Capítulo dez.

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— AÍ ESTÁ A MINHA linda filha postiça! — Gloria correu até Delta para abraçá-la

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AÍ ESTÁ A MINHA linda filha postiça! — Gloria correu até Delta para abraçá-la. Um abraço do tipo escocês, bem apertado. Nada daqueles beijos no ar do sul, como sua mãe sempre dizia.

S/n sentiu seu coração se aquecer. Gloria e Delta se amavam.

Quando finalmente se soltaram, A amiga de S/n deu um passo paratrás, abrindo seu melhor sorriso.

— É ótimo te ver, Gloria. Está pronta para ver sua filha se casar comalguém que é quase da realeza?

— Esperei por seu casamento desde que ela era uma batatinha. —Gloria colocou o braço ao redor do ombro de S/n, apertando com firmeza.— Mas vê-la se casando com um riquinho? Isso eu nunca imaginei.Principalmente porque sou de Glasgow. Já falei isso antes?

De repente, seu sotaque se tornou o mais escocês possível.

S/nrevirou os olhos. Essa era outra coisa que Delta e a mãe tinham em comum: forçar o sotaque escoceses para fazer piada.

— Você conseguiu, Gloria! — Delta respondeu.

As duas caíram na gargalhada antes de se sentarem à mesa que elahavia escolhido quando chegou. Estavam no Bart's Bar, em Canary Wharf,onde S/n e Delta trabalhavam. Eram seis da tarde de uma quinta-feira, e obar estava cheio de pessoas que haviam saído para beber depois do trabalho,
sem paletós e gravatas frouxas. Era o mundo delas, mas não o de Madelyn. Como será que era seu mundo? S/n não tinha ideia.

Tudo que sabia era que a moça era uma exímia solucionadora deproblemas. Alguém que realmente se dedicava ao trabalho. Mas quem eraela? S/n não sabia. Queria poder mudar isso logo. Madelyn estava setornando alguém com quem ela contava para apoio. A moça havia dito queela poderia perguntar qualquer coisa, mas sempre conversavam sobre S/ne nunca sobre ela. Madelyn se mudou muito quando criança. Morava com amelhor amiga em Brighton.

Tinha bom gosto para roupas. Isso era tudo quesabia.

— Será que vocês podem parar de exagerar no sotaque quando aMadelyn chegar? Gostaria que ela não pensasse que somos doidas.

Gloria esticou o braço por cima da mesa, dando tapinhas na mão deS/n.

— Se a carapuça serve, amor.

Ela não havia mudado sequer uma vogal do sotaque.

— A propósito, o Marcus não é da realeza. A família dele só foi bem-sucedida negociando propriedades. E eu não estou me casando com ele porcausa de dinheiro, então podem parar de fazer essas piadas na frente daMadelyn?

Gloria se recostou na cadeira com um suspiro.

— Eu nunca disse que Marcus era uma pessoa ruim. Sei que ele éadorável desde quando ficou em nossa casa. Ele comeu a salsicha que seupai fez no café da manhã e nem perguntou o que era. Isso é amor.

𝐀𝐍𝐓𝐄𝐒 𝐐𝐔𝐄 𝐕𝐎𝐂𝐄̂ 𝐃𝐈𝐆𝐀 𝐒𝐈𝐌 • 𝙈𝙖𝙙𝙚𝙡𝙮𝙣 𝘾𝙡𝙞𝙣𝙚Onde histórias criam vida. Descubra agora