Love Story - Drarry.

Capítulo 4.

Olá, meus amores.

Draco estava muito agitado, o resto das férias demoravam a passar, ele queria logo ver Harry Potter, estava pensando nele há alguns dias, tinha conseguido fazer amizade com o moreno, ok, isso fora fácil, mas e Hermione Granger e Ronald Weasley? Eles seriam tão fáceis assim?

Draco sabia que Hermione tinha sido deixada em um orfanato por ser bruxa, os pais dela não conseguiam lidar com a magia dela e simplesmente encontraram uma forma fácil de se livrar dela, a garota tinha desabafado com ele no quarto ano, tinha chorado em seus braços, a grifinória tinha levado uma vida, difícil, miserável e infeliz. Eles obviamente não se tornaram grandes melhores amigos, mas constantemente se encontravam quando queriam apenas desabafar ou estudar juntos, apenas a noite, Draco não precisava que o seu pai estúpido descobrisse a sua amizade com uma nascida-trouxa, e Hermione não queria que ele fosse ferido por isso, então ambos mantiveram essa amizade em segredo pelos próximos anos. A morte de Hermione também doeu em si, eles poderiam não estar conversando muito no último ano por causa da guerra, porém ela era uma garota legal, inteligente e que tinha um bom senso de humor, ela era quase uma irmã para Draco.

Ronald Weasley tinha um talento obscuro para a magia das trevas, a sua mãe não o tratava bem porque a magia dele era cinza escura, mais escura até do que a magia de Fred e George, os seus irmãos mais velhos que eram gêmeos. Ele não sabia o que tinha acontecido para o relacionamento familiar de Ronald Weasley ser tão ruim assim, ele não achava que o ruivo praticava magia das trevas, mas sabia que Molly Weasley não amava o seu filho mais novo como amava os outros, que ela o desprezava por não conseguir ser bom com magia da luz, Draco sabia que a magia de Ronald era controlada por bloqueios, compulsões e poções. Algumas vezes Draco já o tinha visto chorando em salas de aulas vazias, principalmente em datas comemorativas, ele podia não ter sido selecionado para a Sonserina, porém a sua mãe o tratava como uma cobra venenosa e escorregadia. Os irmãos mais velhos de Ronald o tratavam bem, porque eles também tinham magia cinza, não como ele, mas ainda sim, Ronald era o irmãozinho mais novo deles e independente do que Ronald Weasley fosse, eles o amavam muito.

Espera, e se a minha interferência acabar por trazer problemas? Eles devem ir para a Grifinória, certo? Se eles forem para qualquer outra casa, a linha de tempo passada será destruída e talvez entremos em um loop infinito, Draco pensou, há não ser que o vira-tempo de Potter fosse diferente, e se a linha de tempo passada já estivesse destruída há muito tempo? E se aquela existência passada não interferisse no presente? Era uma possibilidade?

Apenas o fato de eu ter feito amizade com Harry Potter já é uma grande mudança no futuro, Draco respondeu a si mesmo, andando de um lado para o outro no seu quarto, os seus pensamentos muito agitados de preocupação e nervosismo, oh, sim, era uma grande mudança nas coisas, talvez eu possa ajudá-lo a controlar as suas tendências suicidas? Não tenho total certeza disso, creio que ele precisa de um psicomago. Ser um viajante do tempo era muito solitário e triste.

— Draco, meu filho! — A sua mãe exclamou, ela parecia estar preocupada, o garoto a encarou com vergonha — O que há com você? O que te preocupa, meu bem?

Draco tremeu ao encara-la, sentindo-se mal ao se lembrar de que a sua mãe fora morta pela própria irmã, Bellatrix Lestrange, ele a abraçou fortemente, tentando não chorar, mas as lágrimas lhe escaparam sem querer, ele se sentia fraco e estúpido, Narcisa o abraçou ternamente, murmurando preocupada. Draco se sentia terrivelmente culpado pela morte dela. O mais novo nunca pensou que fosse ver a sua mãe novamente, ela estava viva e bem, o loiro não conseguia parar de chorar infeliz, Draco ainda lembrava muito bem das infelicidades de sua vida passada.

— Me perdoa! — Draco murmurou, implorando perdão por não tê-la protegido direito, por ter fraquejado, por não ter conseguido chegar a tempo, ele soluçou dolorosamente, sussurrando coisas que a mulher loira não entendia, ela apenas fazia círculos calmantes nas costas frágeis do garoto, tentando o ajudar a relaxar.