Afogado

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No meu escuro interior
Eu me aconchego
Me envolvo em cobertores frios
Que afastam a luz
Calado e solitário eu me afogo lentamente
Afundando naquele mar de sombras
Úmido, confortável, silencioso e familiar
Nada pode me salvar
Ninguém pode me achar
As mãos gentis que tentar me alcançar
Atravessam meu ser sem conseguir me tocar
Vozes abafadas chamam meu nome
Um nome que nem uso mais
Quem foi eu? Quem eu fui?
Nada mais importará
Meu coração dói por conta desse destino
Já não tenho mais como voltar
E por mais que eu nade para a superfície
Minha alma já é uma com aquele lugar

--Téo Lima

O Abismo de Cada SerOnde histórias criam vida. Descubra agora