Kara pare.

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Lena a encarou:

— Vamos aos fatos. Venho trabalhando no projeto há 3 anos, acompanho tudo de perto. Eu vi a família dele, os filhos não poderiam ser mais parecidos com ele. Aí você quer que eu acredite em tudo que me disse, assim, sem provas?

Kara trincou os dentes:

— Você precisa de provas para acreditar na minha palavra? Se ele não tivesse matado o delator, eu teria provas Lena.

Lena arregalou os olhos:

— Ele matou quem? Como?

Kara:

— Pouco antes de eu te ligar, fui encontrar um homem no estacionamento da CatCo, mas ele foi assassinado. O carro foi invadido por um enxame de nanomotores. Se eu fosse humana estaria morta agora, Lena. Consegue ver a gravidade disso?

Lena franziu a testa:

— Ele não tem nada a ver com isso. Deve ser alguém que está tentando com nosso projeto incriminá-lo. Eu conheço o Jack, Kara, ele nunca faria tal coisa.

Kara suspirou, passando a mão na testa:

— Me deixe juntar provas antes de você sair confiando nele cegamente.

Lena sorriu sem humor:

— Para com isso. Não vai ficar perseguindo ele sem provas, Kara. Pode ter sido tudo armado para incriminá-lo, estamos a um dia de expor para o mundo o que conseguimos, não vou deixar você com sua implicância com o Jack, atrapalhar isso.

Kara arregalou os olhos:

— Implicância? Você está dizendo que um delator morto é eu implicando? Ele matou ou mandou matar, forjou lados para você. Acredita em mim, Lena e aliás, cancele o evento amanhã para sua segurança todos. Ele quer se vingar de você por ter abandonado, acredita.

Lena sorriu:

— Nossa, o delator falou até da vida pessoal dele? Jack é muito profissional. Não envolve trabalho com vida íntima, nunca que ele falaria de seus relacionamentos com funcionários ou qualquer pessoa sem um vínculo direto.

Kara bufou:

— Lena, sou eu, lembra? Acredite em mim. Vai ser mais seguro cancelar o evento.

Lena suspirou:

— Não vou fazer isso, Kara. Sinto muito, não acredito no delator.

Kara baixou a cabeça:

— Nem em mim, pelo visto.

Lena prendeu o cabelo em um coque nervosa, incapaz de acreditar que Jack seria capaz de tal coisa:

— Kara, eu quero acreditar que isso tudo não passa de ciúmes seus, mas está difícil.

A raiva de Kara aumentou consideravelmente, de repente, o ciúmes quase insignificante de minutos atrás tomou conta dela de uma maneira absurda. Ela grunhiu:

— Você...

Kara balançou a cabeça, tentando se controlar, respirou fundo. Lena a encarou, percebendo que algo estava errado:

— Ei, você está bem?

Kara trincou os dentes, controlando todo seu corpo enfurecido. Não sabia como mudou tão rapidamente:

— Preciso ir.

Lena negou com a cabeça:

— Não espera.

Kara se afastou, respirando errado, estava com tanta raiva:

— Kara, não vamos brigar, amor... Ei, estamos conversando.

Amor ou Obsessão? ( Supercorp ou Karlena)🔞Onde histórias criam vida. Descubra agora