𝘾𝙝𝙖𝙥𝙩𝙚𝙧 𝙎𝙞𝙭

710 64 86
                                    

o que ele queria dizer com "mas espero que sim?" Essa fala dele ficou martelando sem parar na minha mente, meus pensamentos foram a loucura e um formigando no meio das minhas pernas começou a me incomodar, mas que porra!

é uma sensação que eu nunca havia sentido antes, o formigamento e é como se algo mexesse na minha barriga como se houvesse borboletas dentro. Que merda! Preciso tirar esses pensamentos de mim e agora!

mordo meus lábios nervosa com toda a tensão que eu estava sentindo e desvio o olhar do meu sogro. Eu sentia o olhar dele queimando em todo meu corpo, vez ou outra ele fazia a mesma mania de passar o polegar no lábio inferior e me encarava como se eu fosse uma presa prestes a ser capturada por seu predador.

–– vem, vamos tomar algo - movimentou a cabeça pra direção da cozinha e seguiu até lá. Pensei se iria ou não, mas por fim acabei cedendo e seguindo ele.

entramos na cozinha e eu me sentei no banco do balcão, fiquei observando pegar dois copos no armário e colocar em minha frente.

–– a Srta. Bebe? - se apoiou no balcão e me encarou

–– não sou tão acostumada assim, só bebo com meus pais. - contei

–– certo - sorriu ladino, caminhou até a enorme geladeira que está farta de comida e bebidas, tirou de lá uma garrafa de refrigerante e abriu colocando no meu copo.

–– o que é isso? - o olho sem acreditar

–– refrigerante, não tá óbvio? - debochou

–– isso eu sei, mas por que está me dando refrigerante e enchendo seu copo com whisky? - levanto a sobrancelha incrédula, o senhor Kaulitz apenas me deu uma breve olhada antes de pegar o whisky e encher o copo.

–– você não deveria beber, aliás não está na idade certa pra isso - disse

–– minha idade não condiz com nada, Sr. Kaulitz. Já disse - reviro os olhos, pego o copo de whisky e tomo um pouco. Tom me observou virando o copo da bebida e logo em seguida faço uma careta.

–– por isso que não deveria beber - tomou o copo da minha mão e encheu novamente. –– fica no seu refrizinho aí - debochou novamente

–– esse seu deboche me irrita - disparo sem perceber. –– desculpe - sinto meu rosto esquentando e coloco a mão. O Kaulitz ficou sério e cruzou os braços me encarando nos olhos, custei a não desviar o olhar mais foi impossível já que os olhares dele pareciam penetrar minha alma.

peguei copo tomando logo o líquido com gás e desviei meu olhar, mordo meu lábio por puro nervosismo e aperto minha mão uma contra a outra.

Tom jogou a cabeça para o lado me olhando de forma que eu não sabia como explicar, sentir minha intimidade molhada com alguma coisa que eu não sabia o que era. Passei a movimentar meu pé de um lado para o outro quando ele deu a volta se aproximando de mim e tomando o líquido com álcool.

–– lhe deixo tão nervosa assim, Srta. Amélie? - fico surpresa com a pergunta.

–– c-como assim? - droga Amélie, não gagueja!

–– suas bochechas ruboriza toda vez que me aproximo ou quando lhe olho por certo período de tempo. - se aproximou mais, apoiou o braço direito no balcão e abaixou-se um pouco.

–– não fico nervosa - droga, droga, droga!  Como ele descobriu? –– é coisa da sua cabeça

–– não é, e a Srta sabe muito bem - sorriu cínico

–– pode me chamar apenas de Amélie, não precise ser tão formal assim - reviro os olhos sem perceber.

o olhar dele desceu para meus lábios assim que eu os umedeci com minha saliva e por impulso acabei os mordendo de forma provocativa.

𝗦𝗼𝗯 𝗗𝗲𝘀𝗲𝗷𝗼  • | TOM KAULITZ Onde histórias criam vida. Descubra agora