Desafiando um deus pro X1

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Por mais que estivesse com raiva, Sn detestava ser subestimada e por isso se afastou.

-- Realmente eu não tenho nada a oferecer. -- Sentou na cama. -- Agora que tal me deixar dormir?

O deus ficou um pouco confuso, mas não demonstrou, de alguma forma você mexia com ele, talvez por aparentar odiá-lo ou simplesmente por ele gostar de te irritar.

Buda sorriu com a ideia peculiar que alcançou a mente, antes de deixar o quarto e algo dentro da sua cabeça ecoava que estavam apenas começando.

No dia seguinte ele estava só encarando o céu enquanto comia um doce qualquer, no entanto, uma barulheira tirou a paz, o deus sorriu por imaginar que se tratava de você já que era a única que perambulava por certas partes do castelo com ele ali, uma vez que Radij sempre deixava o local mais silencioso o possível para o descanso do iluminado.

Buda se levantou muito bem-vestido, indo até a porta, caminhando pelos corredores, passou pela cozinha e pegou ma maça, a mordeu e continuou caminhando, crente que daria de cara com você, no entanto, só viu Radij preso na parede se borrando de medo, com a respiração ofegante e clamando em nome do deus enquanto um imenso lobo branco estava com a pata sobre o peito dele afundando-o mais e rosnando.

-- Ei cachorrinho, o que pensa que está fazendo comendo meus servos? -- Buda o encarou e Radij não sabia se respirava ou se prendia a respiração. O lobo não olhou para o deus, apenas continuou ali encarando o humano. Então Buda respirou fundo, caminhou até a cozinha e pegou o que achava de interessante para comer, quando se aproximou com uma tigela enorme cheirava de cozido de carne que cheirava bem, na verdade, muito bem. O olhar de Húrin vacilou

-- Vem comer logo cãozinho ou vou devorar tudo sozinho. -- Ironizou e por mais que Húrin fosse fiel a você, o estômago roncou ao ver a comida e assim largou o homem se afundando na tigela. -- Tava passando fome querido?

Radij ajoelhou se prostrando e agradecendo enquanto o lobo devorava a comida, ao acabar, arrotou e sentou feito um cachorro abanando o rabo e Buda desconfiou, até mesmo o olhar escarlate havia sumido.

Isso é a porra de um bichinho de estimação... -- encarou o lobo pensativo e logo deu um sorriso malicioso:

-- Aquela pirralha. -- Foi tudo o que disse antes de desaparecer.

Enquanto isso no quarto de buda, você já havia retirado tudo do local em busca do livro, se ele não te daria, por bem continuaria tentando roubá-lo, até nas gavetas de cuecas você procurou não encontrando nada, só faltavam as estantes que foram alcançadas sem muita pressa após passar por cima de toda a bagunça que fez, aos poucos passou a tirar os livros e os colocar de volta no lugar, era a única coisa pela qual tinha respeito, o famigerado conhecimento.

Em um baque praticamente mudo, seu corpo foi preso na estante só tendo tempo se virar e encarar o deus que mantinha uma mão acima da sua cabeça e a outra na parede ao seu lado direito.

-- Ora-ora o que temos aqui? Uma ladra da pior espécie. -- Ironizou e você revirou os olhos.

-- Não venha julgar as minhas competências, a culpa não é minha se você é um deus relaxado. - Ironizou. -- eu estava apenas arrumando os livros

-- No meu quarto, garota? Conta outra, fora que quem fez essa bagunça toda foi você e tudo por conta disso. -- Buda levou a mão atrás das costas e puxou o livro que você tanto queria, seus olhos chegaram a brilhar se sentindo uma verdadeira idiotar por criar um cenário todinho enquanto o deus tinha o livro preso na cintura o tempo todo.

Que filho da puta -- Pensou.

-- Olha só. Que bom, agora passa ele para mim! -- Estendeu a mão e buda gargalhou, ele não te daria o livro enquanto não soubesse das ruas reais intenções, não por que se importava de verdade e sim por que era divertido te der irritadinha.

A décima quarta Valquíria | BudaOnde histórias criam vida. Descubra agora