Toda a sua pureza...

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— Não me levará para cama nem tão cedo. — Rose confronta arrancando um rosnado do capitão.

— Acha que sua atitude sentando no colo de Namjoon e rebolando nele foi algo bom?

— Não tenha nada contigo, ou muito menos devo algo ao senhor. Quero te lembrar que foi você que começou tudo isso, assim como poderia ter me libertado, mas me manteve presa naquele navio contra minha vontade! Agora se sente algo por mim, devo me comportar conforme aquilo que deseja?

— Então diga, diga que não sente nada por mim! — Rose iria abrir a boca, mas Jungkook a interrompe.— E espero que você saiba que se disser não, não a procurarei mais Rose e se desejar sua liberdade ao qual tanto anseia está em sua mão. Mas se dizer, se dizer que sim eu faço, eu farei de tudo para ser feliz...

Em todos os sentidos Rose nunca pensou em ouvir palavras tão doces daquele homem que a dias atrás era tão frio e cruel que dava até medo em olhar para seus olhos, mas agora dava para sentir que Rose mesmo inconscientemente o mudou para melhor. E porra! Ele deveria parar de olhá-la assim, deveria parar de encarar tantos os seus lábios e seu corpo, como se caso tivesse a oportunidade a foderia sem dó. E sim, não havia como dizer não e voltar para Namjoon, não havia como mais negar sua feição pelo o capitão, e por mais que Rose odiasse admitir, não havia saídas.

— Eu sinto, eu sinto muito por você...

E aquilo foi o estopim para que o capitão perdesse o juízo.

— Eu também Rose, eu também sinto, tanto... — seu suave sussurro necessitado foi mais uma confirmação daquele desejo que queimava no capitão.

E era óbvio, as coisas não podiam acabar daquele jeito. Por essa razão foi rápido em prender Rose com mais força contra seu corpo, foi rápido em deslizar aquelas mãos sobre cada cantinho de sua cintura a prendendo como se fosse toda sua, e por céus! O arfar suave que ela soltou já deixava o capitão duro como pedra e sedento para que algum dia estivesse a agarrando assim, só que inteiramente nua.

O capitão tinha ciência que hoje talvez não aconteceria nada que não seja mãos bobas e beijos regados de desejo, todavia sentia que aquilo não duraria muito, pois a tensão sexual que invadia ambos era indescritível, e agora para piorar a situação, Jungkook ao menos provou aquela boca.

Aquela boca tão carnuda e avermelhada devido a tintura em seus lábios, aquela boca que sabia que o daria tanto prazer a ponto de imaginar Rose se engasgando com seu próprio pau, e puta merda! Ela respirava de um jeito tão descompassado que poderia perceber aqueles deliciosos seios subindo e descendo conforme sua respiração.

Poderia notar o jeito de como suas bochechas estavam coradas, mas ainda sim, permanecia linda,.

— Eu nunca beijei capitão... — Rose sabia que ele faria isso, mas antes de tudo precisava também ser transparente. — Nunca senti um toque de nenhum homem sobre meu corpo, e ao menos sei como o dar prazer... — puta que pariu...

— Você não precisa se preocupar com isso Rose... — um gemido escapa dos lábios dela ao sentir o quão o capitão estava duro. — Eu mesmo irei arrancar toda a sua pureza...

Jeon também não ajudava com o modo que seu polegar tocou naqueles lábios, não ajudava com o modo de como se esfregava sem vergonha alguma contra sua mulher e porra! Agora ele poderia dizer que ela era totalmente sua, que toda aquela mulher era dele.

— Abra a boquinha... — o capitão pediu. — Abra...

Jungkook não queria iniciar aquele beijo com selares, ou muito menos desejava ser gentil. Jungkook ardia por aquela mulher como nunca, e agora tendo toda a permissão do mundo para a tocar, não perderia um minuto sequer. Por isso vendo o jeito que Rose timidamente abriu sua boca ainda com os olhos atentos a do capitão, foi rápido em se aproximar, foi rápido em enfiar sua língua contra aquela cavidade pequena, entrelaçando de um modo a qual Rose deveria seguir seus movimentos, e puta merda!

Era quente! Quente demais, e aquele gosto tão delicioso deixava o capitão ainda mais sedento por aquela mulher que de maneira tímida estava começando a entender como se beijava, estava começando a seguir os movimentos as quais deixava tudo a própria perdição de Jungkook.

E por céus! Era bom, era bom demais beijar os lábios do capitão, sentir aquela língua, aquela respiração e aquele calor subir o corpo de Rose. O modo de como tocava ou simplesmente o jeito que a prendia com possessividade poderia a deixar mole. E para piorar o capitão explorava tudo, como se nunca tivesse dado um beijo na vida, e o jeito que as linguas dançavam de um modo tão obsceno era ainda pior.

Jeon estava viciado naquela boca, assim como tinha a noção que poderia perder o juízo a qualquer segundo quase rasgando aquela roupa que Rose usava, e a devorando ali mesmo.

A batida da música ainda continuava predominando o local, enquanto os lábios do capitão de maneira nenhuma desejava se afastar da boca de Rose, e sim ficar o mais próximo possível, experimentando cada pedacinho existente ali. Porém, ela precisava de ar, e o capitão entendia aquilo quando Rose colocava as mãos em seus ombros dando uma certa afastada para se recompor, mas aquilo nunca seria o motivo de Jungkook parar o beijo. Pois de maneira nada inocente ousou em morder aqueles lábios, ousou em afastar um pouco apenas para que descesse por aquele pescoço, afim que explorasse toda a região com beijos e mordidas.

Aquela pele era tão morena que Jeon sentia que poderia está devorando um chocolate, e ao mesmo tempo adorando o sabor de como poderia tudo ficar tão quente. O capitão literalmente estava pingando por Rose, e aquela filha da puta o deixava tão excitado e sensível que sabia o prejuízo que seria se afastar daquele calor, se afastar daquela pegação tão deliciosa renderia em uma masturbação intensa.

— Você quer que eu a devore Rose? Eu posso fazer isso, posso muito bem... — aquele capitão literalmente a tirava do sério. — Eu poderia comer em qualquer lugar e rasgar esse vestido que parece ser tão fácil de tirar...— por céus.

— Só um beijo, só um beijo está bom... — Rose se sentia como se tivesse exagerado no álcool, no entanto nem álcool tinha bebido, e sabia que aquilo tudo era por causa dos efeitos de Jeon Jungkook.

Em compensação, sua pequena resposta fez o capitão soltar uma risada, mas ainda sim não saiu de perto de Rose e muito menos queria que aquilo acontecesse. Jeon estava viciado no calor daquele corpo, no cheiro que emanava e no modo de como seus belos seios subiam e desciam, pareciam ser tão duros, tão bons de se apertar que desejou toca-los, assim como todo aquele corpo.

— Foi apenas um beijo Rose, isso não é nada do que eu desejo fazer com você... — ah! E Rose tinha a noção daquilo.

— Eu preciso respirar um pouco capitão... — sua respiração ainda estava descompassada. — Jungkook por favor... — aquela voz saiu tão necessitada que Jeon teve que soltar, teve que simplesmente se afastar de Rose soltando um rosnado nada agradável, aliás não era isso que ele queria, não era isso que desejava.

— Aonde vai Rose? — a pergunta do capitão já a fez estremecer pelo o modo que estava começando a se distanciar. — Está fugindo por que? Está excitada? — as bochechas da pobre mulher coraram ao ouvir tal comentário, comprovando que mais uma vez o capitão estava certo. — Podemos resolver isso em vez de fugir, você pode abrir suas pernas e deixar que eu faço o resto... — e mesmo com aquilo Rose ainda se afastava.

— Eu o vejo depois capitão... — foi a única coisa que disse antes de desaparecer dos olhos de Jungkook que naquele instante deu uma suave risada, pois sabia que o beijo tinha mexido com ela, e mexido muito.

Toda Sua (Jeon Jungkook) Onde histórias criam vida. Descubra agora