Notas iniciais: O milagre aconteceu e temos dois caps hj! Ouvi um amém? Amém, irmãs!
Tem cena de violência? Sim, mas não é tão violento assim.
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Porque mesmo que eu sonhe com você
O sonho mais doce não serviria
Eu estaria te deixando, amor
E eu não quero perder nada
I Don't Want to Miss a Thing — Aerosmith.
Capítulo 11.
A minha morte nunca veio.
Houve apenas um curto silêncio, o qual era meramente cortado pelo som da minha respiração pesada e o bater forte do meu coração. Se passou mais um segundo e todo o cenário se transformou drasticamente em seguida.
— Não! Não! Por favor, não!
O grito apavorado e desesperado de dor, me fez abrir os olhos e soltar uma exclamação horrorizada.
— Mas, que merda é essa?! — O musculoso exclamou, espantado, e soltou os meus pulsos levemente.
O terceiro homem, o mais baixinho dos três, estava suspendido no ar pelo pescoço e tentava se livrar da mão pálida, a qual apertava o local sem piedade alguma. Ele tentou se soltar de novo e não obteve nenhum sucesso na sua ação, soltando um berro arrepiante de dor em seguida. Ofeguei em puro horror mediante a cena, embora a escuridão não me permitisse enxergar quem estava os atacando com tanta facilidade. De repente, ele fora arremessado com brutalidade para a esquerda, e pude ouvir os sons de ossos sendo quebrados quando o seu corpo teve um impacto forte contra o tronco da árvore. Ele caiu morto no chão lamacento no mesmo instante. Porra! Senti meus pulsos livres, e eu não conseguia parar de olhar para o corpo sem vida há alguns metros de mim. Era um misto de certo alívio e muito medo de encarar quem havia o matado.
O que aconteceria comigo?
— O que você é?! — Berrou um deles e o terror era presente na sua pergunta. — Pode ficar com ela! — Afirmou e me empurrou com brutalidade.
Tropecei nos meus próprios pés e consegui me apoiar no carro, evitando uma queda feia e mais alguns machucados.
— Eu vou matar vocês, não ela. — Sussurrou uma voz baixa e conhecida por mim.
Não havia palavra ou sentimento que fossem bons o suficiente para expressar como fiquei chocada e aliviada ao reconhecer quem era.
— O que você é? — Perguntou, engasgado.
Ela sorriu de lado e os dentes brancos ficaram expostos como uma caçadora nata. O que realmente me chamou toda a atenção e me arrepiou completamente, foram os seus caninos longos e afiados.
— O seu pior pesadelo. — Ela sussurrou, rouca, enquanto caminhava lentamente como uma predadora na nossa direção. Veias salientes sobressaltavam ao redor dos seus olhos negros, os quais mais pareciam como dois buracos sem fundo e tomados pela escuridão. Ela encarava os homens atrás de mim sem piscar e um líquido vermelho manchava a sua boca, pingando na sua camisa em seguida. Senti o ar sumir dos meus pulmões ao me dar conta que era sangue do homem morto. — Vocês desejarão nunca ter nascidos. — Completou, friamente, ao sorrir com escárnio e maldade. — Nunca mais voltarão tocar mais ninguém.
Mesmo parecendo ser ela fisicamente, aquela não era mulher que descobri estar louca e perdidamente apaixonada. Os olhos frios e a expressão perversa não pertenciam a Lauren que conheci. Em contrapartida, não sentia um pingo de medo e sim uma admiração bizarra pela sua nova versão.
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𝐂𝐚𝐫𝐦𝐞𝐬𝐢𝐦 - 𝐂𝐚𝐦𝐫𝐞𝐧 / 𝐋𝐞́𝐬𝐛𝐢𝐜𝐨.
RomanceDe três coisas eu estava convicta e possuía uma única dúvida. Primeira, Lauren Jauregui era uma vampira. Segunda, éramos companheiras. Terceira, a vampira dos olhos verdes e fumante de cigarros baratos não chegou em uma armadura brilhante montada e...