Santidade. | OC × Scaramouche

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Yasu admirou um pouco mais o quadro de Suelen, sentindo que o quadro emanava uma energia mais pesada, talvez alguém olhasse aquele quadro durante a noite, onde a catedral estivesse vazia.

Yasu voltou para a realidade e seguiu a Santa Cornélia que levou ambas até o centro da catedral, onde parecia só ter a Santa Cornélia que trabalhava.

-So você trabalha aqui, Santidade Cornélia?-Perguntou a ruiva.

-É, infelizmente. Não tenho o direito de ter outras Santas iniciantes. Logo logo serei substituída, a verdadeira Santa de Natlan ainda esta em treinamento, ela tem apenas 13 anos. Só vai assumir com 14.-Cornelia disse com um sorriso no rosto.

-Isso não..te deixa mal?-Perguntou Yasu.

-Oh, não não! Eu nem tenho o direito de ficar mal. Eu era uma Santa iniciante de Santa Suelen, antes dos "seus" pecados..-Ela fez entre aspas com as mãos.-Mas enfim. Vocês querem água? Um café? Algo do tipo?

-Eu gostaria de uma água.-Disse Yasu.-E você, Santa Sayuri? Quer algo?

-Ah..eu quero água também!

Yasu olhou para a ruiva e notou que a pele dela estava meio marcada na nuca..um chupão.

-Ok esperem aqui!

Yasu respirou fundo e viu Cornélia se afastar.

Yasu se aproximou da ruiva que pareceu confusa.

-O que foi, Santidade?

-Cubra essas marcas direito.-Yasu alertou e colocou a mão na gola branca de Sayuri, levantando o tecido.-..depois vamos conversar sobre isso.

Rapidamente Sayuri corou e começou a suar frio..a mais velha havia notado o chupão que Yuna deixou?

A ruiva parecia estar começando a entrar em Pânico.

Mas Yasu manteve a calma. Para ser completamente sincera, Yasu não se importava.

Yasu só não queria ficar sozinha, não se importava com o que suas santas iniciantes fizessem, desde que, cumprissem suas responsabilidades como santas iniciantes servindo à uma Santidade Divina.

-Por favor, fique calma. Não irei brigar com você, está bem?-Yasu sorriu de forma reconfortante.

-N-não..está brava?..-Sayuri choramingou.

-Não. Não vou brigar com você, tá bom?

Yasu se aproximou mais, queria abraça-la para reconforta-la mas Sayuri a negou, se afastando um pouco.

-N-não! Minha impureza..a senhorita não deveria me tocar.

-Eu não me importo com sua impureza, Sayuri. Não será me tocando que vai transmitir o pecado..

Yasu sorriu mostrando seus dentes, o que a fez fechar os olhos com aquele sorriso. Sayuri corou um pouco..

Sayuri no fundo, estava enchergando a mais velha como uma figura materna. Yasu fazia isso inconscientemente, querendo cuidar e acolher..ou talvez fosse apenas seu desejo de ajudar as pessoas ao redor. Sejam crianças, prostitutas, doentes..ela iria se dispor para ajudar e propagar a fé para Tsaritsa, a deusa do amor.