Cap14/Memórias p4

251 26 6
                                    


Depois que voltamos para aquela sala ficamos todos em silêncio. Nunca imaginei que Isadora fosse abandonar a filha desse jeito, nem mesmo depois de ver as cartas que ela deixou

_ Eu não acredito que isso aconteceu_ ouço alguém dizer

_ Ela é só uma criança amor_ Caroline fala com os olhos cheios de lágrimas

_ Eu sei, e é exatamente por isso que temos que encontrá-la logo_ digo a já abro uma outra porta

Vemos um carro passar por uma estrada e o acompanhamos em velocidade sobrenatural tentando ver algo que possibilite localiza-la. Dentro do carro é possível ver Maya, no banco do passageiro, Rodrigo, que está dirigindo, e uma criança que acho que é Lana, na cadeira de transporte, atrás. Maya e a criança estão rindo de algo que alguma delas disse quando Rodrigo diz

— Olhem aqui vocês duas, não quero saber de bagunça quando entrarmos em casa. Assim que chegarmos você, Alana, vai ir para o seu quarto, saberá qual é por uma placa na frente, e ficara lá ate segunda ordem, entendido?— ele fala tudo com uma voz rude que faz as meninas do carro pararem de rir e abaixarem a cabeça

— Está bem papá— a pequena responde e a Maya começa a diva gar até que eles param o carro em frente a uma casa

É possível ver o Rodrigo e a criança saindo do carro. O Rodrigo vai até o porta malas e pega uma deixando outras duas lá e berrando para que minha filha pegue as outras duas malas que sobraram e levá-las para o quarto

Ela vai até o quarto onde deia as malas e tenta dar uma olhada mas não tem nem mesmo tempo de olhar o próprio quarto e Rodrigo já a arrasta para o seu reclamando da demora

 — Ai, isto machuca pai— fala tentando soltar o cabelo do seu agarro, mas só é solta quando estão dentro do quarto e em uma brutalidade desnecessária

— Anda logo quero ter você com a minha porra na sua boca antes que um empregado chegue aqui e acabe com a minha privacidade— ele diz isso enquanto desabotoa sua calça e segura a cabeça dela em um aperto forte logo forçando ela a o enfiar na boca

Voltamos aquela sala e começo a ficar desesperado

_ Alguém conseguiu ver aonde caralhos eles estão?_ digo tentando me controlar

_ Eu eu vi uma placa_ o Kol se prontifica e nunca agradeci tanto por ter eel como irmão_ Eu que sei onde é o lugar, em Forks, uma cidade de Washington, é um lugar minúsculo eu já estive lá, se a gente for para lá e eles ainda tiverem lá a gente consegue achar elas

_ Bom ela na lembrança parecia ter sei lá 16, quase uns 17 anos, mas pelas datas das cartas o máximo que ela pode ter é 16 mesmo_ diz a Hope fazendo conta com as datas em que as cartas foram datadas_ Então deve ser isso mesmo, ela já aparece ser bem grande mas mesmo assim vamos entrar em mais uma porta, até porque eu não sei se a gente vai conseguir entrar mais do que uma, mas o lugar que a gente vai procurar é em Forks

Dessa vez Caroline abre a porta que fica do lado dela e nela conseguimos ver a Maya de uns 14 anos em seu quarto. Ela está tocando guitarra quando o Rodrigo entra porta adentro reclamando pelos cotovelos e pegando ela com toda a força a levando para o quarto dele. Eu não acredito que essa lembrança é sobre essa coisa, e se for, eu não sei como vou lidar. Só sei que eu não vou aguentar ver ela ser estuprada na minha frente se não puder fazer nada a respeito

— Pai calma, aí você tá me machucando pai— ela diz com cara de dor enquanto ele a joga na beira da cama fazendo ela bater a cabeça na beira da cama que é de madeira

— EU JÁ SEI O QUE VOCÊ FEZ, PODE PARAR DE FINGIR EU JÁ SEI O QUE VOCÊ É— ele grita assustando a todos e fazendo as mulheres da cena se encolherem enquanto a Maya continua igual

Meu Recomeço (Jasper Hale/Paul Lahote)Onde histórias criam vida. Descubra agora