Cap. 4 - Mestres das aparências

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Mestres das aparências

Como Mestres das aparências, tanto eu quanto ele tínhamos coisas a esconder, coisas que preferíamos manter sob o escuro e apenas dar importância ao que o outro podia ver

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Minha primeira noite naquela casa nem tinha começado e eu estava ansiosa e de nenhuma forma isso era uma coisa boa.

Tomei um banho muito demorado no início da noite. Procurei uma das minhas peças de roupa por todo closet e não tinha canto que eu achasse. O Jimin com certeza tinha dado fim nas minhas coisas; exceto por meu classificador que tinha as minhas documentações e da minha irmã, juntamente com uma foto da nossa família de anos atrás.

Respirei fundo pra não pirar. Nenhuma daquelas roupas pareciam comigo, mas seus tamanhos aparentavam como se fossem feitas sob medida. Optei por uma camisola de seda que apesar de marcar demais meu corpo, aos meus olhos era o menos vulgar.

Liguei para o hospital para falar com minha irmã já que tinha um tempo que eu não falava com ela. Não sabia como voltar a falar com ela depois da nossa "briga".

— Oi Lisa, como você tá? — perguntei quando ela atendeu o celular.

Um silêncio se fez do outro lado da linha. Senti um arrepio desconfortável passar por mim. Ela ainda estava chateada.

— Tem se alimentado bem? Eu mudei um pouco minha rotina e por isso não fui te ver, mas irei assim que puder, então não se...

— Me desculpe — disse com sua voz chorona.

— Lisa... — Engoli em seco para desfazer o nó que se formou em minha garganta, mas não consegui dizer mais que seu nome.

— Eu não queria dizer aquelas coisas e culpá-la pelo meu estado. Me desculpe mesmo, eu fui tão desumana com você e você faz tudo por mim — Sua voz rouca e soluços era um sinal que chorava feito cachoeira jorrando água.

— Está tudo bem Lisa, sabe que eu amo você independentemente de tudo. Não se preocupe, você é a minha família e a razão do meu viver, jamais ficaria chateada com você, mesmo que momentaneamente — disse sentindo as lágrimas me invadirem também.

A maçaneta da porta girou, mas ela não abriu. Alguém tentava entrar.

— Tenho que ir, a visitarei em breve. Te amo — disse e desliguei.

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⏰ Última atualização: Jun 24 ⏰

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