Cap. 2 - Não queime, incendeie

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Não queime, incendeie

Sempre vi tudo que eu amava queimar em minha frente. Ao me ver sem opções para apagar o fogo que a vida colocou sobre mim, decidir não apenas queimar o que sobrou, e sim incendiar para que não restasse nada

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Meu corpo doía em cada movimento que eu fazia, a última vez que isso aconteceu foi quando eu inventei de correr uma maratona para extravasar a raiva e a frustração, no dia seguinte eu não servia pra nada.

Não pretendia levantar, entretanto, precisava de um relaxante muscular que tivesse dipirona também porque minha cabeça explodia. Sentei contra minha vontade e cada músculo do meu corpo protestou em forma de dor. Aos poucos, deixei meus olhos verem a claridade do dia.

— Essa bebida é realmente boa — Massageei minhas têmporas sentindo-as muito tensas.

Arrastei-me para o fundo da cama e vi minhas roupas no chão. Olhei para meu corpo e eu estava totalmente nua. Imediatamente puxei o lençol da cama para me cobrir.

— O que aconteceu ontem? — perguntei desesperada para mim mesma.

Puxei a frente dos meus cabelos tentando me lembrar, mas eu consegui. Respirei fundo e resolvi deixar pra lá.

Levantei pronta pra buscar minhas peças pelo chão, mas me deparei com o chão com as pernas fracas, senti um latejar bem no meio delas.

— Por que estou tão dolorida? Não está perto do meu ciclo — Reclamei com a mão no pé da minha barriga.

Peguei as peças e senti falta da minha calcinha, voltei para cama e lá estava a prova do que até agora eu me negava a acreditar: eu havia dormido com alguém, a marca vermelha na cama não me deixava ter mais dívidas.

Juntei minha calcinha e me arrumei. Juntei o forro ao lençol e saí do quarto. As chaves dos quartos usados não estavam no mesmo lugar onde costumava ficar. Segui e desci pro segundo andar. As meninas estavam limpando o salão. Aquele era meu trabalho, por que elas estariam o fazendo?

— Olha só, a Bela Adormecida acordou — Sunmi disse, me cumprimentando sempre com uma boa crítica.

— Dá um tempo pra ela, deve ter trabalhado muito ontem a noite — Minnie apoiou o queixo nas mãos no cabo do rodo me olhando com um sorrisinho que indicava claramente um duplo sentido sem vergonha.

— Me poupe das críticas de vocês hoje — Revirei os olhos e sentei numa das cadeiras do balcão do bar.

— Toma, parece que tá de ressaca — Mu-deok me serviu um copo de água com estomazil já diluído, esse que bebi, outro copo foi posto no balcão com água normal e dois epocler.

Donos um do outro (Jeon Jungkook)Onde histórias criam vida. Descubra agora