Bia Manfred é uma responsável irmã mais velha de um casal de irmãos com pais famosos no mundo do Design para jogos. Uma adolescente comum, sob a influência dos hormônios que se ver encaixada em um mar de mistérios quando encontra o corpo de seu irmã...
As férias estavam acabando. Nós estávamos prontos para deixarmos a casa de campo na região pantanosa da cidade. Era um refúgio para o sossego. Os lembretes constantes de que eu não serviria para assumir os bens que a minha família tinha, eram desoladores e apesar de meus pais sempre instalarem a competição ardilosa entre Victor e eu, nós éramos duas pessoas frequentemente grudadas.
-Bia! -Ela me repudiava com o mesmo olhar fulminante sobre meus pés ofensivos no sofá. -Você parece um primata se sentando assim, vá chamar o seu irmão! Nós precisamos ir, amanhã vocês terão aula, tudo voltará ao normal a partir de amanhã. Agora ande, não seja preguiçosa. -Eu não sei onde ele est- -Procure! Ora! Ele é o seu irmão, não? Um suspiro longo e profundo enquanto empurrava as pernas para o chão, pensando no meu último ano de escola.
Talvez não fosse seu ódio por mim. Talvez fosse seu trabalho estressante se apossando de uma mulher que poderia, facilmente, ser uma mãe melhor para mim. Era isso que eu pensava quando precisava me sentir em paz.
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Porque você precisa ser tão ruim comigo, hein? Porque vocêé assim, mãe?! Mas que porra... Pisando fundo sobre um chão irregular, no exterior da casa, eu vasculhada tudo atrás do Victor.
-Anda, aparece, Victor! Não tem graça, sabia?! Não tem graça nenhuma, seu infeliz. Quando eu te achar eu v-
Minhas palavras sumiram e eu congelei por alguns segundos. Logo em seguida, senti o corpo sendo tomado por uma onda temerosa de adrenalina, que me fez colocar um pé na frente do outro ligeiramente. Meus olhos estavam vidrados em uma única imagem: Tinha um corpo de bruços boiando em nosso lago. Eu corri abruptamente, torcendo o pé por algumas vezes, e soltei o celular sobre uma moita de junco. Ao me aproximar, estendi o braço sobre o corpo e senti o toque frio de um cadáver vazio. Não!!
-MÃE!! MÃE!!! Esbravejando, me joguei para dentro do lago gelado e abracei o corpo do meu irmão que boiava, preso aos pequenos pedaços de galhos. -Vamos, Victor, acorde! Hã??! Você precisa acordar, entendeu? Está tão frio aqui fora...-Minha voz embargou-se ao choro e eu o abracei, sentindo que seu peito estava tão gelado quanto o restante do seu corpo. -Não... Isso não tá acontecendo com a gente, né? Por favor, Victor... Por favor!! Passos acelerados me fizeram virar a cabeça para o lado e eu vi meus pais correndo em direção ao lago.
-O QUE VOCÊ FEEEEEZ? -Minha mãe gritava, ameaçando me arrancar da água ferozmente. (Imagem criada com IA.)
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