De volta para casa-10

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Gatilhos: Violência

Pov: James Potter
(No dia seguinte)

Estávamos na reta final da semana de provas, amanhã já iriamos para casa, as provas de hoje eram mais fáceis, porém eu já estava cansado demais para pensar, então posso me dar mal nelas.

-Vocês se lembram do conteúdo?-Remus pergunta

-Você quer a resposta sincera ou a que você quer ouvir?-falo rindo

-Vou encarar isso como um não-ele ri

Passamos o dia nas provas, confesso que colei um pouco de Remus em algumas questões que meus neurônios não estavam mais funcionando.

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Estávamos no jantar quando cada um recebeu um papel, nosso boletim. Havia passado! E os meninos também, bem...eu passei na media. Remus obviamente tinha notas exemplares, Peter também era mediano, e Sirius quase não passa, mas por tirar 6,90 em uma prova e o professor arredondar para 7, ele passou.

(Sábado)

Estávamos todos em Hogsmeade para pegar o trem de volta para casa, estava bem animado para rever meus pais. Sirius ontem quase não falou com a gente, sua família é complicada e horrível, tenho certeza que ele estava assim por causa que teria que passar dois meses aguentando seus pais.

Entramos nós quatro em um vagão livre, eu divido o banco com Peter e Sirius com Remus. Eles tem uma amizade muito forte, se preocupam um com o outro. Somos todos melhores amigos, mas Remus e Sirius são diferente, eles se completam. Depois que descobrimos que Remus era um lobisomem, Sirius fazia questão de dormir na enfermaria só para estar lá quando Remus acordasse no outro dia, sem contar que ele foi o primeiro a descobrir.

-Quem diria, um ano depois e a gente está exatamente no mesmo lugar-eu falo

-Eu achava o Sirius meio arrogante no começo-Remus fala

Sirius coloca a mão na testa e finge desmaiar no colo de Remus que o empurra, quase o derrubando no chão. Claro que os dois estavam rindo como criancinhas. Rio também.

-Ano que vem sua irmã vem para Hogwarts, não?-pergunto a Sirius que já havia se levantado

-Sim, mas não se anime muito, ela não é tão legal quanto eu-Sirius fala com seu tom convencido

Rio alto.

Eu estava muito animado para ver meus pais, contar a eles tudo o que vivi esse ano, contar como foi minha experiência em Hogwarts, contar das amizades que fiz e de como Hogwarts agora estava se tornando meu lugar favorito.

Passamos o resto da viajem rindo e bagunçando.

Pov: Sirius Black
(Mais tarde)

Havíamos chegado na plataforma 9¾, e meu plano secreto de ser "rebelde" estava oficialmente começando. Havia roubado alguns posters da grifinoria e também havia aprendido sozinho um feitiço de cola permanente, bom, que comecem os jogos. O motorista da família me pegou na estação, passei a viagem toda até em casa em silencio.

Assim que chego, pulo do carro e entro, ignorando meus pais e indo direto abraçar Carina.

-Oi!-eu falo assim que vejo ela

Ela estava diferente, mais fechada e com um vestido.

-Você está usando vestido?-questiono

Ela me olha de cima a baixo e passa por mim de cabeça baixa, fico confuso, pois ela sempre me dava abraços calorosos depois que passávamos muito tempo longe.

-O que vocês fizeram com ela?-pergunto ao sentir a respiração de mamãe atrás de mim

-Nada, só demos um jeito nela, minha doce garotinha-mamãe fala

-Aquela não é Carina...tem algo de errado...quantas vezes vocês usaram crucio nela? Aposto que milhares-eu falo me virando de frente para mamãe

-Não seja tolo Sirius, apenas usamos quando necessário-ela fala como se fosse necessário torturar uma criança de 10 anos

-Necessário?-questiono subindo as escadas com meu malão pesado

-Não dê as costas para mim!-diz mamãe, mas já estava longe demais para sequer olhar para trás

Vou para meu quarto, tranco minha porta, abro meu malão, pego os posters da grifinoria que havia roubado e os colo com o feitiço que aprendi, de cola permanente, aos poucos meu quarto que era inteiramente em tons de verde e prata, estava com pequenos pontos vermelhos.

(Uma semana depois)

Bom, essa semana foi um inferno, Carina não olhava no meu rosto, me ignorava, e usava vestidos cada vez mais femininos, o que não tinha nada a ver com ela. Porem, eu fugi algumas vezes de casa e acabei comprando um utensilio trouxa chamado Toca discos, comprei alguns discos também. Estava ouvindo um cantor que Remus havia comentado, David Bowie. Estava no volume máximo. E você deve estar se perguntando sobre o que mamãe fez quando descobriu meus posters, bom, ela ainda não descobriu.

-Sirius Orion Black!-mamãe esmurra a porta

Destranco a porta e ela rapidamente saca a varinha

-O que eu fiz dessa vez?-eu falo

-Que merda é essa?!-ela pergunta se referindo a musica

Faço um feitiço para parar de tocar a musica

-Musica?-eu falo

-Você não acha que está muito abusadinho não? Me respondendo desse jeito...as vezes eu acho que você esquece quem eu sou-ela fala

-Eu sei quem você é, mas tenho que esquecer as vezes, para tentar ter uma imagem boa da minha mãe! Que por sinal é você, caso ninguém tenha falado para você-eu falo

Ela me da um tapa no rosto, clássico

-Me respeite!-ela grita lançando a maldição crucio em mim, dessa vez sinto um leve desconforto mas não demonstro nada

-Crucio-ela fala mais uma vez, mesma sensação

Frustrada, ela me da mais um tapa, pega meu toca discos e o incendeia com um feitiço

-NÃO!-eu grito

Vou correndo apagar o fogo, mas já era tarde demais, como o toca discos era de madeira, não demorou muito para ele queimar por inteiro. Confesso que fiquei com muita raiva na hora e fui para cima da minha mãe

-Você não tinha esse direito!-eu falo a empurrando contra a parede e a ameaçando com minha varinha

Ela continuava com sua expressão calma e debochada de sempre

-Crucio!-falo e ela se contorce toda

Paro o feitiço e a liberto, era estranhamente satisfatório causar dor a ela, não que eu seja um psicopata que goste de ver os outros sofrerem, mas ver Walburga sofrendo, era reconfortante.

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Último capítulo do primeiro ano, espero que tenham gostado desse primeiro ano, logo mais começo o segundo ano, já vou dar um spoiler: quadribol. Só isso que posso falar por enquanto. Obrigada por acompanhar esse primeiro ano ♡

Malfeito, feito

(1077 palavras)







The Marauders boys-1Onde histórias criam vida. Descubra agora