas para mim, mas eu já tenho uma cerimonialista e uma madrinha. Não sei o que você poderia fazer.

Houve uma pausa antes que Madelyn respondesse.

— Essa não é uma resposta incomum, S/n. Entendo completamente seus receios. Você ficaria surpresa em descobrir as coisas que posso fazer para que não haja nenhum inconveniente. Mas isso só funciona se você quiser minha ajuda.

— Sei disso. Trabalho com negócios, e eles se baseiam em relacionamentos. — Ela suspirou. A mulher parecia razoável e segura de si. S/n tinha certeza de que ela era boa no que fazia. Só não entendia muito bem o que era. — Olha, o Marcus entrou em contato sem me consultar. Falei que nos encontraríamos, e eu veria o que você tem a oferecer, então por enquanto, é o que posso fazer. Não posso prometer algo além.

— É assim que a maioria dos relacionamentos começam.

Tudo bem.

— Onde você está?

— Moro em Brighton, mas posso viajar. Sei que você está em Balham, e posso chegar aí em cerca de uma hora. Posso ir no final de semana, se for conveniente para você.

S/n mentalizou o futuro e o final de semana. Ela tinha um churrasco na casa de um amigo no domingo, mas sábado ainda estava livre.

— Pode ser sábado de manhã?

Madelyn sequer hesitou.

— Claro. Vou te mandar uma mensagem no WhatsApp. Assim posso falar mais dos meus serviços. Podemos começar a partir daí.

Parecia quase razoável. Não como se fosse um trabalho inventado.

— Ótimo. - Ela hesitou. — Madelyn, você foi madrinha para quantas noivas?

— Vinte e sete até agora. Tenho outras cinco agendadas para o resto do ano. Você teve sorte, pois tive um cancelamento e agora consigo te encaixar. Mas como eu disse, só se você quiser.

O número deixou S/n imóvel.

— Vinte e sete? Isso é bastante ajuda. Quem diria que precisaria de tanto?

— Você ficaria chocada - Madelyn respondeu. — Dez da manhã está bom para você? Gosto de deixar pelo menos duas horas para a consulta inicial. Quero que sinta como se fosse tomar café com uma amiga. Só vamos conversar e nos conhecer. E então você vai descobrir se podemos trabalhar juntas. O que acha? S/n assentiu.

— Acho que tudo bem.

Madelyn riu. Tinha um timbre profundo que fez S/n sorrir.

— Te vejo no sábado — Madelyn falou. — E prometo que vou tentar parecer normal.

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𝐀𝐍𝐓𝐄𝐒 𝐐𝐔𝐄 𝐕𝐎𝐂𝐄̂ 𝐃𝐈𝐆𝐀 𝐒𝐈𝐌 • 𝙈𝙖𝙙𝙚𝙡𝙮𝙣 𝘾𝙡𝙞𝙣𝙚Onde histórias criam vida. Descubra agora