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Capítulo 4|

˖⸙̭❛Ἀνήρησε ὡς πῦρ ἐκ τοῦ Ταρτάρου˖⸙̭❛

Na manhã seguinte, Ella Everhart despertou na humilde cabana de Hermes, os raios do sol da manhã filtrando-se pelas janelas e iluminando o pequeno recinto. Seus cabelos castanhos, que eram como uma cascata de fios dourados, estavam um tanto desalinhados, mas isso não diminuía a determinação em seus olhos âmbar. A jovem semideusa levantou-se, pronta para enfrentar mais um dia de aventuras e desafios que o Acampamento Meio-Sangue reservava para ela. Com uma camiseta e calça simples, Ella estava preparada para encarar o desconhecido com coragem e resolução, como todo verdadeiro herói deve fazer.

Percy Jackson|

Na manhã seguinte, havia muita agitação no café da manhã. Aparentemente por volta das três horas da manhã um drakon etíope foi visto nas fronteiras do acampamento. Eu estava tão exausto que dormi mesmo com o barulho. As fronteiras mágicas mantiveram o monstro fora, mas ele rodeou as colinas, à procura de pontos fracos em nossas defesas, e não parecia ansioso para ir embora até que Lee Fletcher do chalé de Apolo liderou alguns de seus irmãos na perseguição. Depois de algumas dezenas de flechas enfiadas nas aberturas da couraça do drakon, ele captou a mensagem e se retirou.

- Ele ainda está lá fora - Lee nos alertou durante os anúncios. - Vinte flechas em seu couro, e nós apenas o deixamos furioso. A coisa tinha mais de nove metros de comprimento e era verde brilhante. Seus olhos... - ele estremeceu.

- Você fez bem, Lee - Quíron deu uma palmada em seu ombro. - Todos fiquem em alerta, mas calmos. Isso já aconteceu antes.

- Sim - Quintus disse da ponta da mesa. - E vai acontecer novamente. Com mais e mais frequência.

Os campistas murmuraram entre si.

Todos sabiam dos rumores: Luke e seu exército de monstros estavam planejando uma invasão ao acampamento. A maioria de nós esperava que isso acontecesse neste verão, mas ninguém sabia como ou quando. Não ajudava em nada nossa frequência estar baixa. Nós só tínhamos cerca de oitenta campistas. Três anos atrás, quando eu comecei, havia bem mais de uma centena. Alguns morreram. Outros se juntaram a Luke. E alguns simplesmente desapareceram.

- Esse é um bom motivo para novos jogos de guerra - Quintus continuou, um brilho em seus olhos. - Nós veremos como vocês se sairão hoje à noite.

- Sim... - Quíron disse. - Bem, chega de anúncios. Vamos abençoar essa refeição e comer. - Ele ergueu sua taça. - Aos deuses.

Nós todos erguemos nossos copos e repetimos a benção. Tyson e eu levamos nossos pratos até o braseiro de bronze e raspamos uma porção de nossa comida para as chamas. Eu espero que os deuses gostem de torradas com passas e Froot Loops.

- Poseidon - eu disse. Então murmurei, - me ajude com Nico, e Luke, e com o problema de Grover...

Havia tanto com o que se preocupar que eu podia ter ficado lá a manhã toda, mas voltei para a mesa.

Uma vez que todos estavam comendo, eu olhava em volta e vi uma garota.

A garota que viu, não a conhecia e nunca tinha visto ela no acampamento, ela possuía cabelos castanhos e ondulados que caíam graciosamente sobre os ombros. Seus olhos misteriosos e profundos emanavam uma confiança inabalável, mesmo que estivesse sozinha à mesa. Ela vestia roupas que pareciam ter sido escolhidas com um toque de singularidade, talvez uma jaqueta de couro enfeitada com detalhes enigmáticos. Sua postura solitária transmitia um ar de mistério, como se estivesse conectada a algo maior, enquanto ela permanecia absorta em seus próprios pensamentos, alheia às conversas ao redor.

Enquanto eu observava a garota,Quíron e Grover vieram me visitar. Grover estava com os olhos turvos. Sua camisa estava do avesso. Ele deslizou seu prato para a mesa e afundou próximo a mim.

Tyson se moveu desconfortavelmente.

- Eu vou... hum... polir meus peixes-pônei. - Ele saiu desajeitadamente, deixando seu café da manhã pela metade.

Quíron tentou dar um sorriso. Ele provavelmente quis parecer tranquilizador, mas na sua forma de centauro ele se elevou sobre mim, lançando uma sombra sobre a mesa.

- Bem, Percy, como você dormiu?

- Hã, bem. - Eu imaginei por que ele perguntou isso. Seria possível que ele soubesse algo sobre a estranha mensagem de Íris que eu recebera?

- Eu trouxe Grover - Quíron disse, - porque pensei que vocês dois poderiam querer, ah, discutir assuntos. Agora se me derem licença, eu tenho algumas mensagens de Íris para enviar. Verei vocês mais tarde. - Ele deu um olhar significativo para Grover, e trotou para fora do pavilhão.

- Sobre o que ele estava falando? - perguntei a Grover.

Grover mastigou seus ovos. Eu poderia dizer que ele estava distraído, porque ele mordeu os dentes do seu garfo e o mastigou também.

- Ele quer que você me convença - ele resmungou.

Alguém mais deslizou para perto de mim no banco: Annabeth.

- Eu vou dizer sobre o que é - disse ela. - O Labirinto.

Era difícil me concentrar no que ela estava dizendo, porque todo mundo no pavilhão refeitório estava nos olhando e sussurrando. E Annabeth estava bem ao meu lado. E eu quero dizer bem ao meu lado.

- Você não deveria estar aqui - falei.

- Nós precisamos conversar - ela insistiu.

- Mas as regras...

Ella Everhart|

Eu estava no café da manhã, me sentei sozinha perto de uma árvore, nunca havia visitado um acampamento meio-sangue, pelo que eu entendi você tem que abençoar a comida e levando a no braseiro de bronze e jogar a melhor parte do prato aos deuses.

No café da manhã, eu me encontrei solitária, sentada próxima a uma árvore. Tudo à minha volta parecia novo, como se eu estivesse em um mundo completamente diferente. Diante de mim, havia uma refeição que eu gostava, carne fatiada com pão e tomate, em um prato. Como uma novata no acampamento, logo aprendi a tradição de abençoar a comida e oferecê-la aos deuses.

Com respeito aos deuses que convivia e com raiva e tristeza do meu pai, peguei a melhor porção do meu prato e a ofereci no braseiro de bronze,Ella, seus olhos transbordando de tristeza e raiva, dirigiu palavras cheias de amargura a seu pai divino:

"Zeus, teu ato de expulsão do Olimpo queimou como o fogo do Tártaro. Tuas ações me deixaram em desespero e raiva. No entanto, não devo esquecer minha herança divina. Se minhas palavras não encontram compaixão em teu coração, que a fúria ardente das Erinias seja minha companheira, e juro que usarei minha herança para fazer-te pagar. Os deuses podem temer tua ira, mas eu temerei somente a minha própria, enquanto trilho o perigoso caminho da vingança."se os deuses observassem silenciosamente a cerimônia. Era um lembrete constante de que, mesmo no mundo dos semideuses, a intervenção divina estava sempre próxima.

˖⸙̭❛ꆰ꒤ꏂ꒐ꂵꄲ꒤ ꉔꄲꂵꄲ ꄲ ꊰꄲꍌꄲ ꒯ꄲ ꓄áꋪ꓄ꋬꋪꄲ˖⸙̭❛

Ella Everhart: A Filha Do Trovão| Percy Jackson Onde histórias criam vida. Descubra agora