Capítulo 3

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Helena

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Helena

Arrumei meu filho que mais uma vez perguntava pra onde nós íamos e eu mais uma vez o deixei sem respostas.

Peguei um táxi até lá, ao chegar eu simplesmente me esqueci de como fazia pra respirar.

Bruce: Mamãe, vamos, vamos - puxando a manga do meu casaco ele me trouxe de volta a realidade

Hel: Claro querido, vamos lá - bati a porta e fui atendida pelo olhar tedioso e raivoso de John

John: Tá fazendo o que aqui vadia?

Hel: Tommy me chamou, nem vem de graça

John: Até parece, depois do que você fez com meu irmão, você não é mais bem vinda aqui

Hel: Garoto vê se cresce

Thomas: Hel? Chegou

John: Tommy? Não pode receber essa vadia traidora na nossa casa

Thomas: John - ele botou a mão no braço do irmão - Quem manda aqui?

John: Tommy, ela traiu nosso irmão. E a família é o mais importante

Hel: Muito fiel você

John: Cala a merda da boca - ele gritou

Hel: Seu mimadinho de merda, cuidado como fala comigo

John: Porquê, hã? Vai mandar seu pai vim atrás de mim?

Hel: Eu não tenho culpa das atitudes dele, eu não o apoio

Thomas: Vocês dois, já deu. Parecem duas crianças. John, esse menino é seu sobrinho - falou fazendo o Bruce se esconder atrás de mim

John: O que? Impossível

Hel: Uma máquina viva de fazer bebês dizendo que é impossível? Que irônico - eu ri

Thomas: Já deu, vamos pra dentro

Arthur: Finalmente, o que tem de tão importante? - ele levantou ansioso mas parou assim que me viu

Hel: Bom dia - eu disse e sentei com meu filho

Polly: Tommy, porquê essa mulher está aqui? E essa criança?

Thomas: Já vou explicar. Mas antes quero pedir pra que todos tratem ela bem. Ela nunca ficou contra nós mesmo o pai dela sendo um merda, ela nunca nos fez mal. Então não vejo motivo pra tratarem ela assim.

John: Tá, agora conta pro Arthur a novidade - ele disse inquieto - Conta Tommy

Arthur: Novidade?

Tommy olhou pra mim, me dando total liberdade de falar.

Hel: Esse aqui é o Bruce - levantei pondo meu filho na minha frente - E ele é um Shelby. É seu filho Arthur - olhei dentro dos olhos dele

Polly: Ha, agora essa

Hel: eu não tenho porque mentir

Ada: Meu Deus Helena, e porquê nunca disse nada? Porquê só sumiu?

Polly: Estava temendo pela sua vida?

Hel: Sim, e principalmente pela do meu filho. Eu sei o mal e dano que meu pai causou às vocês, mas não sou ele. E não tive culpa

John: Ah, é princesinha do papai?

Thomas: John, pare

John: Parar o que? É tudo culpa dessa desgraçada

Hel: Me respeita, pelo menos na frente do meu filho. Eu não vim aqui implorar nada de vocês. Criei meu filho sozinha até agora, e tudo deu certo. E posso continuar assim.

Thomas: Mas não vai - ele me olhou cansado - E parem vocês dois com essa briguinha. Bruce é um Shelby, e deve permanecer e crescer no meio de nós

Michael: Mas um criminoso pra família? - recebeu um tapa da Polly assim que terminou

Polly: Concordo com o Tommy, essa criança tem nosso sangue. E não fale besteiras meu filho

John: E o sangue daquele velho

Polly: Não importa, ele é um de nós. Agora acho que vocês dois tem muito o que conversar - ela olhou pra ele

Esme: Eu posso cuidar dele - me olhou com um sorriso reconfortante

Hel: Seria ótimo - me abaixei pra falar com ele - Meu bem, essa aqui é a tia Esme. Ela vai cuidar de você enquanto eu vou resolver algo

Bruce: Mamãe, não quero ficar sem você

Hel: Meu bem, é rapidinho

Bruce: Jura de mindinho? - ele estendeu o dedo

Hel: Claro, meu amor - entre lacei o meu e beijei sua cabeça

Esme: Vem Bruce, vamos brincar com seus primos

Fiquei olhando ela levar ele, até sumirem da minha vista.

Thomas: Meu escritório tá liberado pra vocês conversarem.

Sobrevivente| Arthur ShelbyOnde histórias criam vida. Descubra agora