O convite.

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Pov da Tamires

– Como você está?– Ela pergunta me dando um sorriso.

– Estou bem...Eu tenho que ir.

– Tami.– Olhei para a Portilho e não sabia,se ver ela por aqui,era bom,ou ruim.– Achei que você tinha morrido dentro do banheiro.

– O que houve?

– Nada,eu só vim atrás de você.

– Fernandes.– Diz Portilho abraçando ela e eu olho para a parede.– Quanto tempo mulher.

– Sim.

– E como anda as coisas?

– Corridas.– Diz Gabi se afastando e dando um sorriso.– Mas está tudo certo.

– Isso é bom.

– Vem,vamos falar com as meninas rapidinho,depois do que aconteceu entre vocês...– Ela olhou para a Gabi e depois pra mim.– Você deu uma afastada.

Portilho segura a mão da Gabi,me olha e fomos voltando para o bar. Caminhamos até a mesa aonde estava as meninas e a Portilho diz:

– Olha quem eu encontrei,quando estava atrás dessa criatura.

– Gabi,quanto tempo.– Diz Erika se aproximando e da um abraço nela.

– Como vai?

As outras meninas se aproximam dela,eu fico a olhando e escuto a voz da Erika:

– Alguém está mexida.

– Eu?– Olho pra ela.– Tá tudo bem.

– É sério?

– Sim Erika...Já faz quase seis anos,que tudo terminou e está tudo bem.

Ela dá um sorriso,passa a mão no meu ombro e o meu olhar encontra com o da Gabi.

– Tem certeza do que está dizendo?– Ela pergunta.– Eu acho que vocês deveriam conversar.

Eu desvio o olhar.

– Não,tudo o que houve,tem que ficar no seu devido lugar,no passado.

– Você acha mesmo?

– Eu vou pra casa,eu não deveria ter vindo pra começo de conversa.

– Eu posso pedir o carro da Gabi emprestado.

– Não,eu pego um Uber.

Sorriu pra ela.

– Me mande mensagem quando chegar.

– Pode deixar.

Saiu descrita,caminho até a porta e abro a mesma. Dei uma última olhada para a mesa, os nossos olhares se encontraram novamente e eu saiu do bar.

Peguei o meu celular na bolsa,entrei no aplicativo e chamei um carro de aplicativo.
...
Destranquei a porta,entrei e fechei a porta. Caminhei até o sofá,me sentei no mesmo e comecei a retira os meus saltos. Me joguei no sofá,coloquei a mão em baixo da cabeça e fiquei olhando pro teto.

Na mesma hora,o sorriso veio na minha mente,a voz e olhar.

Precisamos conversar?...Adeus.

– Não precisavamos ter amigos em comum também né.

Dia seguinte...

Entrei no gramado,pro treino e logo uma bola chega ao meu pé. Olhei para frente e vejo as meninas.

– A bola por favor.

Portilho pede,eu chuto a bola pra ela e escuto uma voz:

– Oi...

Eu Ainda Te Amo.Onde histórias criam vida. Descubra agora