- Você tem sangue nas mãos, um monstro, é a porra de um psicopata.
- querida, não somos tão diferentes assim.
Quando tentou deixar todo o caos que tomou sua vida por tanto tempo, focando ao máximo no que seria o limite entre a vida e a morte, Alexa...
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— Onde estão Ethan, Alexa e Mindy? — questionou a loira que veio ao encontro do grupo que subia as escadas do subterrâneo do metrô.
Kirby parecia apressada, mas o grupo estava tão norteado que não puderam perceber isso.
— a 5 minutos de nós. — Sam respondeu.
A mulher nem conseguia encará-los direto parecia que tudo era questão de tempo, não sabia em quem confiar e em que momento ela seria traída novamente.
Sua mente doía só de imaginar quem se revelaria o assassino.
— Tudo bem temos que ir. — Kirby os apressou com o grupo seguindo a loira até o teatro.
De repente Sam para Dan que a olha confuso. Aquilo doía mas era o melhor jeito de impedir que mais pessoas se machucassem já não aguentava mais.
— você fica. - falou em veredito.
— o que?
o homem ficou confuso levantando suas mãos e indo até ela.
— você disse que eu não posso confiar em ninguém. — falou duramente, doía, mas ela não poderia arriscar a segurança dele.
ou a sua própria e a de seus amigos.
— você me conhece. — ele segurou seus ombros firmemente.
— mas não posso arriscar. - ela respirou fundo - vai embora. — a morena falou calma. — é melhor assim.
O homem relutantemente a soltou olhando para trás e depois para seu rosto, o qual ele segurava nas palmas das mãos.
Sam não queria admitir, mas não tinha nenhuma certeza se Dan não era um deles, se no momento que menos esperasse fosse apunhalada por ele, Sam não queria isso, preferia o manter longe a vivenciar a decepção.
— Tudo bem. — Concordou. — Mas promete que vai ficar bem.
Ela pousou sua mão sobre a dele que ainda acariciava seu rosto.
— eu vou. — ela não tinha certeza, não tinha certeza se voltaria viva dessa vez.
Aquela noite botaria de vez um fim nesse pesadelo. Era o que ela esperava.
Chega de fugir, chega de viver com medo de um desgraçado mascarado, não queria sentir nunca mais isso, ela finalmente estaria livre.
Sam mal notou quando se aproximaram cada vez mais do destino, o grupo andou um pouco mais chegando até a entrada daquele lugar horrível.
Todos adentraram descendo as escadas um a um, era como reviver todas as memórias ruins, todos os pesadelos para os quais ela sentia que estava correndo para os braços.
— funciona como uma gaiola, é totalmente seguro, vai o manter longe. — falou Kirby enquanto trancava a porta com grades de ferro.
— temos uma arma, a qual vai ficar comigo. — sentenciou colocando o objeto atrás de um encaixe na cintura.
