onde a 𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲 𝗶𝗻𝗾𝘂𝗶𝗲𝘁𝗮 de minho parecia querer o levar a loucura constantemente.
ou
onde 𝗷𝗶𝘀𝘂𝗻𝗴 surgiu para expulsar os demônios da vida dele, isso apenas tendo um carrinho de vender 𝘀𝗼𝗿𝘃𝗲𝘁𝗲 e um sorriso bonito.
• concluída...
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"i don't care how complicated this gets, i still want you."
minha recomendação de música para esse capítulo é "a night to remember" - beabadobee & laufey
não esqueça de deixar seu voto! capítulo não revisado!
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han ; pov
estando com minho, eu percebia que ele divagava muito fácil e esquecia das coisas ao seu redor, em nossas conversas muitas das vezes ele deixava de prestar atenção e começava a encarar algum ponto específico. bem, eu me preocupava um pouco, na verdade não um pouco, um penhasco.
é fácil saber que ele sofre com a ansiedade, ele tem hábitos de balançar as pernas, roer as unhas, morder os lábios e todos esses estereótipos ansiosos, minho não conseguia ficar quieto por 5 minutos que fossem.
minho tem sido a minha brisa de verão, ele chegou rapidamente e me envolveu com seu calor.
eu queria desvendá-lo por inteiro, entendê-lo e senti-lo, porque ele parecia bom demais para deixar ir, em meio a todo caos que ele era, se me fosse permitido, eu imploraria para ser sua calma, a calma surge quando o coração acha conforto e eu almejava ser isso para ele.
- no que tanto pensa, ji? - assusto com sua pergunta porque estava distraído, eu pensava que lino divagava com facilidade mas dessa vez tinha sido eu.
- onde? quem? - perguntei confuso olhando para ele que agora gargalhava.
estamos sentadinhos no sofá da minha casa conversando sobre tudo e nada, como ele prometeu, falamos sobre o passado, presente e futuro. pensei no quanto meu passado implorava por sua presença e meu futuro chorava por não a ter ainda, o meu presente agradecia por estar aqui.
- você estava me mostrando seus discos, eu fui pegar minha bolsa lá em cima - se sentou no sofá novamente - voltei e você estava pensando na morte da bezerra.
- eu não estava pensando na morte de uma bezerra, que horror! o que isso significa? - perguntei cruzando os braços, indignado.
e ele riu novamente enquanto batia palmas, percebi o quanto eu gostava de fazê-lo rir, todas as piadas do mundo iriam ser anotadas em algum lugar da minha mente se fosse para fazê-lo rir sempre, sua risada me lembrava a de uma criança, era tão pura.
- não significa nada, vamos, continue me mostrando seus discos - ele limpou as lágrimas que acumularam nos olhos por conta das risadas e se arrumou de modo mais confortável no sofá.
- acho que prefiro te mostrar minhas letras agora, essa em específico tem uma melodia que fiz quando estava no tédio - levantei para pegar o violão que ficava pendurado perto da tevê.
