One// Família Ferraz

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Provavelmente eu deveria começar me apresentando ou falando sobre a minha vida, mas vou começar a contar pela lanchonete cup of coffe, e nesse exato momento estou em baixo de um balcão esperando meu pai me dar um sinal pra sair atirando

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Provavelmente eu deveria começar me apresentando ou falando sobre a minha vida, mas vou começar a contar pela lanchonete cup of coffe, e nesse exato momento estou em baixo de um balcão esperando meu pai me dar um sinal pra sair atirando.
Deixa eu explicar como tudo aconteceu.

**Sexta-feira - 14/04/2023**

Saio do banho e visto uma calça de couro preta, uma regata branca, minha jaqueta de couro e uma bota de couro também.

Desço as escadas para ir de encontro com meu pai e minha mãe pra gente tomar café juntos como em todas as manhãs, Chegando na sala de jantar me sento e coloco um guardanapo no colo, me preparando pra comer.

— Bom dia filha — minha mãe fala.

— Bom dia mãe, bom dia pai — digo colocando suco em um copo.

— Bom dia meu amor — meu pai responde.

— Qual os planos pra hoje? — minha mãe diz enquanto passa geleia na torrada com um sorriso largo.

— Não sei — falei hesitante. — Tô pensando em ir atirar — mencionei bebendo um gole do suco de laranja.

— Que ótimo! — meu pai fala sorrindo. — É sempre bom treinar, mesmo que você seja a melhor!! — ele diz com os olhos iluminados.

— Verdade — minha mãe morde a torrada. — Mas eu pensei que você ia dançar

— Eu ia, mas não ia dar pra eu ajudar vocês hoje, sempre fico muito cansada — falo pegando uma panqueca.

— Amor, nossa filha sabe o que faz, se ela acha que ficará cansada, então é melhor ela ir treinar mesmo — meu pai diz bebendo um pouco de suco.

— É mãe — mordo a panqueca e tomo um gole de suco. — Agora eu preciso ir — me levanto. — tenho que resolver alguns assuntos, cuidem da prada.

— Falando nela, onde ela está? — minha mãe diz e logo ela desce correndo pela escada.

— Oi neném — falo quando ela pula em mim, agarrando minha cintura com as patinhas.

— ela tá bem maior né filha? — minha mãe diz acariciando ela.

A prada é minha cadela, uma filhote de doberman, ganhei ela do meu pai no meu aniversário de 20 anos, ela tem apenas 4 meses mas já está bem grande, eu achei que ela não fosse crescer tanto assim, mas pelo visto, achei errado.

— É, eu não achei que ela fosse crescer tanto assim — digo olhando pra minha mãe.

— Pelo visto isso é só o início filha, ela vai crescer ainda mais — meu pai que fala dessa vez.

— Só espero que ela continue cabendo na caminha, já é a segunda que eu compro — digo rindo.

— Já falei pra não se preocupar com essas coisas, a prada terá todo suporte que precisar — minha mãe diz abraçando a prada pelo pescoço.

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