Capítulo 8

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–Você não tinha coisa melhor pra fazer não?! - Exclamei em baixo tom. –Tinha que vir estragar a noite dos outros na nossa folga né?

–Ei eu não tive culpa de nada, quem me mandou foi Yaga então brigue com ele por estragar seu namorico. - Deu de ombros e bufei, era visível que ele quem arrumou mais essa.

Fui até o quarto de hóspedes e peguei minhas coisas, pronta para voltar ao colégio, acompanhei Nanami até o carro e nos despedimos.

Não muito depois estava adentrando a escola com paciência zero, os alunos retornavam aos seus dormitórios e passei por alguns que me desejaram boa noite.

Que de boa não iria ter nada.

Adentrei meu quarto, tranquei a porta e joguei a mochila com todo o ódio que eu possuía no momento, no chão.

Era a segunda vez que aquele albino inconveniente dava um jeito de acabar com meu encontro, na primeira ele magicamente apareceu onde estávamos e se juntou à nós.

Estava tão desgostosa que simplesmente peguei o celular e mandei uma mensagem para um dos meus antigos contatinhos.

"Me diga, quer cinco mil ienes ou uma recaída misteriosa?"

"Eu fico com a recaída misteriosa, haha.
No lugar de sempre?"

"Sim, me encontre lá em uma hora, pode ser?"

"Certo, estarei te esperando então. Até logo."

Coloquei uma roupa mais sensual e rapidamente deixei a escola novamente, peguei um táxi até aquele lugar que jamais pensei em voltar novamente —principalmente tão cedo—, e adentrei o local.

Alguns anos atrás durante a adolescência de Satoru conheci Toji, ele sofreu muita discriminação do Clã Zen'in e nos tornamos próximos de certa forma.

Numa relação de foda casual digamos assim, ou seria mais de agiota e cliente? Enfim, financiei muitas coisas em benefício daquele homem.

O cheiro do tabaco e álcool impregnava aquele local e por onde eu passava, todos me reconheciam.

Eu tinha nome no submundo Jujutsu afinal.

A imortal era como eu era conhecida, não foram poucas as pessoas que tentaram me matar.

Caminhando mais um pouco cheguei no local de luxo onde o assassino de feiticeiros me esperava, depois de perder a aposta que havia feito comigo viu sua vida nas mãos do albino.

Eu havia tomado providências a cerca da morte dele, não me orgulho disso mas roubei seu corpo que já estava no segundo estágio de transformação para vampiro.

Todos que eu transformo tem certa ligação comigo, se tornam subordinados.

Ele poderia ser muitas coisas, mas nunca foi mentiroso quando se tratava de apostas da forma que fizemos.

–Vejo que hoje parece estar bem estressada, patroa. - Caçoou.

–Fique quieto antes que eu acabe com você, já me basta o que aquele inconveniente fez.

Tirei os sapatos e me sentei na grande cama que ali havia, ele me entregou um copo de whiskey com gelo, se servindo em seguida.

Dejɑ vu - (Sɑtoru X Leitorɑ) Onde histórias criam vida. Descubra agora