Agora

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Estava tudo escuro, tinham luzes piscando, pessoas gritando de tão loucas, a música estava tão alta que eu não conseguia nem distinguir de quem era. Eu tinha acabado de acabar meu namoro, estava mais tonta do que qualquer outra coisa, eu estava procurando a Yumi, ou alguém conhecido ou simplesmente o bar pra eu tomar mais uma dose. Eu finalmente estava livre do traste inutil do Troy, e estava comemorando numa festa da faculdade, feita pela turma de biologia. Estava quase chegando perto de um lugar pra me sentar e caí no chão, tinha uns pedaços de vidro pelo chão e eu me cortei, mas nem liguei eu não estava em condições de ligar.
- YAKO! - ela gritou e eu meus olhos quase saíram de órbita, olhei pra ela - Vem, eu te ajudo.
Yumi é sem dúvida a pessoa mais responsável do mundo, ela tem feito o papel de minha mãe desde que nós nos mudamos para a República Marigako, que ficava no campus da faculdade e era exclusiva para coreanos.
Ela me ajudou a entrar no carro e eu encostei a cabeça no vidro, sabia o sermão que eu ia ouvir.
- Caramba Yako, quantas vezes eu já disse pra você parar com isso? Você vai destruir seu figado, os seus pulmoes tambem e você vai se destruir - ela olhava pra rua, mas com as sobrancelhas franzidas. - Como você pode fazer isso?
- Com alguma doses de vodka - sorri e apertei a bochecha dela - eu sou forte mãe, aguento o tranco.
- Não sou sua mãe - revirou os olhos enquanto estacionava, a festa era no campus, não muito longe da republica - eu só me preocupo com você!
- Blablabla eu me preocupo com você - comecei a gesticular e imitar ela - eu já disse que não é necessário.
Descemos do carro e fomos entrando tomando o cuidado de não fazer barulho pra não acordar ninguém.
- AHHHHHHH! - Baekhyun gritou quando nos viu e eu apenas tampei os ouvidos.- VOCÊ TÁ SANGRANDO!
- É tinta - eu disse sorrindo.
- Deixa morrer.
- O quê você ta fazendo aqui? - eu olhei ele com desprezo.
- Assistindo Tv, achei que era óbvio - me encarou dos pés até a cabeça.
- Por que vocês moram aqui? - perguntei alto com um pouco de raiva.
- Ai - Baek me levantou - Agora feriu meus sentimentos.
- Não, eu te amo meu amor - passei a mão no cabelo dele enquanto subia as escadas - Eu odeio é o Kyungsoo.
- CALA A BOCA, MENINA - ele gritou la de baixo - É D.O! - eu fiz um gesto imitando vomito e Yumi deu risada.
Entramos no meu quarto e eles me ajudaram no banho e a colocar as roupas. Yumi fez curativos nos meus belos cortezinhos depois que Baek tirou alguns cacos de vidro da minha coxa. Não tinha sido nada demais.
- Você se sente bem? - ele perguntou enquanto penteava meu cabelo e Yumi juntava os curativos.
- Sim.
- Com licensa - Sehun entrou sem bater e eu quase morri dentro do meu pijaminha de ovelhas coloridas - Yumi, o Barney quer falar com você, está na porta esperando.
- Já estou indo - sorriu.
- Tudo bem com você? - pareceu preocupada e eu não teria respondido se Baek não tivesse me beliscado.
- Ah...Sim - sorri - cai de cima de uma varanda tentando fotografar um gato.
- Meu Deus - ele arregalou os olhos e sorriu - Você é maluca! - saiu.
- Sério Yako? - Yumi disse estreitando os olhos.
- Você não tem que ir falar com seu amigo grande dinossauro roxo? - perguntei e Baek começou a rir muito, ela ficou irritada e desceu.
- Vou comer alguma coisa - levantou-se pronto pra sair do quarto - quer?
- Não, eu vou dormir - sorri e me deitei. Ele apagou a luz e saiu deixando a porta um pouco aberta.
Estava quase caindo no sono quando ouvi a porta abrir devagarinho, fingi estar dormindo e a pessoa foi até meu guarda-roupa, eu pensei que era a Yumi então ignorei e fechei os olhos.
- Tão cheirosa.
- QUE? - eu disse assustada.
- Vo-você tá acordada? - ele disse completamente desastrado, e assustado.
- Não, to tendo um pesadelo! - eu respondi e ele se aproximou.
- Você ainda tá bebada - respirou fundo e sentou na minha cama perto de mim e eu fiquei olhando sem reação - Certo, você não vai lembrar. - respirou fundo e me beijou.
Eu juro que pensei em bater nele e me livrar, mas eu não consegui então apenas fechei meus olhos e deixei fluir o beijo. Ele subiu em cima de mim colocou uma das pernas no meio das minhas, bem perto da minha intimidade e começou a beijar meu pescoço, eu bagunçava seu cabelo e com uma das mãos ele se pos a apertar meu peito. Voltou a beijar minha boca e a me estimular com a perna, eu coloquei a mão dentro da blusa dele e estava prestes a tirá-la, mas ele levantou num pulo.
Eu recuperei meu estado de choque, ele arrumou o cabelo dele.
- Aonde você vai Kyungsoo? - eu perguntei indignada por ele me deixar daquele jeito.
- Boa noite, Yako - sorriu pra mim e saiu fechando a porta por completo.
O que diabos tinha acabado de acontecer? Foi uma ilusão de gente bebada, não é possível. Eu estava ficando completamente louca.
Virei pro lado e o que tinha acabado de acontecer ficou dando um replay incessante na minha cabeça, eu tive de apertar as pernas algumas vezes pra fazer parar um formigamento prestes a começar. Em alguns minutos eu caí no sono.
Eu dormi feio um anjo bebê pedra, tive meus sonhos sem pé e muito menos cabeça.
De manhã cedo, o sol estava batendo no meu rosto, mas eu ignorei e continuei dormindo, até um som extremamente alto, e assustador começar. Eu quase enfartei mas era só alguém, alguém muito sem noção por sinal, batendo na porta com muita força.
Nem me dei ao trabalho de levantar, a porta estava aberta e alguma hora a pessoa ia parar de ser burra e tentar abri-la.
- TAVA ABERTA. - ele entrou gritando e minha cabeça quase explodiu.
- Qual a necessidade disso? E de gritar?
- São nove da manhã, levanta Yaaako, você disse que ia treinar comigo! - Kai estava todo animado, nós dois éramos alunos da mesma academia de Taekwondo e sempre treinávamos juntos, mas ultimamente por causa da faculdade estava quase impossível.
- Ai Kai, pode ser mais tarde? Tipo seis da tarde? Porque sério, nove da madrugada,não dá.
- Só tem você dormindo.... Tinha.
- D.o ta acordado? Ele tá aqui? - perguntei mais curiosa e interessada do que o normal.
- Sim, como sempre. - ele estranho fez uma careta de desconfiado - Você não tá bem mesmo, a gente pode treinar mais tarde. - mandou um beijo de longe, saiu e fechou a porta.
Não deu nem 10 segundos a porta abriu de novo.
- Kai, ainda não são seis horas!
- Qual é, eu sou mais bonito - ele disse e eu levantei da cama e fui correndo até ele - Você é um babaca Kyungsoo!
- Qual seu problema em falar "d.o"? É mais fácil sabia? - ele disse enquanto trancava a porta e eu olhava para suas mãos - Yako, Ninguém pode saber o que a gente fez noite passada tá? A gente se odeia.
- Eu sei, o que aconteceu? Eu durmi, só isso.
- Boa garota!
- Você é um idiota, me deixou daquele jeito e depois saiu - eu sai de perto dele porque ja estava ficando quente.
- Não foi a intenção, mil perdões.
- Você bateu com a cabeça? Você nem ta mais insuportável.
- Eu te odeio porque te quero.
- Doente.
- Tenho medo de você me querer e eu não poder fazer mais nada. - ele sentou na minha cama e falava com a cabeça abaixada.
- Como assim?
- Eu não...
- Você não.... o quê? Eu sei que sou linda e deixo qualquer um intimidado, mas fala logo.
- Eu sou virgem. - ele apertou os grandes olhos castanhos, completamente vermelho e eu fiquei em silencio por um breve momento.
- Não parecia ontem a noite... - eu disse e ele me olhou meio inseguro, então eu o beijei, lentamente, sem pressa de nada ou desespero, foi um beijo terno. E então eu sentei no colo dele e comecei a beijar o pescoço, em pouco tempo ele estava completamente duro e me afastou com os olhos arregalados.
- Calma! - eu sorri e dei um beijo na bochecha dele - eu vou te ensinar, prometo que eu vou fazer com carinho. - falei no ouvido dele e ele deu uma risadinha.
Levantei do colo dele e deitei ele na cama, ele ficou me olhando meio ofegante, meio nervoso.
- Relaxa, se não vai acontecer uma coisa que a gente não quer que aconteça - eu sentei do lado dele e ele me beijou como na noite passada e fomos tirando cada peça de roupa ate restar apenas as intimas.
- Eu não sei o que fazer agora.
- Senta na beirada e põe os pés no chão - ele fez o que eu disse e então eu me ajoelhei na frente dele e disse- se você quiser gritar, morda o lábio, ou pega um travesseiro e abafa.
- Por que eu iria querer gri.. ahhhn- ele não terminou a frase e segurou na cama, fechou os olhos e respirar fundo, pesado. Em alguns minutos começou a gemer meu nome baixinho e eu aumentei a velocidade das minhas mãos e comecei a chupar ele muito rápido, eu olhei pra ele: olhos apertados, mordida no lábio, abdômen rígido. Ele ia gozar, tirei minha boca e continuei com as mãos,até ele colocar a mão no rosto para abafar um grito e gozou.
Eu sorri pra ele, e ele sorriu de volta, deitei na cama e ele me beijou o pescoço e foi descendo até meus peitos.
- Ei - chamei e ele me olhou - sabe bala? - perguntei e ele fez que sim com a cabeça e sorriu.
- Não sou tão puro, eu já vi pornô - deu risada enquanto tirava minha calcinha - Só me diz se eu tô fazendo certo, okay?
- okay.
Ele abriu minhas pernas e começou a beijar minha vagina, e quando resolveu chupar ele foi direto no meu clítoris e eu soltei um gemido abafado pela minha mão e então ele percebeu que estava indo pelo caminho certo e aumentou a velocidade, não me pareceu em nenhum momento que ele não sabia o que estava fazendo.
- Os dedos.- Ele me olhou sem entender - Enfia os dedos!
Eu disse com dificuldade e ele me obedeceu, ficou fazendo movimentos circulares com eles, até eu não aguentar e gozar nele. Ele me olhava encantado. Nos beijamos de novo e ele subiu em mim, começamos a roçar nossas partes intimas e eu já estava em chamas só com os beijos no pescoço.
- Você tá pronto?
- Sim.
Peguei uma camisinha e ajudei ele a colocar, ele me olhou nos olhos e me beijou outra vez. E então me penetrou devagar, eu o deixei seguir sozinho, ter noção de seu tamanho, se sentir a vontade e então ele disse:
- É tão apertado - e eu me excitei mais fazendo com que minha vagina se contraísse mais e ele gemeu com aquilo. Começou a fazer um movimento de vaivém bem devagar mas foi se empolgando, e eu mordia seu ombro pra abafar meus gemidos ele aumentou sua velocidade estocadas e escondeu o rosto no meu pescoço. Seus gemidos eram praticamente inaudíveis por seu rosto estar escondido, os meus... nem tanto.
- Yako eu tô .... - ele começou a respirar muito rápido - eu vou...
- Só mais um pouquinho..
- Você é a mulher mais gostosa do mundo - ele disse no meu ouvido isso e eu desmanchei. Eu gozei e logo depois ele.
Saiu de cime de mim, deitou do meu lado e me puxou pro seu peito, beijou minha testa e eu me senti estranhamente acolhida, ele ficou fazendo carinho na minha cabeça e eu acabei dormindo de novo.

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