— QUAL DESSES ESCOLHO? — Madelyn se afastou dos tacos de golfe que S/n havia colocado ao lado da sua baia como se fossem radioativos.
Em frente a elas, o gramado era de um verde luxuoso, repleto de bandeiras e armadilhas, com o comprimento de trinta baias. As laterais eram rodeadas por telas de trinta metros para as bolas não escaparem. As redes eram necessárias. Conforme Madelyn ficava parada, bolas voavam pelo alto e pelos lados, e as batidas rítmicas faziam um ruído constante.
S/n riu alto.
— Isso se chama tacos. Você não sabe nada mesmo sobre
golfe?— Mas isso não é golfe, é?
S/n balançou a cabeça.
— Estamos no lugar onde os jogadores podem praticar suas tacadas. Ou só para baterem em algumas bolas.
— Entendi. Não me dou muito bem com esportes. Eu era o tipo de aluna que sempre estava menstruada na educação física da escola. Minha colega de apartamento, Karen, me faz correr porque preciso ficar em forma, mas não iria se não precisasse.
S/n a olhou dos pés à cabeça.
— Sério? Você parece o tipo de pessoa que vai para academia o tempo todo.
Madelyn negou.
— De jeito nenhum. Só tenho energia nervosa. Aprendi desde cedo. Meu pai era do exército, então estávamos sempre nos mudando. Você aprende a ficar atenta e a arrumar as malas em um instante. É por isso que me dou tão bem nesse trabalho. Sou organizada e nada me abala.
S/n assentiu.
— É ótimo ouvir isso da minha madrinha profissional. — Ela parou.— Além do mais, se odeia esportes, golfe é feito para você. É gentil, não requer nada além de andar um pouco e balançar o braço. E aqui nas baias, você sequer precisa andar. Tudo tem que focar e acertar a bola.
Não parecia tão assustador.
— Consigo fazer isso — Madelyn respondeu.
S/n pegou um taco com a ponta grossa, que Madelyn achava se chamar drive e se virou para ela, olhando-a fixamente.
— Vou te ensinar a pegada certa em um minuto. Primeiro, sente-se, assista e aprenda. Tudo bem?
Madelyn concordou, e se sentou no sofá preto de couro no fundo da baia.
Satisfeita, S/n umedeceu os lábios, curvou as costas e deixou os pés separados. Ela balançou os quadris de um lado para o outro conforme apertava o taco, olhando para o gramado e depois para a bola. A concentração era enorme, e Madelyn estava hipnotizada. Os quadris de S/n estavam relaxados e poderiam dançar um quadradinho de oito ou até sambar sem problema nenhum. Madelyn se deixou pensar nisso por um instante antes de apagar a imagem da cabeça. Estava ali para trabalhar. E impressionar pessoas com sua tacada.
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𝐀𝐍𝐓𝐄𝐒 𝐐𝐔𝐄 𝐕𝐎𝐂𝐄̂ 𝐃𝐈𝐆𝐀 𝐒𝐈𝐌 • 𝙈𝙖𝙙𝙚𝙡𝙮𝙣 𝘾𝙡𝙞𝙣𝙚
FanfictionS/n Porter tem o emprego dos sonhos e o noivo perfeito. Mas quando se vê sobrecarregada com os preparativos do casamento, seu noivo contrata Madelyn Cline, uma dama de honra profissional para ajudá-la. E é aí que seu mundo vira de pernas para o ar. ...