Love of my life

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Oi, amor.
O que acha de sairmos para caminhar essa noite?
Não, eu não estou falando sobre caminhar na floresta. O que acha de irmos até o Central Park e passarmos a noite por lá? Não no Central Park, talvez reservarmos um quarto de hotel, você vai saber o que fazer quando chegar lá.

P.S. Eu te amo.

- Eu não sou o Wilson ou aquele outro picolé congelado, Steve! - Parei de correr, colocando as mãos sobre o joelho, me apoiando - Eu estou exausto... não aguento mais correr.

- Nós mal começamos, amor. Só mais um pouquinho e paramos. - Parei em sua frente e o encarei, olhei seus olhos com atenção.

- Meu pau.

- Tony!

- Você está querendo matar seu marido, não é? Assim você ficará livre para outras pessoas.

- E isso veio de onde? - Questionou franzindo o cenho, confuso.

- Não sei... talvez do fato de você ficar se exibindo por aqui atraindo olhares. Você reparou como sempre te olham?

- Ah, você está com ciúmes...

- Eu não estou estou com ciúmes, Rogers.

- Não.

- Não o quê?

- Não me chama assim, eu sou seu marido. Está proibido de me chamar assim.

- É mesmo? E por que eu deveria te ouvir? - O desafiei.

- Não faz assim, amor... - Ele passou os braços ao redor de minha cintura e me puxou para si, me fazendo bater em seu peitoral. Logo tentando me beijar, desviei o rosto.

- Você está suado. - Lembrei.

- Você não reclama quando eu estou te fodendo. - Sussurrou em meu ouvido, sua voz invadindo meus tímpanos de forma deliciosa.

- Quando você está me fodendo o suor é de prazer, mas esse suor... esse suor é de dor. Todo meu corpinho está dolorido. - Ele riu e me forcei a me afastar. - Eu vou comprar um sorvete.

- Você sabe que correr não faz sentido se você for comer algo assim depois, não é?

- Ora, Steve... se quisesse realmente que eu perdesse calorias deveria ter ficado em casa e transado comigo, não vindo até aqui correr. - Comecei a caminhar em direção ao carrinho de sorvete - Se quiser continuar a correr, faça isso você. Eu irei tomar um sorvete e você não irá me impedir. - Avisei e ele realmente voltou a correr, fiz meu pedido enquanto o encarava - Eu não sei como ele consegue! - Comentei para o vendedor, enquanto esperava ele preparar a casquinha.

- Vocês fazem um casal bonito... - Comentou me passando o sorvete - Ele te olha como se fosse o centro de toda a atenção dele. - Sorri em resposta.

- Obrigado... pode ficar com o troco. - Falei enquanto me afastava e ia até o banco. Steve deu mais algumas voltas enquanto eu me deliciava com aquele sorvete barato.

Ele parou na minha frente quando eu estava prestes a terminá-lo.

- Você não deveria chupar sorvete assim em público. - Um arrepio percorreu meu corpo ao escutar sua voz.

- Assim como? - Questionei com inocência enquanto lambia o sorvete. - Não é assim que as pessoas normalmente tomam sorvete?

- Você faz de propósito, não faz? - O olhei confuso

- Não sei do que está falando, capitão. Não estou fazendo nada demais... só estou tomando meu sorvete enquanto meu marido faz a corrida dele.

P.S. eu te amo - Stony & IronWinter Onde histórias criam vida. Descubra agora