Eu deixei de fazer tanta coisa.
De sentir tanta coisa.
Sempre aguardando ou adiando.
E, sempre, morrendo engasgada esperando pelo momento perfeito que nunca chegaria.
Sinto que sou uma intrusa no mundo.
Me sinto mais inexistente do que poderia me sentir.
Eu morri, e se ainda estou aqui é como uma pessoa que apenas sobrevive ao invés de viver.
O que me assusta é o assombro da pergunta "Quando foi que eu passei a sobreviver ao invés de viver ?"
VOCÊ ESTÁ LENDO
Coisas pelas quais eu me culpei
PoetryUm livro de poesia sobre amores não correspondidos, amores que não deram certo, dúvidas e incertezas sobre a vida.