Overlord : The Demon Empress

Nuvens escuras à frente

No meio da cidade de Re-Estize, no castelo onde mora o rei, acontecia um encontro como nenhum outro. E o objetivo claro era lidar com a súbita incursão do império em suas terras. Ou o que eles  acreditavam ser sua terra. Os nobres e, mais importante, o príncipe herdeiro ficaram furiosos com tal incidente. No entanto, eles pareciam esquecer que também não eram tão inocentes. Mesmo assim, a discussão só trouxe preocupação ao rei Ramposa III, que só conseguiu encarar a enxurrada de insultos de um lado para o outro. Uma visão com a qual ele estava se acostumando.

“Isto é um ataque à nossa soberania! O império deveria ouvir sobre isso!” Um nobre sem nome disse.

Sim! Vamos mostrar esses bastardos!

Vamos trazer todo o poder do reino!

Mate todos!

O nobre sorriu com a reação e olhou para o príncipe herdeiro que acenou para ele enquanto segurava um sorriso no rosto.

“Deveríamos ficar parados enquanto todo o império zomba de nós?! Deveríamos correr com o rabo entre as pernas enquanto eles violam nossas fronteiras? Não senhor! Eu disse não!" Ele continua enquanto muitos nobres responderam com vivas e acenos de cabeça.

“Uma guerra que eles procuram! E uma guerra eles deveriam ter!

Ouvir! Ouvir! Ouvir!

Os gritos e gritos da facção sob o comando do príncipe herdeiro não podiam ser detidos, pois aqueles que se opunham a tal ação, pela razão que só eles estavam preocupados, como sua própria reputação e poder, e não pelo que isso poderia significar para a nação, eles permaneceram em silêncio. Na verdade, eles não eram contra, ou pelo menos não totalmente, mas era uma batalha de influência. A facção dos legalistas, liderada pelo príncipe herdeiro, ganhava mais poder na corte, e aqueles que estavam sob a influência do rei, e de algumas  outras figuras, perdiam terreno. É por isso que eles estavam pressionando contra tal noção.

“Você busca a glória, só isso, senhor Coxsmall! Como se fosse algo que você pudesse encontrar entre cadáveres!” Um senhor exclamou de dentro da oposição. “Mas, novamente, parece que falta algum outro aspecto. Se você leva a guerra tão a sério, então vá e lute você mesmo! Se você tiver coragem! Mas, novamente, o seu nome de família nos presta um grande serviço ao nos mostrar o tipo de homem que você é!

"Como você ousa!"

Os insultos nunca paravam e, embora alguns deles fossem divertidos de ouvir, estava claro que a reunião não levaria a lugar nenhum. O rei suspirou profundamente, enquanto se perguntava quando as coisas azedaram para ele. Minha regra nunca foi boa, mas nunca pensei que levaria a esta situação. Ele pensou, tentando evitar cair no desespero da depressão. O príncipe herdeiro percebeu e sorriu, pois sabia que não havia como parar o que já havia começado. Então, com isso em mente, ele se levantou enquanto todos ficavam em silêncio mais uma vez.

“Meus compatriotas, é hora de deixarmos para trás as nossas diferenças e dúvidas. Nosso reino precisa que estejamos juntos e fortes! O império atacou covardemente nossa casa. Isso sem dúvida. E chegou a hora de avançarmos e acabarmos com esta pestilência que é o Império de Baharuth!” Príncipe Barbro disse, enquanto sua voz ecoava pela câmara.

Barbro olhou para eles enquanto seu rosto presunçoso não mostrava nenhum sinal de inteligência. No entanto, em sua mente, ele acreditava na sua própria ilusão de grandeza. A ideia, ou sonho, era vencer a guerra contra o império, tomar parte em suas terras e usar a vitória para tomar a coroa para si. Todos os nobres se curvariam diante dele, e ele governaria com mão de ferro, gravando seu nome para sempre. O príncipe não era um homem inteligente e nem as pessoas que o seguiam. Ainda assim, os tolos sonham como todos os outros. Tristemente.